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Coluna Vitor Vogas

Entrevista: o destino de Luiz Paulo e seus planos político-eleitorais

“Vocês não vão me ver jogando bocha na Pracinha do Eucalipto”, afirma, entre risos, Luiz Paulo Vellozo Lucas, após ter chegado em terceiro na eleição à Prefeitura de Vitória. Nesta entrevista exclusiva, ele revela o que fará (e o que não fará) daqui para a frente, incluindo o cargo eletivo que se enxerga disputando em 2026

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Luiz Paulo discursa em sua convenção. Foto: Chrystian Henrique/Candela

Luiz Paulo discursa em sua convenção (20/07/2024). Foto: Chrystian Henrique/Candela

“Vocês não vão me ver jogando bocha na Pracinha do Eucalipto”, afirma, entre risos, Luiz Paulo Vellozo Lucas. E não vamos mesmo. Na última eleição municipal, na qual foi candidato a prefeito de Vitória pelo PSDB, o resultado não veio. Seus 12,4% de votos válidos ficaram aquém do que ele esperava e do que indicavam todas as pesquisas na véspera do 1º turno. Mas o tucano voltou à vitrine (após um longo período quase no ostracismo) e, o que é mais importante, recuperou a energia e a volúpia política. Tanto que ele garante, nesta entrevista exclusiva: engana-se muito quem pensa que essa eleição foi o fim da linha para ele. Antes, serviu-lhe de recomeço.

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Presidindo o PSDB em Vitória, o ex-prefeito pretende seguir fazendo política, de modo ainda mais intenso nos próximos anos. Além de ajudar Vandinho Leite a fortalecer o PSDB no Espírito Santo, sobretudo na Capital, e de se manter vigilante em relação ao governo Pazolini, o “seguir fazendo política” de Luiz Paulo passa, no curto prazo, pelas eleições estaduais de 2026. De imediato, o tucano coloca seu nome à disposição do PSDB e de seu grupo político no Estado, capitaneado por Renato Casagrande (PSB) e Ricardo Ferraço (MDB), para participar do processo do jeito que puder ser mais útil.

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Na conversa a seguir, ele especifica o cargo eletivo que consegue se ver disputando, a preço de hoje, proporcional ao tamanho com o qual acredita ter saído da disputa em Vitória. Sobre esta, Luiz Paulo faz um balanço da sua participação. Diz-se feliz e grato a todos que acreditaram em seu projeto, mas não nega a frustração por não ter conseguido ir além. A “onda”, segundo ele, captada pelas pesquisas da véspera, não foi forte o suficiente para empurrá-lo ao 2º turno, e a maioria dos eleitores de Vitória “comprou o desejo de continuidade”.

O ex-prefeito reconhece os méritos da articulação de Pazolini (conduzida por Erick Musso), com o decisivo movimento, por exemplo, de atração do PP. “Fizeram uma ótima jogada trazendo a Cris Samorini.” Reconhece, ainda, que o grupo político de Pazolini sai muito fortalecido do pleito municipal tendo em vista a próxima eleição para o Governo do Estado. “Mas o nosso também teve vitórias importantes e terá protagonismo.”

Aposentado pelo BNDES desde 2016, Luiz Paulo não pretende voltar para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes), onde foi subsecretário de Integração e Desenvolvimento Regional até abril. Ele revela também o que fará profissionalmente a partir de agora.

Eis a nossa entrevista na íntegra:

Qual é o balanço que o senhor faz da eleição para prefeito de Vitória? Especificamente, como avalia sua participação e o papel cumprido pelo senhor nesse processo eleitoral?

