BandNews FM
Conteúdo Especial Qualidade do Ar: confira a entrevista com Felipe Rigoni
Em entrevista à BandNews FM Espírito Santo, o secretário de Estado do Meio Ambiente, Felipe Rigoni, fala sobre as ações para melhoria da qualidade do ar
A qualidade do ar é uma preocupação frequente dos moradores da Grande Vitória e a busca pela melhoria envolve vários agentes, como poder público, setores da economia e a sociedade civil. Para entender o que é feito para alcançar metas preconizadas pelas autoridades ambientais, é importante destacar, primeiro, os quatro fatores que influenciam diretamente na pureza do ar que respiramos. São eles: as emissões geradas por grandes indústrias, sedimentos da construção civil, emissões de veículos e a “poeira” levantada pelo trânsito, além de emissões naturais, como o aerosol marítimo.
Em entrevista à BandNews FM Espírito Santo, o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni, falou sobre o trabalho realizado pela pasta, em parceria com outros setores, para buscar um ar mais puro para os capixabas.
> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!
Para Rigoni, uma conquista fundamental foi a aprovação da lei de Qualidade do Ar, que prevê acompanhamento mais atento das emissões e da situação do ar no Espírito Santo.
“O que a gente fez foi aprovar uma lei de qualidade do ar, coisa que a gente não tinha. A gente só tinha um decreto do governo. Então a grande conquista foi segurança jurídica. Com essa lei a gente garante que, com o passar do tempo, a gente vai ter processos de revisão, de estabelecimento de padrões, independente de quem seja o governante. E a lei nos dá segurança jurídica para fazer uma série de coisas que são importantes. Por exemplo, a revisão periódica dos padrões. Agora a gente instituiu que de 5 em 5 anos tem que revisar os padrões de qualidade do ar. A gente fazia isso por voluntariedade do governo. Agora a gente tem que fazer a cada 5 anos, explica o secretário.
O secretário estadual de Meio Ambiente ainda destaca que a legislação prevê que, uma vez identificadas as empresas poluidoras, elas terão que arcar com parte dos gastos do governo com o monitoramento da qualidade do ar.
“A outra coisa que é muito importante que a gente traz como conquista (2:22) é a medida de rateio dos custos com a qualidade do ar. O que é isso? É quem paga. Então a gente traz o conceito na lei do poluidor pagador. Hoje a gente só consegue que as empresas paguem com os custos de monitoramento, por exemplo, por conta do TAC que elas têm com o Ministério Público do IEMA. Agora a gente tem uma legislação que coloca isso muito claramente. A gente identificando quem são os maiores poluidores, na proporção da sua poluição, a gente vai ratear com eles os custos”, afirma.
E como é feito o monitoramento do ar na Grande Vitória? Felipe Rigoni explica que os Termos de Ajustamento de Conduta, com empresas poluidoras, tem evoluído e contribuído para um acompanhamento mais efetivo. Segundo o secretário, está em curso também a elaboração de um plano para lidar com picos de emissão de poluentes, envolvendo entes públicos e privados.
Os Indicadores da qualidade do ar podem ser acompanhados no site do Instituto Estadual de Meio Ambiente, iema.es.gov.br.
Valorizamos sua opinião! Queremos tornar nosso portal ainda melhor para você. Por favor, dedique alguns minutos para responder à nossa pesquisa de satisfação. Sua opinião é importante. Clique aqui