fbpx

Coluna Vitor Vogas

Jack Rocha: “PT não veta ninguém e não pode ser vetado por ninguém”

Segundo deputada, ES é o único estado do Sul ou Sudeste que pode eleger dois senadores do campo progressista: Contarato e Casagrande

Publicado

em

A deputada federal Jack Rocha é a presidente estadual do PT

A deputada federal Jack Rocha é a presidente estadual do PT

Hit the road, Jack! Enquanto se preparava para pegar a estrada, na tarde da última sexta-feira (30), a deputada federal Jack Rocha atendeu a coluna e deu a entrevista abaixo. No sábado (31), ela teve, em São Gabriel da Palha e São Mateus, os primeiros debates com o deputado estadual João Coser, seu adversário na eleição à presidência estadual do Partido dos Trabalhadores (PT). No dia 6 de julho, filiados do PT em todo o Espírito Santo terão direito a voto, no chamado Processo de Eleição Direta (PED).

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

Atual presidente estadual, Jack ocupa o cargo desde 2020 e é candidata à reeleição, representando a sua corrente, a Construindo um Novo Brasil (CNB). Todas as outras correntes internas estão unidas na candidatura de Coser. A deputada, porém, apresenta outros trunfos na entrevista. O maior deles: o apoio do presidente Lula (PT), o qual ela afirma ter.

Receba as notícias da coluna no grupo de Whatsapp do Vítor Vogas.

Como atual ocupante do cargo, Jack também expõe o que avalia que o PT deve fazer nas eleições gerais de 2026 no Espírito Santo. Segundo ela, a prioridade é a reeleição de Lula. Além disso, o partido quer reeleger o senador Fabiano Contarato. Quanto à corrida ao Palácio Anchieta, ela defende, a princípio – sem citar um nome –, que o PT apresente uma pré-candidatura a governador. Mas faz algumas ponderações e ressalvas importantes.

“É claro que o PT, individualmente, quer ter candidato a governador, e eu pessoalmente gostaria que o PT tivesse candidatura própria. Mas não se ganha eleição sozinho nem se governa sozinho, e o Lula sabe disso”, diz a dirigente petista. “Somos indivíduos separados no contexto da geopolítica nacional e estadual? Não”, pergunta e responde, retoricamente, em outra passagem.

O ponto-chave é o seguinte: Lula e o PT estão priorizando a eleição de senadores do partido e de aliados, dentro do campo progressista, em 2026, para conter o avanço da extrema-direita bolsonarista no Senado. Dos sete estados das regiões Sul e Sudeste, o Espírito Santo é o único em que o PT vislumbra chances reais de eleição de um senador de esquerda (Contarato) e um de centro-esquerda (Casagrande).

O que fica implícito no discurso de Jack Rocha: o PT pode lançar um pré-candidato a governador para ganhar musculatura na mesa de negociação sobre as disputas majoritárias no Espírito Santo – papel cumprido, por exemplo, por Contarato em 2022.

Mas o “desejo individual” do PT de enfim voltar a lançar candidato a governador no ES pode ser adiado novamente se o partido, em suas instâncias decisórias, concluir que é mais importante, estrategicamente, reeditar a aliança estadual com o PSB e apoiar a eleição de Casagrande ao Senado, ao lado de Contarato, para fazer dois senadores progressistas numa mesma coligação. Nesse caso, o PT poderá retirar a pré-candidatura a governador, entrar na coligação montada por Casagrande e até apoiar o candidato ao Governo do Estado a ser lançado por ele. Como contrapartida, é claro, pleiteará o apoio de Casagrande e seu grupo a Contarato.

O que Jack Rocha não quer e não aceita é que o PT seja jogado para escanteio e vetado por quem quer que seja nessa mesa de negociação que tem Casagrande sentado à cabeceira.

