Quem é a favorita para ser candidata a vice de João Coser em Vitória

Priscila Manso é muito cotada para ser a vice de Coser. Reprodução Facebook

O deputado estadual João Coser (PT) já tem em mente quem será a sua candidata a vice-prefeita na eleição à Prefeitura de Vitória. O petista ainda não deu o nome nem chegou a anunciar sua escolhida como companheira de chapa. Mas podemos afirmar aqui que há um nome muito provável: a favorita para ocupar o posto, completando a chapa de Coser, é a presidente municipal do Partido Verde (PV), Priscila Manso.

Embora não tenha antecipado o nome, o próprio Coser declarou já ter escolhido sua candidata a vice. A declaração foi dada à imprensa pelo ex-prefeito ao chegar à convenção da Federação Brasil da Esperança (Fe Brasil) em Vitória, na manhã do último sábado (3), ao lado da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Além do PT, a Fe Brasil é formada pelo PV e pelo PCdoB. Na convenção, a candidatura de Coser a prefeito da Capital foi oficialmente aprovada.

Coser chegou a descrever sua futura companheira de chapa, citando algumas das suas características. Todas as pistas “batem” com o perfil de Priscila Rodrigues Manso:

“Temos um nome alternativo. Não vamos anunciar hoje. É uma mulher de luta, corajosa, pra nos ajudar nessa empreitada. É mediana de idade, tem consciência política, pode contribuir no debate do ponto de vista de desenvolvimento social, econômico, ambiental. É uma vice qualificada”, afirmou Coser, no sábado.

Priscila trabalha há muitos anos na área de marketing digital. Já foi servidora da Prefeitura de Vitória, mas deixou o cargo há alguns anos, para ir viver no exterior. Morou por algum tempo na Espanha. É um quadro orgânico do PV, partido no qual milita há muito tempo. Segundo fontes da coluna, ela tem militância real, sendo considerada bem atuante no dia a dia do partido.

A presidente do PV em Vitória milita em causas ligadas à comunidade LGBTQIA+ e, destacadamente, a questões ambientais, uma das bandeiras mais fortes do partido aliado ao PT e ao PCdoB na Fe Brasil.

Coser vai tentar voltar à Prefeitura de Vitória à frente de uma coligação de esquerda formada também pelo PDT, além dos três partidos integrantes da Fe Brasil.

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GIRO ELEITORAL

Neste último fim de semana, o último do prazo legal para partidos e federações realizarem suas convenções municipais, tivemos algumas confirmações e anúncios importantes.

Vamos ao nosso giro, começando pelo interior e nos detendo na Grande Vitória.

Aposta ganha pela coluna: Meneguelli não será mesmo candidato a prefeito

O leitor encontrou aqui, no dia 18 de julho, a seguinte publicação: “Por que aposto que Sergio Meneguelli não será candidato a prefeito de Colatina? Os motivos foram todos expostos. E o fato agora se confirmou.

Nesse domingo (4), o Republicanos, partido de Meneguelli, realizou sua convenção em Colatina. E confirmou, oficialmente, que não terá candidato a prefeito da cidade. Em vez disso, o Republicanos se coligará com o PSD, partido de Renzo Vasconcelos, e apoiará a candidatura a prefeito do ex-deputado estadual.

Audifax se lança com o apoio de Manato

Na manhã de sábado (3), o ex-prefeito da Serra Audifax Barcelos teve sua candidatura confirmada na convenção municipal do seu partido, o Progressistas (PP). O presidente estadual do PP, Josias da Vitória, prestigiou a convenção.

Audifax tentará voltar à Prefeitura da Serra na cabeça de uma coligação também formada por dois partidos pequenos: o Avante e o Agir. São esses os aliados, por ora. O ex-prefeito também tem o apoio do ex-deputado federal Carlos Manato (PL), apoiado por ele no 2º turno da eleição a governador em 2022.

O PL de Manato tem candidato próprio a prefeito da Serra: o vereador Igor Elson.

Ramalho apresenta sua vice

Enquanto isso, também na manhã de sábado (3), o Coronel Alexandre Ramalho teve a candidatura a prefeito de Vila Velha aprovada na convenção municipal do PL. Ao lado do senador Magno Malta e do deputado federal Gilvan da Federal, o ex-secretário estadual de Segurança Pública anunciou sua candidata a vice-prefeita. Será a enfermeira Laryssa Rodrigues, também filiada ao PL, em uma chapa puro-sangue.

Laryssa Rodrigues com Alexandre Ramalho. Foto: assessoria de Ramalho

Roberto Carlos e Célia homologados

No domingo (4) de manhã, a Fe Brasil homologou seus candidatos às prefeituras da Serra e de Cariacica, com os respectivos vices.

