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Coluna Vitor Vogas

O Índice Casão de sucesso: as vitórias e as derrotas do governador

Saiba quais foram os candidatos a prefeito apoiados pessoalmente pelo governador que se deram bem ou mal nas urnas neste domingo… e o saldo político de Casagrande

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De frente: Casagrande e Euclério; de costas, Sergio Vidigal e Arnaldinho

Casagrande entre Euclério Sampaio, Arnaldinho Borgo e Sergio Vidigal

O governador Renato Casagrande (PSB) apoiou pessoalmente diversos candidatos a prefeito em municípios da Grande Vitória e do interior. Seu índice de sucesso nas urnas nestas eleições foi, na média, mais positivo que negativo. Mas ele também sofreu três derrotas bastante significativas: em Guarapari e em Colatina, onde colocou à prova o seu prestígio e, indiretamente, na cidade mais importante: a capital do Estado, Vitória.

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Casagrande apoiou explicitamente candidatos em três das quatro cidades capixabas que poderiam, tecnicamente, ter 2º turno: Vila Velha, Cariacica e Serra. Nos três municípios, participou de corpo presente de atos de campanha dos seus escolhidos.

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Em Vila Velha, o governador apoiou o prefeito Arnaldinho Borgo (Podemos), reeleito com folga neste domingo (6). Em Cariacica, ficou com o prefeito Euclério Sampaio (MDB), também reeleito com sobras. Os dois eram pule de dez. Na Serra, Casagrande entrou na campanha de Weverson Meireles (PDT), o candidato do prefeito Sergio Vidigal (PDT). Weverson passou para o 2º turno, surpreendentemente, em 1º lugar. Ponto para o governador.

Ainda na Região Metropolitana da Grande Vitória, Casagrande participou pessoalmente da campanha ao lado do atual prefeito, Wanderson Bueno (Podemos), reeleito com mais de 90% dos votos válidos. Foi outra barbada.

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Já em Guarapari, Casagrande amargou uma derrota pessoal. Ele chegou a mandar declaração de apoio gravada para o candidato Zé Preto (PP), deputado de sua base na Assembleia Legislativa. Mas quem ganhou foi o vereador Rodrigo Borges (Republicanos).

Entre as cidades mais importantes do interior, o governador também obteve uma derrota importante, no município de Colatina. Na última terça-feira (1º), gravou declaração de apoio para o atual prefeito, Guerino Balestrassi (MDB). Mas o emedebista foi derrotado pelo ex-deputado estadual Renzo Vasconcelos (PSD).

Em Cachoeiro, Casagrande chegou a declarar apoio à candidata de seu partido, Lorena Vasques (PSB), que passou longe da vitória. Mas não se pode descontar esse resultado da conta política do governador. Nos dez maiores municípios capixabas, o PSB de Casagrande só lançou mesmo Lorena em Cachoeiro. Formalizar apoio a ela era praticamente um dever moral para o maior líder do partido no Estado.

Além disso, o prefeito eleito, Theodorico Ferraço (PP), é pai do vice-governador Ricardo Ferraço (MDB), aliado de primeira hora de Casagrande. A despeito de suas idas e vindas e da instabilidade na relação política, Theodorico não chega a ser adversário do Palácio Anchieta.

Em Linhares, Casagrande não entrou pessoalmente na campanha, mas seu PSB ficou com o candidato vencedor, o deputado estadual Lucas Scaramussa (Podemos), também integrante de sua base parlamentar. Lucas também teve o apoio em peso de secretários do governo Casagrande e de outros partidos da base governista.

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Derrota do Palácio Anchieta em Vitória

Em Vitória, Casagrande não entrou de corpo e alma na campanha, mas, em junho, em entrevista à BandNews, “recomendou voto” em dois de seus aliados: os ex-prefeitos Luiz Paulo (PSDB) e João Coser (PT). O PSB ficou na coligação de Luiz Paulo, e muitos secretários de Estado apoiaram explicitamente o tucano, enquanto outros três secretários estaduais apoiaram abertamente João Coser.

O vice-governador Ricardo Ferraço chegou a declarar na última quinta-feira (3), no último programa de Luiz Paulo no horário eleitoral gratuito: “Eu e o governador Casagrande estamos com Luiz Paulo”. Por evidente, Ricardo fez isso com o aval do governador, mas este preferiu entrar meio “lateralmente”, sem se comprometer nem dar a cara a tapa.

Em Vitória, nem Luiz Paulo nem João Coser passaram ao 2º turno. Deu Pazolini na cabeça, reeleito em 1º turno.

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