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Projeto Nado: exposição explora a conexão entre arte e o mar

A mostra “Nado: Experimentos para Corpos d’Água” explora a relação entre arte e o mar, com ações educativas e peças coletadas em ilhas de Vitória

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O artista Rafael Segatto explica como a arte contemporânea e a vida marinha se unem para refletir a preservação ambiental. Foto: Fernanda Côgo

O artista Rafael Segatto explica como a arte contemporânea e a vida marinha se unem para refletir a preservação ambiental. Foto: Fernanda Côgo

A exposição “Nado: Experimentos para Corpos d’Água”, idealizada pelo artista capixaba Rafael Segatto Barbosa da Silva, será inaugurada nesta sexta-feira, em Vitória. O projeto une arte contemporânea e elementos da vida marinha, e visa estimular reflexões sobre a relação do ser humano com o ambiente aquático. A mostra também contará com atividades educativas e rodas de conversa.

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Em entrevista ao Estúdio 360, Rafael Segatto destacou que a exposição é resultado de anos de pesquisas e vivências na Ilha das Caieiras. O artista mencionou que seu convívio com o mar, iniciado ainda na infância, serviu como base para o desenvolvimento das obras. “Meu trabalho está conectado com minha história de vida e a relação com o mar”, explicou.

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A relação entre arte e natureza do Projeto Nado

Rafael conta que a ideia para a exposição surgiu de suas experiências familiares. Criado no norte do Espírito Santo e no extremo sul da Bahia, ele construiu uma forte conexão com o mar, que permeia sua trajetória artística. Durante o processo criativo, ele coletou materiais naturais como varas de pesca, ossos de animais marinhos e sementes de mangue.

Esses materiais foram transformados em obras que compõem a mostra, além de três filmes que documentam o processo de coleta e criação. Rafael também destacou que a exposição reflete preocupações ambientais, como as mudanças climáticas e a preservação dos ecossistemas marinhos, temas recorrentes em sua prática artística.

Ações educativas e rodas de conversa

Além das obras expostas, o projeto oferece uma série de atividades educativas. Em entrevista ao Estúdio 360, Rafael mencionou que rodas de conversa e oficinas serão realizadas ao longo da exposição, com o objetivo de aproximar a comunidade da arte contemporânea e promover reflexões sobre o impacto humano nos oceanos.

A curadora Ariana Nuala, do Museu Afro Brasil, e a diretora de educação do Instituto Inhotim, Gleyce Kelly Heitor, estão entre as convidadas para essas discussões. Rafael ressaltou que o envolvimento de profissionais da área educativa é essencial para ampliar o alcance do projeto e envolver diferentes públicos nas questões abordadas.

Colaborações e parceiros

Rafael revelou, em entrevista ao Estúdio 360, que a coleta dos materiais expostos foi realizada nas ilhas de Vitória. Ele mesmo recolheu parte dos elementos, utilizando técnicas de natação e mergulho, mas também contou com o apoio de pescadores locais e estaleiros. “Essas colaborações foram fundamentais para conseguir materializar o projeto”, afirmou o artista.

Além disso, oceanógrafos e biólogos marinhos colaboraram com o projeto, ajudando a trazer um olhar científico para o processo de criação. A exposição tem patrocínio do Grupo Águia Branca, através da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Espírito Santo, com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado. A mostra estará aberta ao público a partir de sábado, no Museu do Pescador.

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