“Nesse jogo político em que surgem tantas lideranças e tantos movimentos de pré-candidatura, falta considerar o PT na mesa. O PT tem tamanho, tem o presidente da República e às vezes é tratado como se não tivesse esse tamanho e a sua importância na história capixaba. O PT tem uma contribuição neste Estado e precisa ser visto como tal. […] O que não podemos aceitar é o isolamento do partido. […] É preciso considerar o PT na mesa pela importância que o partido tem. […] A política grande não tem que ter veto.”

> Cordel Político: a Corrida de Arnaldinho para ser Candidato a Governador

Leia abaixo a entrevista completa.

Por que a senhora é candidata à reeleição à presidência estadual do PT?

Sou candidata não por um desejo individual. Conversei muito com a direção nacional. Conversei muito com a Gleisi Hoffmann. Temos uma relação muito profunda, de reciprocidade. Sou candidata por conta da necessidade de reafirmar este compromisso, visto que a gestão atual do PT-ES, em relação à gestão passada, trouxe um resultado muito positivo para o partido no Espírito Santo. A direção nacional reconhece isso. Ampliamos o número de filiações. Em março de 2020, assumi a presidência estadual efetivamente. O partido tinha cerca de 25 mil filiados no Espírito Santo. Hoje temos mais de 40 mil. Isso reflete nosso esforço de organizar o partido.

Em 2020, levamos nosso candidato [Coser] para o segundo turno em Vitória. Elegemos deputados estaduais e federais em 2022. No mesmo ano, fizemos aqui a aliança com o PSB para garantir o apoio do PSB a Lula e uma frente ampliada para governar o Brasil. Além disso, há os trabalhos que temos desenvolvido no Espírito Santo depois da eleição de deputada. De 2023 para cá, foram mais de 23 ministros que estiveram no Espírito Santo, reafirmando a agenda liderada pelo presidente Lula nessa frente ampla. Vimos fazendo um trabalho de resistência e de diálogo com a base. Mesmo não ganhando nenhuma prefeitura em 2020, em 2021 reconstruímos diversas setoriais no PT: a de mulheres, a da juventude, a da igualdade racial… Em 2022 filiamos um senador da República [Contarato].

Podemos dizer que, se por um lado hoje não temos nenhuma prefeitura e temos um número menor de vereadores, por outro o PT sempre seguiu vivo e atuante, dialogando com as bases, e conseguimos amplificar isso. Sou candidata não apenas num processo de continuidade, mas pela confiança da direção nacional e de muitos diretórios municipais. Tenho o apoio da corrente majoritária do PT nacionalmente, a Construindo um Novo Brasil (CNB), que é a mesma da Gleisi, do Haddad, do Edinho Silva, do Alexandre Padilha e do próprio presidente Lula. Diria que o núcleo mais dirigente do partido e em torno do Lula está me apoiando.

E a senhora tem o apoio do próprio Lula?

Tive a oportunidade de conversar com ele sobre isso num almoço em que recebemos o presidente de Angola. Primeiro, informei a ele que trabalhei muito pela unidade do PT. Ele me disse uma coisa muito bacana: “Quem pensa grande faz coisas grandes também. Você está preparada para a disputa. Vá em frente”.

Isso equivale à preferência dele pela sua candidatura?

Equivale. Tenho o apoio do Lula. Até porque temos estreitado essa relação, e ele confia numa geração de dirigentes do partido que ele sabe que tem muita inspiração no trabalho dele. Sou da primeira geração de cotas da direção nacional. Em 2013, entrei no Diretório Nacional por cota, como jovem, mulher e negra. Eu já fazia parte do Diretório Estadual.

Como a senhora avalia a decisão do deputado João Coser e da corrente dele, a Alternativa Socialista, de se aliar ao campo Pra Voltar a Sonhar e lançar candidatura própria, em vez de reeditar a aliança com a senhora e com a CNB no Espírito Santo?

