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Coluna Vitor Vogas

Após desistência de Majeski, Luiz Paulo pede apoio ao PDT, diz Fialho

Presidente do partido de Sergio Vidigal em Vitória recebeu nesta segunda o pré-candidato a prefeito pelo PSDB. Segundo ele, PDT está entre três nomes

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Luiz Paulo abraça Júnior Fialho (à esquerda) e Raiaq Roos, em encontro com dirigentes do PDT em Vitória. Foto: Júnior Fialho

Luiz Paulo abraça Júnior Fialho (à esquerda) e Raiaq Roos, em encontro com dirigentes do PDT em Vitória. Foto: Júnior Fialho

A decisão do ex-deputado estadual Sergio Majeski (PDT) de desistir da pré-candidatura desencadeou uma corrida à parte pelo apoio do PDT na maratona eleitoral rumo à Prefeitura de Vitória. Na tarde desta segunda-feira (10), Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) reuniu-se com o presidente do PDT na Capital, Júnior Fialho. Segundo o dirigente pedetista, o ex-prefeito pediu o apoio do partido à sua candidatura.

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Na eleição para prefeito de Vitória, Luiz Paulo lidera uma coligação de centro formada, por ora, por seis partidos aliados do governo de Renato Casagrande (PSB) no Estado: PSB, PSD, MDB, União Brasil e a Federação PSDB/Cidadania. O PDT também apoia a administração de Casagrande.

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Até a última quarta-feira (5), o partido do prefeito da Serra, Sergio Vidigal, tinha candidato próprio a prefeito de Vitória: Majeski. Nessa data, porém, em nota à imprensa, o ex-deputado anunciou sua desistência. Alegou que os dirigentes do PDT não ofereceram a ele a estrutura básica necessária para sustentação da pré-campanha e da campanha. Em entrevista a este espaço, relatou que Vidigal vinha ignorando seus contatos desde meados de abril.

Fialho, por sua vez, respondendo a Majeski também por meio de nota, rechaçou as acusações do ex-deputado. Afirmou que, desde a filiação de Majeski, só o próprio poderia retirar sua pré-candidatura. E foi, segundo Fialho, exatamente o que ocorreu.

Agora sem postulante a prefeito de Vitória, o PDT, segundo Fialho, tem três possíveis caminhos a seguir na Capital: apoiar Luiz Paulo, caminhar com o deputado estadual João Coser (PT) ou ficar com a deputada estadual Camila Valadão (PSol). “Com certeza vamos apoiar um desses três candidatos mais de centro-esquerda, campo ideológico do PDT.”

O mais rápido na iniciativa de abrir o diálogo com a direção do PDT foi Luiz Paulo. Mas, de acordo com Fialho, depois do recuo de Majeski, João Coser também já o procurou, por intermédio de uma assessora, pedindo o agendamento de conversa para também tratar das eleições em Vitória.

O encontro de Luiz Paulo com o dirigente municipal do PDT ocorreu na sede da Associação dos Investigadores da Polícia Civil (Assinpol), na Reta da Penha. Fialho também é dirigente da associação. Além dele, participou da conversa o 1º secretário do PDT em Vitória, Raiaq Roos.

Nesta segunda-feira (10), às 19 horas, os dirigentes do PDT na Capital têm reunião com os pré-candidatos do partido a vereador. Segundo Fialho, a sigla tem, ou pelo menos tinha, chapa completa para a Câmara Municipal de Vitória (com 22 pré-candidatos, sendo pelo menos sete mulheres). “Espero que ninguém desista por causa da decisão do Majeski.”

Ainda de acordo com o dirigente, uma das condições mais importantes para a escolha do candidato a ser apoiado pelo PDT é o compromisso de ajudar na campanha dos candidatos do partido a vereador. Além disso, na reunião da noite desta segunda-feira, o PDT vai aprovar uma “carta de intenções” a ser apresentada a Luiz Paulo, Coser e Camila.

Na carta, devem constar os 12 (número de urna do partido) pontos prioritários que, segundo ele, teriam constado no plano de governo que estava sendo formulado para Majeski. Entre esses pontos estão educação em tempo integral, mobilidade urbana e segurança pública. Para fazer sua escolha, o PDT quer dos três pré-candidatos o compromisso de incorporação de suas propostas no programa de governo.

Fialho afirma que Sergio Vidigal, prefeito de Vitória e principal líder do PDT no Espírito Santo, não vai interferir na decisão do Diretório Municipal. “A decisão do PDT em Vitória será tomada em Vitória.”


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