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Coleta de DNA de parentes de desaparecidos acontece no Espírito Santo

Mobilização nacional busca ampliar banco de dados genéticos para auxiliar na identificação de pessoas desaparecidas, com coleta acontecendo até amanhã em várias localidades

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O perito oficial criminal Caio Nucci Araújo conta como funciona a coleta de DNA de parentes.

O perito oficial criminal Caio Nucci Araújo conta como funciona a coleta de DNA de parentes.

A coleta de DNA de parentes de pessoas desaparecidas, parte de uma mobilização nacional para aumentar o banco de dados genéticos, está ocorrendo em várias cidades do Brasil. A iniciativa, coordenada pelo Ministério da Justiça, tem como objetivo facilitar a identificação de pessoas desaparecidas por meio da comparação de perfis genéticos, aumentando as chances de sucesso nas buscas.

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Em Vitória, a coleta está sendo realizada na Assembleia Legislativa do Espírito Santo, no auditório Hermógenes Lima Fonseca, até amanhã. O processo é simples, indolor e rápido, e consiste na coleta de material biológico, como saliva, por meio de um dispositivo especial.

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Este material é posteriormente processado no laboratório de DNA da polícia científica, onde os dados genéticos são inseridos em um banco de perfis que é comparado automaticamente com bancos de dados de outros estados e do Distrito Federal.

Importância do banco de dados genéticos

Os bancos de perfis genéticos são essenciais para a identificação de desaparecidos, pois permitem que as comparações sejam feitas em nível nacional de forma automática. Caso uma correspondência seja encontrada, as autoridades responsáveis, como o Instituto Médico Legal ou as delegacias especializadas, entram em contato com as famílias para confirmar a identificação.

Tecnologia na identificação forense

Em entrevista ao EStúdio 360, o perito oficial criminal, Caio Nucci Araújo, explica que o processo de identificação genética é altamente seguro e preciso. A coleta é realizada seguindo todas as normas de biossegurança, garantindo a integridade do material.

Os perfis genéticos gerados consistem em conjuntos de números que podem individualizar cada pessoa, sem revelar características pessoais ou comportamentais. O único dado adicional que pode ser identificado é o sexo biológico, que é relevante para a identificação humana.

Resultados anteriores e expectativas para a campanha atual

Esta é a segunda edição da campanha nacional de coleta de DNA. A primeira edição, realizada em 2021, resultou em cinco identificações confirmadas, proporcionando respostas definitivas para famílias que há muito tempo aguardavam notícias sobre seus entes desaparecidos.

Com a ampliação da campanha e a participação de mais pessoas, as expectativas são de que mais casos possam ser resolvidos, trazendo alívio e encerramento para muitas famílias.

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