Primeiro, a disputa interna no PT é natural e salutar. Cada momento traz uma conjuntura. E, nesta conjuntura, nós fizemos todo o esforço para dialogar com todas as frentes e tendências. E isso foi muito importante porque esse resultado a gente não constrói sozinho. Para trazer resultados para o PT, eu optei por fazer uma gestão compartilhada e com equidade. Não era uma presidência de exercício de maioria e sim de busca de consenso progressivo. Isso foi algo desafiador e diferente, uma vez que não decidíamos nada por voto e sim por convencimento. Então tenho muita tranquilidade em dizer que a escolha do grupo e até pessoal dele diz mais sobre o movimento que eles fazem do que sobre os resultados da atual gestão do PT.

Foi deslealdade? Quebra de acordo?

Não. Primeiro que eles têm o direito de se movimentarem. São correntes independentes. Eles sempre tiveram mais essa relação. Aqui no Espírito Santo, a CNB não tem uma relação de exercício de mandatos parlamentares, está muito mais nos movimentos sociais, no dia a dia da base do que nas gestões de prefeituras ou até mesmo em mandatos. Com minha eleição em 2022, é a primeira vez que a CNB tem mandato de deputada ou deputado federal no Espírito Santo. Isso faz com que haja um movimento, não por conta do resultado do PED, mas por conta das próprias tradições do partido.

Seus adversários na disputa interna argumentam que, se a senhora se reeleger, ficará na presidência estadual até 2029, totalizando uma década no cargo, o que seria tempo demais e perpetuação no poder. Como responde a isso?

Primeiro que esse é o calendário do PED. O mandato hoje tem quatro anos. A minha eleição foi em 2019, e assumi em 2020. O PED seria em 2023. Mas o próprio Lula opinou que preferia que não houvesse uma disputa interna em 2023. Preferia deixar para 2025, até para preparar o partido para as eleições municipais de 2024. Então, essa escolha não foi minha e sim da direção nacional. Certamente, se o PED tivesse sido em 2023, eu teria disputado. Há uma discussão necessária, que precisamos fazer dentro do partido, sobre transição geracional e sobre o fortalecimento de uma formação que priorize uma comunicação dentro do partido. O PT tem 45 anos. E eu tenho só esses quatro anos e alguns meses à frente da presidência [na verdade, cinco anos e alguns meses]. O que seria “ficar por muito tempo” quando falamos da primeira mulher negra a presidir o PT no Espírito Santo nestes 45 anos? Essa eleição diz muito sobre os rumos políticos do PT. O partido precisa se renovar. Neste momento o que temos é uma disputa real de ideias, de escuta, de questionar o PT sobre qual é a nossa agenda para os próximos 10, 20, 30 anos…

O que realmente está em jogo nessa sua disputa com João Coser?

Primeiro que não é uma disputa do ponto de vista geracional, mas é uma transição. Há uma transição geracional acontecendo. Os mandatos assumidos recentemente pelos nossos companheiros e companheiras no país têm essa característica, e precisamos dialogar com isso. É preciso ter investimento em formação de novos líderes. Não há um conflito de agenda porque o PT também se pauta por esse princípio. O que estamos dizendo é que, no Espírito Santo, precisamos formar novos líderes. Valorizar as pessoas que trazem a tradições, as raízes, a vanguarda, mas também buscar ter a juventude, as mulheres, o movimento negro, os empreendedores… Estamos diante de um novo mundo do trabalho. Precisamos saber quem são esses novos trabalhadores. Será que eles terão identidade e sintonia com a nossa agenda como os sindicalistas tiveram nos anos 1980? Então precisamos resgatar nossa cultura, mas também nos abrir para um novo debate diante de um mundo em constante transformação.

Em outras palavras, o PT precisa se atualizar?