Primeiro, preciso agradecer a todos que convenci a me apoiar e que vieram comigo nesse projeto. Eu estava fora da prefeitura há 20 anos. Tinha convicção de que minha aprovação na cidade me dava um recall positivo e de que eu partiria de uma base e convenceria atores importantes de Vitória de que a cidade poderia muito mais do que Pazolini estava entregando. E nós tínhamos que construir uma alternativa ao PT. Eu convenci muita gente disso e tenho que agradecer a todos que participaram desse projeto. Pela importância, começo citando o governador Renato Casagrande e o PSB, um dos partidos da minha coligação. O vice-governador Ricardo Ferraço, com o MDB, ou pelo menos parte do MDB. Ricardo me levou para o governo e, com o apoio dele, assumi a presidência do PSDB em Vitória, que eu nunca tinha ocupado. Devo isso ao Ricardo, num entendimento dele com Vandinho Leite. E Felipe Rigoni, com o União Brasil, que me apoiou até antes do PSDB e foi meu parceiro político. Conseguimos trazer lideranças importantes. Grande parte da equipe do governo Casagrande esteve comigo na campanha. Sou imensamente grato a todas as pessoas que vieram comigo, me apoiaram e acreditaram que era possível construir uma alternativa a Pazolini que não fosse petista. Também preciso mencionar o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, pois tivemos todo o apoio da direção nacional. Estou muito feliz em ter conseguido realizar o sonho de disputar a Prefeitura de Vitória e apresentar para a cidade uma proposta que considero a melhor. Acho que minha participação enriqueceu e qualificou o debate eleitoral, apontando sinais importantes para quem quer que venha a governar Vitória.

E como o senhor avalia seu resultado? Foram 12,46% dos votos válidos, totalizando 23.397 votos.

Avalio que foi bom. É claro que, nas últimas duas semanas, eu passei a achar possível e sonhar com minha presença no 2º turno. Isso não aconteceu. Eu não posso dizer que não fiquei frustrado. É claro que fiquei triste com isso. Mas estou muito feliz. Nas duas últimas eleições, eu não consegui nem ser candidato. Em 2020, meu partido estava controlado pelo grupo do atual prefeito…

Por intermédio da então vereadora Neuzinha…

Sim.

Já em 2016, só para deixar o registro preciso, sua não candidatura, na verdade, foi uma opção pessoal. Tudo bem, havia limitações políticas naquele contexto, mas apoiar Luciano Rezende foi uma opção do senhor, não foi?

Foi uma opção. Eu fazia parte do governo do Paulo Hartung, como presidente do Bandes. César Colnago [então presidente estadual do PSDB] era vice-governador. Eu estava liderando pesquisas. E notei que a preferência daquele grupo político era por esse novo grupo que surgiu aí, então representado pela candidatura do Amaro Neto. Como eu tenho muita divergência, eu acho que esse não é o melhor caminho para a renovação política do Brasil e do Espírito Santo, preferi não ser candidato e apoiar Luciano Rezende.

Tornando ao presente, o senhor se considera satisfeito, então, com seu resultado?

Mais que satisfeito. Feliz e grato. Estou na presidência do PSDB em Vitória. Agora o partido vai existir na cidade. Teremos trabalho orgânico, faremos o debate da cidade e das cidades. É lógico que eu teria ficado mais satisfeito se tivesse ido para o 2º turno e mais satisfeito ainda se tivesse vencido a eleição. Mas isso não aconteceu, e tenho que olhar a contribuição que pude dar.

De sábado (5) para domingo (6), houve um significativo desencontro entre os números das três pesquisas publicadas no sábado (AtlasIntel, Futura e Quaest), todas elas indicando um crescimento expressivo do senhor e uma probabilidade crescente da sua chegada ao 2º turno, e o percentual de votos válidos efetivamente alcançados pelo senhor no domingo. A da AtlasIntel, por exemplo, publicada no sábado de manhã, trazia o senhor com mais de 20% dos votos válidos, à frente até de João Coser, e Pazolini com menos de 50%. Isso não se confirmou. Qual é sua leitura para explicar esse desencontro? As três pesquisas da véspera erraram ou houve algum fator que só se manifestou no domingo?