Na Serra, o ex-deputado estadual Roberto Carlos será candidato a prefeito pelo PT. Sua vice será a servidora pública federal Cida Alves (PCdoB), que trabalha no Hucam. A Fe Brasil não tem partidos aliados na Serra. Virá sem coligação.

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Simultaneamente, na Câmara de Cariacica, a educadora Célia Tavares (PT) teve a candidatura a prefeita (aleluia!) aprovada na convenção municipal da Fe Brasil. Em uma situação anômala, os dirigentes locais e candidatos a vereador de PV e PCdoB apoiam a reeleição do prefeito Euclério Sampaio (MDB).

Célia foi secretária municipal de Educação durante todo o governo de Helder Salomão (PT), de 2005 a 2012, e tem no hoje deputado federal o seu padrinho político e maior apoiador.

O vice dela também foi confirmado. Será o assistente social Hudson Vassoler (PSol).

Das quatro maiores cidades da Grande Vitória, Cariacica é a única onde as duas federações de esquerda (a Fe Brasil e a formada por PSol e Rede) estarão juntas no 1º turno.

Possível abraço de azarões em Vitória

Nesta segunda-feira (5), último dia do prazo legal para realização das convenções, o pequeno Avante realizará sua convenção em Vitória. A expectativa é que os dois maiores azarões na disputa pelo cargo de prefeito se juntem em uma só chapa: o empresário Du da Kawazaki (já no Avante) e o Coronel Wagner Borges (ainda sem partido), como candidatos a prefeito e a vice.

Finalmente, na noite desta segunda, aos 48 minutos do 2º tempo do prazo legal, o PDT da Serra promoverá a sua tão aguardada convenção. Embora haja até o fim aquele percentual pequeno de chances de que Sergio Vidigal (PDT) assuma a candidatura à reeleição, a aposta da coluna é que Weverson Meireles, do mesmo partido, será confirmado como o candidato apoiado pelo atual prefeito, pelas razões aqui esmiuçadas.

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Quem vai ficar com o PSDB na Serra?

Na Serra, até o momento, o aliado mais cobiçado e cortejado pelos candidatos a prefeito é o PSDB. A sigla é comandada no Espírito Santo pelo deputado estadual Vandinho Leite, que tem reduto político na cidade.

Na convenção do PSDB da Serra, três pré-candidatos a prefeito marcaram presença: Weverson, Audifax e o deputado estadual Pablo Muribeca (Republicanos).

Na convenção do PSDB na Serra, Audifax Barcelos, Pablo Muribeca e Weverson Meireles discursaram ao lado de Vandinho Leite (04/08/2024). Crédito: Jornal Tempo Novo

Na ata da convenção, ficou aprovada a delegação de poderes para a Executiva do PSDB na Serra decidir sobre eleição majoritária (com quem o partido se coligará) até o limite do prazo para pedido de registro de candidaturas e coligações à Justiça Eleitoral, no dia 15 de agosto.

O PSDB também aprovou em ata a indicação de Nilza Cordeiro, servidora pública na área da saúde, como candidata a vice-prefeita pela sigla… Só não se sabe ainda candidata a vice de quem.

Com quem vai o PSD em Vitória?

Com relação à política de alianças, a grande dúvida remanescente em Vitória é para que lado irá o Partido Social Democrático (PSD). Na Capital, o partido é presidido pelo deputado estadual Fabrício Gandini, muito mais próximo do ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB).

No Espírito Santo, a sigla é presidida por Renzo Vasconcelos, que é, ao mesmo tempo, aliado do governador Renato Casagrande (PSB) – apoiador de Coser e Luiz Paulo na Capital – e também do Republicanos, partido do prefeito Lorenzo Pazolini.

Vale lembrar a segunda nota, lá em cima: Renzo acaba de garantir para si o apoio do Republicanos em sua candidatura a prefeito de Colatina.

Com quem vai o PRD no Estado inteiro?

Uma última grande dúvida, esta válida para o Espírito Santo inteiro, é em quais palanques ficará o Partido da Renovação Democrática (PRD). Até a semana passada, a sigla no Espírito Santo estava sob o comando indireto do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos (União Brasil), por intermédio de aliados.

Mas uma intervenção da direção nacional do PRD mudou o partido de mãos em território capixaba. Dissolveu o órgão diretivo controlado por aliados de Marcelo e passou a presidência estadual para o empresário Bruno Lourenço.

É possível que alianças do partido que já estavam definidas sejam revistas e refeitas.

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