Eu diria que o PT precisa se conectar, pois somos um partido atualizado. Somos um partido atual que consegue dar respostas em momentos de adversidade. Tivemos pioneirismo no Orçamento Participativo, no Samu, no PAC, no Minha Casa Minha Vida, no Luz para Todos, entre tantos outros exemplos. Pensar projetos estruturantes e dar perenidade para que sejam de longo prazo é ser um partido atualizado. Mas eu diria que a gente precisa se conectar e humanizar a política. A palavra é conexão. Por exemplo, a reforma trabalhista e a da Previdência, a uberização, as novas formas de exploração e precarização do trabalho… Tudo isso tem gerado uma série de consequências. Precisamos estar atentos a essa agenda dos novos trabalhadores e nos focar na qualidade dos empregos que estamos gerando. Conectar a ação nos espaços institucionais com as demandas da base do partido.

Aliados de João Coser afirmam que, no último PED, em 2019, foi firmado um acordo de alternância entre a corrente dele, a Alternativa Socialista, e a sua, a CNB. A corrente de Coser apoiou a senhora, mas sua corrente deveria apoiá-lo na eleição interna seguinte. Isso procede?

Não procede. Na verdade, foi a CNB que chancelou o peso político para dar a vitória ao João Coser [contra Givaldo Vieira] no PED de 2017. Foi a CNB que chancelou e deu peso à eleição da vereadora da Capital [Karla Coser, em 2020] e que deu apoio à candidatura do deputado João Coser a prefeito da Capital novamente em 2024. Minha candidatura agora não foi um processo de cima para baixo. Foi tudo dialogado e perguntado. A CNB reafirma o movimento de me colocar como candidata porque não só a corrente mas a grande maioria dos filiados e filiadas têm o sentido de coerência política neste momento.

E se a senhora se reeleger para a presidência? Na sua avaliação, qual deverá ser a prioridade do PT no Espírito Santo para as eleições gerais de 2026? É a reeleição do senador Contarato?

Primeiro, eu colocaria que nossa prioridade máxima é reeleger o Lula. Sem a eleição do Lula em 2022, não estaríamos construindo uma série de políticas e programas que têm impacto no Espírito Santo. Em nosso estado, a indústria está crescendo 4% acima da média nacional. Mas temos o contraponto de ser o estado com a maior desigualdade salarial no país. Então há correções que precisamos fazer. Ter um mandato no Senado é muito importante porque o Congresso virou palco da discussão não só de implantação de um “novo parlamentarismo”, mas também da sustentação da democracia, que passa por esses espaços. O Senado e a Câmara têm papel fundamental na estabilidade institucional e democrática.

Dito isso, o meu desejo é que o PT tenha candidatura a governador do Espírito Santo, mas o cenário de 2026 coloca para nós um desafio. Existe uma frente de extrema-direita que está se formando para chegar ao Senado. E teremos uma disputa para a Presidência e para o Senado na qual os estados das regiões Sul e Sudeste são considerados mais conservadores. Se você olhar para esses setes estados, o único governador que tem um posicionamento mais progressista é Renato Casagrande. Em 2022, muito sabiamente, tomamos a decisão de fazer essa aliança aqui no campo progressista porque não poderíamos deixar o Espírito Santo ser governado pela extrema-direita. Tivemos essa responsabilidade. Agora, trazendo para 2026, nos sete estados do Sul e do Sudeste, o Espírito Santo é o único que tem a possibilidade real de fazer um senador de centro e um de esquerda. No Rio de Janeiro, por exemplo, os senadores eleitos poderão ser o Cláudio Castro [de direita] e a Benedita da Silva [do PT]. Agora, no Espírito Santo, a gente pode ter o senador Fabiano Contarato e ter, de repente, Renato Casagrande. Isso conta muito quando o Lula olha para esse cenário. O desafio do PT e do presidente Lula é olhar para esse cenário e priorizar as eleições para essas Casas. Então tudo isso será analisado. É claro que o PT, individualmente, quer ter candidato a governador, e eu pessoalmente gostaria que o PT tivesse candidatura própria. Mas não se ganha eleição sozinho nem se governa sozinho, e o Lula sabe disso.