Eu acho que as pesquisas não erraram, até porque pesquisa não é bola de cristal. Como sou engenheiro e tive que estudar muito estatística, sei que pesquisas aplicadas a fenômenos socioeconômicos, sociológicos, sociopolíticos etc., a gente precisa ter sempre muito cuidado ao lê-las. Elas não são indicadores antecipados de resultados, principalmente em eleições. Eu acho que o que essas pesquisas captaram foi um fenômeno que ocorreu, que foi um crescimento grande da minha candidatura. Mas esse fenômeno não foi forte o suficiente para reverter a tendência inicial muito forte que havia a favor da reeleição do prefeito. E foi isso que as urnas mostraram. Eu acho que elas não erraram. Elas viram o fenômeno, projetaram o fenômeno…

Captaram a tendência?

Captaram a tendência. Mas o fenômeno não se realizou numa proporção que fosse suficiente para alterar o resultado e provocar o segundo turno. Então acho que as pesquisas estavam certas. Houve o fenômeno da onda, mas ele não foi suficiente.

É só uma especulação minha, uma hipótese lançada aqui que não tenho nem como tentar confirmar… O que especulo é uma possível incidência do índice de abstenção especificamente sobre o senhor, prejudicando de modo muito específico seu desempenho nas urnas. Estou partindo de outra hipótese: a de que seu eleitor tem um perfil mais idoso e de mais baixa renda e por isso teria deixado de ir votar no domingo numa proporção maior que a dos eleitores dos outros candidatos. Por essa premissa, em termos percentuais, o senhor teria sido mais diretamente afetado pela abstenção. Acha possível?

Acho que essa sua hipótese é consistente. Ela faz sentido, como também atividade de boca de urna faz sentido também. Mas isso teria que ser testado por uma pesquisa aprofundada. Não dá para a gente comprar a sua hipótese ou qualquer outra. Por exemplo, a força da boca de urna. Eu não fiz boca de urna, é proibido… Mas não quero lançar nenhum tipo de suspeita sobre o resultado. O prefeito liderou de ponta a ponta o primeiro turno. A expectativa de vitória no primeiro turno foi confirmada nas urnas. Houve uma onda favorável, mas não foi forte o bastante. É simples. É isso que a gente pode afirmar com certeza. Sigo acreditando que meu projeto era o melhor para Vitória. E o fato de eu não ter ganho não muda esse fato.

E quanto ao futuro? O que o senhor pretende fazer agora, em termos políticos e, quem sabe, eleitorais? Pretende continuar na atividade política e na vida pública?

Pretendo continuar.

De que maneira?

Trabalhando no partido, como presidente do Diretório do PSDB em Vitória. Nessa eleição, nós não conseguimos nem fazer chapa de vereadores, porque a Neuzinha saiu do partido no último dia do prazo. Tínhamos a expectativa de fazer chapa com ela e com o vereador Maurício Leite, que era do Cidadania, e isso não se configurou. Então o partido vai voltar a ter vida na cidade de Vitória. Não só na eleição. Vamos ter vida. Vamos debater, fazer as reuniões periódicas, trabalhar lideranças comunitárias… Eu vou conduzir esse trabalho partidário e político na cidade de Vitória, a favor das nossas teses, de desenvolvimento sustentável. E vamos participar das próximas eleições, daqui a dois anos.

O senhor pensa em voltar a disputar mandatos eletivos?

Penso. Depende muito das circunstâncias. Eu acho que saí dessa eleição com um tamanho político. Tem muita gente aí me incentivando a disputar para deputado estadual, colocar meu nome para estadual… Meu nome está à disposição do meu partido e do grupo político de que faço parte para disputar eleições em 2026, se meu nome for útil.

O senhor está aberto a disputar já em 2026?

Sim, estou aberto e disposto.

Deputado estadual? Deputado federal? Um desses dois?

