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Não existe prazo mínimo de desaparecimento para registrar BO, esclarece delegado

O Delegado Luiz Gustavo Ximenes destaca a importância do boletim imediato para agilizar investigações sobre desaparecidos no estado

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Em entrevista à BandNews FM Espírito Santo, o delegado Luiz Gustavo Ximenes, titular da Delegacia Especializada de Pessoas Desaparecidas (DEPD), esclareceu dúvidas sobre como proceder em casos de desaparecimento. Ele explicou que não há necessidade de esperar 24 ou 48 horas para registrar um boletim de ocorrência, como muitos acreditam.

“A legislação em relação a pessoas desaparecidas não estipula prazo. Quanto mais rápido a família registrar o boletim, mais cedo iniciamos as investigações”, afirmou.

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Investigação começa com informações detalhadas

O delegado ressaltou que, ao registrar o boletim, é fundamental que a família forneça o máximo de informações possíveis. Dados como características físicas, vestimenta e o número do telefone da pessoa desaparecida são cruciais. A partir do registro, inicia-se um procedimento investigativo que pode incluir análise de câmeras de segurança e rastreamento de dispositivos eletrônicos.

Além disso, o delegado explicou que o trabalho inicial não envolve buscas imediatas em campo. “É um processo investigativo que parte das informações coletadas para traçar estratégias e buscar pistas sobre o paradeiro da pessoa desaparecida”, disse.

Desaparecidos no estado e casos de destaque

O Espírito Santo possui casos sensíveis de desaparecimentos, incluindo idosos, adolescentes e pessoas com problemas de saúde mental. Um exemplo recente é o desaparecimento de Bryan Santos Brambati, de 17 anos. Segundo o delegado, as investigações sobre o caso estão em andamento, com análise de câmeras e rastreamento por serviços de inteligência. “Por enquanto, mantemos o caso em sigilo para não comprometer as investigações. Estamos trabalhando com várias frentes, incluindo a colaboração do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar”, explicou o delegado.

Perfil e motivos dos desaparecimentos

Ao abordar os motivos mais comuns de desaparecimentos, o delegado destacou um “leque de situações” que incluem conflitos familiares, uso de drogas, perda de memória em idosos e problemas de saúde mental. Ele também observou que adolescentes, muitas vezes, desaparecem após desentendimentos familiares ou relacionamentos amorosos.

O delegado reforçou que a agilidade no registro é essencial para localizar essas pessoas o mais rápido possível e tranquilizar as famílias. “O objetivo da delegacia é localizar a pessoa desaparecida e comunicar à família o mais rápido possível”, concluiu.

Procedimentos e orientações para familiares

Caso uma pessoa desapareça, o delegado orienta que os familiares procurem imediatamente a delegacia mais próxima para registrar o boletim de ocorrência. Após o registro inicial, é necessário complementar as informações na Delegacia Especializada de Pessoas Desaparecidas, onde as investigações são aprofundadas.

“Com o boletim registrado rapidamente, podemos antecipar as buscas e agilizar o processo investigativo”, explicou Ximenes. Ele também destacou a importância de ações integradas entre as polícias e outros órgãos de segurança pública para lidar com situações mais complexas, como áreas de difícil acesso ou casos de homicídio.

Para dúvidas ou informações adicionais, a Delegacia Especializada está à disposição da população capixaba.


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