TV Capixaba
Gustavo Macacko valoriza a herança africana e divulga o ES em novo projeto
Gustavo Macacko lança videoclipe inspirado na cultura afro-brasileira e na ancestralidade, unindo raízes locais e influências globais em evento no Brizz, em Vitória
Na noite de lançamento do videoclipe “Afro Jinga Digital” no Brizz, em Vitória, o cantor e compositor capixaba Gustavo Macacko apresentou ao público sua obra mais recente, inspirada na cultura afro-brasileira e na conexão entre tradição e modernidade. Em entrevista ao EStúdio 360, Gustavo explicou que o conceito do clipe e do álbum que o antecedeu, “Antenas Ancestrais” (2022), representa um ponto crucial em sua carreira, marcado por apresentações no Rock in Rio, Europa e Índia.
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Gustavo compartilhou que “antenas ancestrais” simboliza sua ideia de reconectar-se com as raízes culturais para direcionar o futuro com mais consciência e respeito à ancestralidade. Essa visão está presente em sua trajetória musical, especialmente em sua relação com a capoeira, arte que pratica desde os 10 anos e que considera sua primeira experiência com a energia e a música afro-brasileira.
Conectando ancestralidade e cultura afro-brasileira
A ideia de valorização da herança afro-brasileira se conecta com o tema do último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que abordou a importância de valorizar essa herança no Brasil. Em entrevista ao EStúdio 360, Gustavo destacou que seu clipe busca justamente resgatar e valorizar elementos culturais afro-brasileiros, colocando em evidência a riqueza dessa herança.
Henrique Matiu, músico e parceiro de longa data de Gustavo, participou do processo criativo do videoclipe. Em entrevista, ele compartilhou que sua colaboração inclui desde a produção executiva até a roteirização. Henrique comentou que a parceria com Gustavo, que já dura sete anos, fortaleceu o conceito de “Afro Jinga Digital” e contribuiu para tornar o clipe uma fusão de influências e homenagens à cultura capixaba.
Influências da cultura indiana na visão artística de Gustavo Macacko
Durante uma turnê recente na Índia, Gustavo vivenciou uma troca cultural que ampliou sua visão sobre espiritualidade e tradição. Em entrevista ao EStúdio 360, ele comentou sobre o contato com o japamala, acessório indiano semelhante ao terço usado para a prática de mantras, que tem grande importância na cultura indiana. Esse contato despertou em Gustavo um novo olhar sobre as similaridades entre as culturas afro-brasileira e indiana, ambas marcadas por rituais e sincretismo.
Para Gustavo, essa experiência reforça sua crença no sincretismo cultural e na importância de unir diferentes influências para ampliar a compreensão do ser humano. Ele acredita que a conexão entre culturas, como a afro-brasileira e a indiana, pode enriquecer a arte e criar pontes entre diferentes perspectivas espirituais.
Gustavo Macacko traz o Espírito Santo como cenário do videoclipe
O clipe de “Afro Jinga Digital” foi gravado em locais icônicos de Vitória, como o Centro Histórico e o bairro Jesus de Nazaré. Em entrevista ao Estúdio 360, Gustavo explicou que vê no cenário local uma oportunidade de levar a cultura capixaba ao mundo, apresentando ao público as riquezas culturais do Espírito Santo. Nos clipes anteriores do álbum “Antenas Ancestrais”, Gustavo já explorou outros lugares emblemáticos do estado, como a Aldeia Indígena de Aracruz e o Mosteiro Zen Budista, construindo uma representação da diversidade cultural capixaba.
Lançamento com música ao vivo e presença de artistas locais
O lançamento do videoclipe no Brizz contou com a exibição de outros clipes de artistas locais e uma jam session com músicos da cena capixaba, incluindo nomes como Gastação Infinita, Alan H, Henrique Matiu e Pedro Ferna. Gustavo, que tem o objetivo de divulgar a cultura capixaba e brasileira por onde passa, convidou o público a prestigiar o evento, que foi gratuito e aberto a todos.
Em entrevista ao EStúdio 360, Gustavo destacou que quer continuar promovendo a cultura capixaba no Brasil e no exterior. Ele vê na arte uma forma de conexão entre as pessoas, afirmando que sua obra busca ser um elo entre passado, presente e futuro, trazendo as vozes dos ancestrais para o palco e para o mundo.
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