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Coluna Vitor Vogas

A vida partidária pregressa de Cris Samorini, possível vice de Pazolini

Entrada da então presidente da Findes no PP em abril não foi uma simples filiação partidária. Foi, na verdade, uma troca de partido

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Cris Samorini foi presidente da Findes

Cris Samorini foi presidente da Findes

A empresária Cristhine Samorini é uma das principais cotadas para ser a candidata a vice-prefeita de Vitória na chapa de Lorenzo Pazolini (Republicanos). O outro é o também empresário Arildemo Teixeira (Novo). Aridelmo tem a seu favor a proximidade com Pazolini na atual administração, na qual foi secretário municipal da Fazenda e, depois, de Governo. Cris, como é mais conhecida, tem a seu favor a indicação do seu partido, o Progressistas (PP), parceiro mais forte a integrar a coligação de Pazolini.

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Mas Cris Samorini também tem um trunfo guardado na manga, mantido em segredo até este momento. A ex-presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) tem uma relação política bem mais próxima do que se poderia supor com Pazolini e, principalmente, com o presidente do Republicanos no Espírito Santo, o ex-deputado estadual Erick Musso, articulador político do prefeito: uma relação partidária. Antes de se filiar ao PP, no começo de abril deste ano, ela era filiada ao Republicanos. Entrou no partido em 2022.

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O fato é conhecido por muito poucos. Cris jamais assumiu publicamente a sua filiação ao Republicanos, partido presidido nacionalmente pelo deputado federal Marcos Pereira (SP), nascido em Linhares e ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços durante o governo Temer (2016-2018). Mas é fato: enquanto presidente da Findes, ela era filiada ao Republicanos.

> Cris Samorini: “Meu nome está à disposição para ser vice de Pazolini”

A entrada no PP, no começo de abril, bem perto do fim do prazo para a filiação de interessados em disputar as eleições municipais, deu-se justamente por orientação de Erick Musso, em combinação com o presidente estadual do PP, Josias da Vitória. Não foi uma simples filiação partidária. Foi, na verdade, uma troca de partido.

E essa troca se operou exatamente para que ela pudesse se manter politicamente habilitada a completar a chapa de Pazolini. Ficando no Republicanos, suas chances se anulariam. O prefeito não teria por que escolher uma vice do mesmo partido que ele, já que o espaço privilegiado é usado para consolidar alianças com outras siglas.

E o acordo com o PP passa fundamentalmente pela vice de Pazolini.


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