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Agosto Lilás: campanha tem espaços instagramáveis no ES

Agosto Lilás visa conscientizar sobre a violência doméstica contra mulheres, incentivando denúncias e promovendo ações de proteção em todo o país

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A secretária de Estado das mulheres, Jacqueline Moraes, explica como acontece a campanha no ES tem ações na rua e espaços instagramáveis.

A secretária de Estado das mulheres, Jacqueline Moraes, explica como acontece a campanha no ES tem ações na rua e espaços instagramáveis.

O mês de agosto é marcado pela campanha Agosto Lilás, que tem como principal objetivo incentivar o enfrentamento à violência doméstica e garantir os direitos das mulheres. A campanha ocorre em um momento em que casos de violência contra mulheres, como as recentes tentativas de feminicídio em Minas Gerais, são registrados com frequência, ressaltando a importância de ações como essa.

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Nos últimos dias, casos de violência doméstica chamaram a atenção em Minas Gerais. Em Belo Horizonte, uma mulher de 35 anos foi brutalmente atacada a facadas pelo ex-companheiro, um ano após o término do relacionamento.

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Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, outra mulher sobreviveu a uma tentativa de feminicídio após seu ex-companheiro invadir um comércio e atirar nela. Esses episódios destacam a gravidade da situação e a necessidade de campanhas contínuas de conscientização.

Ações de conscientização e apoio às vítimas

Em entrevista ao EStúdio 360, a secretária de Estado das mulheres, Jacqueline Moraes, explica que, no Espírito Santo, a campanha Agosto Lilás está sendo amplamente divulgada com ações nas ruas, terminais de transporte e shoppings, além de espaços instagramáveis que visam fortalecer a mensagem contra a violência doméstica. A Secretaria de Estado das Mulheres lidera essas iniciativas, incentivando as denúncias por meio de canais como o Disque 180 e o 190.

A Lei Maria da Penha, que completou 18 anos em agosto, é uma das principais ferramentas de proteção às mulheres vítimas de violência. O Espírito Santo conta com uma rede de apoio composta por centros e núcleos especializados, psicólogos, assistentes sociais, salas especiais para atendimento e até mesmo casas de abrigo para mulheres em risco iminente de morte. Essas estruturas são essenciais para oferecer proteção e apoio às mulheres que denunciam seus agressores.

Sinais silenciosos e a importância da denúncia

A campanha também foca na disseminação de sinais silenciosos que as mulheres podem utilizar em situações de perigo, como o “X” vermelho na mão ou o sinal internacional com a mão, que podem ser feitos em locais públicos como farmácias ou postos de gasolina. Esses sinais são ferramentas cruciais para que as mulheres possam pedir ajuda de forma discreta e segura.

O aumento das denúncias no Espírito Santo, que registrou um crescimento de 65% em 2024, reflete tanto um aumento na violência quanto um encorajamento maior das mulheres em denunciar seus agressores. A sociedade é chamada a se envolver, denunciando qualquer sinal de violência doméstica para proteger as vítimas e prevenir casos de feminicídio.

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