Dia a dia
Advogados suspeitos de “pombo correio” são alvos de operação
Segundo as investigações os advogados fazima a comunicação entre criminosa que estão presos com outros integrantes de facções que estão em liberdade
O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO-CENTRAL), deu início, nesta quarta-feira (28/08), à fase ostensiva da “Operação Baeza”. A operação, que visa combater uma organização criminosa ativa em Viana e outras regiões da Grande Vitória, contou com o apoio do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES e da Polícia Militar do Espírito Santo.
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As investigações conduzidas pelo GAECO identificaram uma rede criminosa que atua no tráfico de drogas e outros crimes relacionados, operando de maneira organizada e contínua. As provas obtidas incluem registros de tráfico de entorpecentes, aquisição e porte de armas e munições, além do planejamento e execução de homicídios, todos orquestrados por líderes da organização que estão custodiados em unidades prisionais no Estado.
De acordo com as investigações, as lideranças criminosas, por meio de visitas de familiares e advogados, utilizaram indevidamente prerrogativas advocatícias para manter a comunicação com integrantes da organização que estão em liberdade. Esse aspecto foi fundamental para a continuidade das operações ilegais, destacando o envolvimento de dois advogados no esquema.
A operação teve como um dos principais objetivos o cumprimento de 32 mandados de busca e apreensão em Vila Velha, Cariacica, Vitória, Serra e Guarapari, incluindo os mandados relacionados aos dois advogados mencionados. A execução desses mandados foi monitorada por representantes da Comissão de Prerrogativas da OAB/ES, em conformidade com a decisão da 3ª Vara Criminal de Viana.
Durante as diligências, além dos objetos apreendidos, foi localizada uma pessoa que estava foragida e tinha um mandado de prisão em aberto. A operação envolveu a participação de diversas unidades da Polícia Militar, que atuaram diretamente nas buscas.
As investigações continuam sob sigilo judicial, enquanto as autoridades procuram desmantelar completamente a rede criminosa.
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