Não dá para dizer. A preço de hoje, ou “trazendo a valor presente”, como gostam de dizer os economistas, o meu tamanho é para disputar para deputado estadual. Mas, em 2026, eu não sei o que vai ser. Meu nome está à disposição do meu grupo político, liderado por Renato Casagrande e Ricardo Ferraço.

O senhor já foi prefeito por dois mandatos, de 1997 a 2004, e deputado federal por um mandato, de 2007 a 2011, mas nunca passou pela Assembleia Legislativa. Isso passa agora por sua cabeça? O senhor se enxerga na Assembleia?

Olha, eu não consigo ficar fora da política. Não vivo da política, mas para a política. Faço política com mandato ou sem mandato, com cargo ou sem cargo, controlando ou não o partido. Dediquei minha vida a isso. Faço política desde que me entendo por gente e vou continuar fazendo. Depois dessas eleições, adquiri mais responsabilidade, pelos votos que tive, pelas pessoas que acreditaram e pela responsabilidade que tenho agora dentro do partido. Então vamos fazer um trabalho partidário, junto com o presidente estadual, Vandinho Leite.

O PSDB precisa ser reconstruído em Vitória. Mas o partido também não se saiu muito bem em nível estadual…

Em São Paulo, foi ainda pior (risos).

Sim, mas no Espírito Santo o PSDB elegeu só quatro prefeitos, todos em cidades pequenas, sobretudo na Região Serrana. Na Grande Vitória, o partido foi mal. O senhor não conseguiu chegar ao 2º turno. Vila Velha foi aquele fiasco. Na Serra, Vandinho apoiou Audifax, que foi a maior surpresa negativa, com aquele revés. O senhor pretende também ajudar Vandinho a reconstruir e fortalecer o partido em âmbito estadual?

Eu vou ajudar Vandinho, com quem tenho excelente relação. Ele, como presidente estadual do PSDB, integra o grupo político do qual eu também faço parte, liderado pelo governador Casagrande e pelo vice-governador Ricardo Ferraço. Eu vou participar do processo político em 2026 como um elemento dessa construção. Eu não tenho um projeto pessoal, assim como na verdade a minha candidatura a prefeito não foi um projeto pessoal. No início, nós tínhamos cinco ou seis pré-candidatos no nosso grupo. Fomos conversando e as pessoas foram se convencendo de que eu era o melhor nome para representar esse grupo. Esse grupo acabou não chegando às eleições totalmente junto. O PSD decidiu ir com Pazolini. O Podemos ficou neutro e não participou do processo. Quero lembrar que nós começamos a conversar sobre o processo eleitoral em Vitória com o PP. Marcos Delmaestro, o presidente do PP em Vitória, estava na articulação da minha candidatura em 2020. Depois eles mudaram e foram para o grupo do Pazolini. Fizeram uma ótima jogada trazendo a Cris Samorini. Foi uma grande vitória política do PP e do prefeito também, pois encorpou muito o projeto deles. E eles acabaram tendo força para atrair o presidente da Assembleia e outros partidos. Eles estão de parabéns por terem conseguido isso. Na política é assim: a gente tenta atrair o maior número de amigos e o menor número de inimigos. Quem fizer isso melhor, ganha.

E em termos profissionais? O senhor volta para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento? Volta para o governo Casagrande?

Não. Em princípio, não. Ainda não conversei com o governador nem com o vice-governador. Também não tive nenhum convite, mas minha ideia não é essa. Minha ida para a Sedes tinha muito a ver com o projeto de voltar à vida político-partidária e voltar a disputar a Prefeitura de Vitória.

Qual é sua ideia agora, então, profissionalmente?

Eu sou consultor. Sou da Academia Brasileira da Qualidade. Tenho uma empresa de consultoria com a minha esposa. Tenho alguns convites de trabalho e não vou ficar sem trabalhar. Você não vai me ver jogando bocha na Pracinha do Eucalipto (risos).