Então, o desejo individual do PT de enfim voltar a lançar candidato a governador no ES pode ser adiado novamente se o partido, em suas instâncias decisórias, concluir que é mais importante, estrategicamente, reeditar a aliança estadual com o PSB e apoiar a eleição de Casagrande ao Senado, ao lado de Contarato, para fazer dois senadores progressistas, como a senhora disse? Nesse caso, o PT pode desistir de lançar candidato a governador, entrar na coligação montada por Casagrande e até apoiar o candidato ao Governo do Estado a ser lançado por ele?

Somos indivíduos separados no contexto da geopolítica nacional e estadual? Não. Então, nesse contexto, temos que apresentar a nossa pré-candidatura a governador e dialogar com todas as forças que compõem a frente ampla liderada pelo presidente Lula até que essa mesa consiga construir um projeto para o Espírito Santo que seja o projeto que desejamos para o Estado para os próximos 20, 30 anos.

E quem seria esse pré-candidato? O deputado Helder Salomão?

Esse tema vai passar por uma estratégia maior. O debate não será de nomes. O PT tem bons nomes, preparados para essa missão, mas eu não cravaria nomes. Cravaria a necessidade de apresentarmos nomes para discutir com a militância.

A senhora defende a reedição da aliança com o grupo liderado pelo governador Renato Casagrande? Mesmo se o candidato a governador por esse grupo for um candidato mais de direita ou de centro-direita?

Defendo que a gente converse e que a gente possa ser essa alternativa para Casagrande. Vale a pena colocar o PT na mesa. Nesse jogo político em que surgem tantas lideranças e tantos movimentos de pré-candidatura, falta considerar o PT na mesa. O PT tem tamanho, tem o presidente da República e às vezes é tratado como se não tivesse esse tamanho e a sua importância na história capixaba. O PT tem uma contribuição neste Estado e precisa ser visto como tal. O PT já deu o vice-governador de Casagrande [Givaldo Vieira, de 2011 a 2014], já deu a suplente dele no Senado [Maria Rita Esgário, em 2006]. Participamos do governo Casagrande. Participamos dos governos de Paulo Hartung. O que não podemos aceitar é o isolamento do partido. Vou lutar para que o PT seja considerado do ponto de vista da opinião pública, por aquilo que estamos fazendo. Quero muito lutar para que tenhamos voz nessa mesa em que será discutida a sucessão do governador. E por que não o Casagrande e o bloco que está com ele apoiar um candidato do PT? É preciso considerar o PT na mesa pela importância que o partido tem.

E se o candidato de Casagrande for Ricardo Ferraço? O PT pode apoiá-lo?

A política grande não tem que ter veto. O Ricardo é o atual vice-governador, inclusive com o apoio do PT. Em 2022, nós fizemos campanha para Casagrande sabendo que o Ricardo era o vice. As posições individuais e tudo mais são questões que precisam ser dialogadas no momento que estiver sacramentado o projeto. O governador o tem considerado como uma alternativa, e hoje ele é um dos preferidos, até porque ele é vice-governador. Então vejo que a política do Espírito Santo possa se abrir para que outros nomes se coloquem. E, nesse sentido, o PT tem a sua candidatura a apresentar também, não do ponto de vista personalista. O PT tem projeto. Na política, a gente não pode ter veto.

Então, do mesmo modo que o PT não quer vetar ninguém, muito menos Ricardo, o partido também não quer ser vetado por ninguém nessa mesa de negociação?

Exatamente.

LEIA TAMBÉM

> Euclério: “Ricardo é o futuro governador do Espírito Santo”

> OAB-ES aprova mudanças na votação do Quinto Constitucional: veja o que muda

> Arnaldinho começa a rodar o ES e tem novo flerte com articulador de Pazolini

> Algo importante está acontecendo no front da segurança pública no ES

> Arnaldinho se pôs em perigo e precisa erguer nova Ponte da Madalena (para si mesmo)