E com relação ao governo Pazolini? No segundo mandato do prefeito, qual será sua posição?

Minha posição, num primeiro momento, é torcer para que eles deem certo, porque, antes de mais nada, sou morador de Vitória e apaixonado por Vitória. Quero que eles façam a coisa certa para a cidade e vou torcer para que eles façam a coisa certa. E, como presidente municipal do PSDB, tudo o que eles fizerem de certo eu vou aplaudir. Tudo o que fizerem de errado eu vou denunciar e criticar.

Ainda durante a campanha, entre todos os adversários e opositores do atual prefeito, o senhor foi o que de maneira mais enfática vaticinou que, se reeleito fosse, como de fato foi, ele não cumpriria o segundo mandato até o fim, entregando o cargo à vice-prefeita eleita com ele, Cris Samorini (PP), para ser candidato a governador em 2026. O senhor mantém isso?

Bom, isso é o que todo mundo no mercado político comenta. Eu só reproduzi publicamente uma coisa que era comentada por todo mundo. Se ele fará isso ou não, tem que perguntar isso para ele, talvez mais perto. De qualquer forma, o que é mais importante para mim é que a cidade comprou o desejo de continuidade da atual administração. Ele se elegeu no 1º turno, com 56% dos votos válidos. A maioria das pessoas preferiu a continuidade. E ele fez muitas promessas, iniciou muitas coisas, fez novos lançamentos no período de campanha… Por que anunciou a UPA no meio da campanha? Tinha que ter anunciado no primeiro semestre de governo, porque a UPA é financiada pelo SUS. Por que iniciou o projeto do BID [Nova Orla Noroeste] no terceiro ano? Por que fez essa confusão com esse asfalto maluco aí? Por que não foi feito gradativamente ao longo do mandato? Mas, mesmo assim, as pessoas compraram. Então a leitura que faço do resultado é a seguinte: a continuidade venceu. Eleição majoritária é muito continuidade ou mudança. E a continuidade venceu. No período de campanha, ele falou muito de diálogo, diálogo, diálogo com as comunidades e com o governo. Eu torço para que ele faça isso. Torço para que faça o certo para Vitória e o que a cidade precisa. Se ele fizer o que a cidade precisa, vou ser o primeiro a aplaudir e reconhecer.

Como observador e analista político, quem o senhor considera que tenha saído fortalecido das eleições municipais no Espírito Santo, objetivando candidatura majoritária em 2026?

Acho que a vitória na Capital foi muito significativa para o grupo político que apoiou a reeleição do atual prefeito. Esse grupo se fortaleceu muito. Mas o meu grupo político, liderado pelo governador Casagrande e por Ricardo Ferraço, também teve vitórias importantes, também tem protagonismo e presença. E eu espero poder contribuir em 2026, como acho que contribuí na eleição deste ano, porque só existia projeto de continuidade do Pazolini ou PT. Era isso que estava no radar das pessoas. Eu não gosto de chamar de “terceira via”, porque acho que nós éramos a única via, mas um projeto alternativo a Pazolini, pelas suas fragilidades gerenciais e políticas, que não fosse o PT, não estava no radar da política, e nós conseguimos botar no radar. Então acho que isso foi uma contribuição que dei, e fico feliz, orgulhoso e muito grato a todos que acreditaram nisso. E acho que as eleições de 2026 vão começar a ser desenhadas a partir da realidade nacional, com muita influência da realidade nacional. No caso do PSDB, temos um privilégio, porque não estamos no governo Lula e somos um dos partidos que não nos alinhamos aos partidos chamados de “bolsonaristas”. Já temos um candidato, que é o [governador do Rio Grande do Sul] Eduardo Leite. Eu torço para que a candidatura dele se consolide e possa ser oferecida aos brasileiros como uma alternativa aos dois líderes populistas e extremistas que fizeram o Brasil andar para trás, o Lula e o Bolsonaro.


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