Inovação corporativa: como a AEVO transforma ideias em resultados

Luís Felipe Carvalho, CEO da AEVO, foi o convidado. Foto: Reprodução/Youtube

O podcast “O Gestor”, apresentado por Bruno Rigamonti e Gabriel Feitosa, recebeu Luís Felipe Carvalho, CEO da AEVO, maior empresa de software da América. O podcast vai ao ar toda segunda-feira pelo youtube.

A AEVO é uma empresa de tecnologia especializada em soluções para a gestão da inovação. Por meio de um software robusto, a companhia atua principalmente junto a empresas de médio e grande porte que enfrentam o desafio de organizar e estruturar seus processos inovadores.

Embora a inovação seja comumente associada à criatividade, na prática ela exige disciplina, método e uma gestão eficiente — e é justamente nesse ponto que a AEVO entra como aliada estratégica.

Organizar para Inovar

• A AEVO atua para estruturar a inovação nas empresas, por meio de método e tecnologia, tornando as ideias capazes de gerar valor e impacto real nos negócios.
• Assim como nas vendas, a inovação precisa de um funil — com etapas bem definidas para que ideias avancem e se tornem soluções implementadas com retorno concreto.
• Inovar é transformar uma ideia em realidade, de forma que ela gere valor tangível para a organização — seja por meio de redução de custos, aumento de receita, mais segurança ou eficiência operacional.
• Inovação pode ir de pequenas melhorias incrementais até transformações disruptivas que mudam completamente a forma como um setor ou mercado funciona.

Mudanças

• A AEVO nasceu como uma software house, desenvolvendo sistemas sob demanda para grandes empresas.
• Entre os projetos, surgiram soluções para controle de despesas, gestão de equipes e também inovação.
• Por dez anos, a empresa mergulhou em diversos segmentos, criando sistemas customizados para diferentes setores.
• Em 2017 a AEVO deixou de ser software house e se reposicionou como produtora de um software próprio.
• A empresa passou a focar em inovação corporativa, com soluções escaláveis para o mercado.
• O software da AEVO evoluiu e hoje abrange inovação aberta, estratégia, portfólio de projetos e conexão com ecossistemas.

Projeto sob demanda e escala com produto próprio

• Empresas de software sob demanda, como uma software house, operam de forma muito diferente das que vendem produtos prontos.
• Na AEVO, o modelo inicial era centrado em um time técnico enxuto e altamente especializado, com foco total em engenharia de software.
• A mudança para um modelo de produto exigiu uma reestruturação completa: a AEVO passou a oferecer um software próprio, com receita recorrente.
• A estrutura da empresa precisou mudar. Além da equipe técnica, foi necessário formar times de vendas, marketing e pós-venda.
• A transformação exigiu uma nova visão de estratégia, investimento em relacionamento e reconfiguração completa das prioridades internas.

Inovação aberta

• A jornada da AEVO começou com programas de ideias, focados em inovação incremental e excelência operacional.
• Em 2017, a AEVO começou a perceber a necessidade de evoluir para além da inovação interna.
• A inovação aberta se tornou uma estratégia fundamental, onde empresas se uniam a startups para reduzir riscos e potencializar seus resultados.
• Com isso, a AEVO criou um módulo para organizar o processo de inovação aberta, permitindo que empresas fizessem parcerias e expandissem suas possibilidades de inovação.
• A ideia era permitir que as empresas testassem novos modelos de negócios, como a criação de sites virtuais, de forma controlada, antes de escalarem os investimentos.
• A metodologia OKR (Objectives and Key Results) também entrou em cena, alinhando a execução da estratégia de inovação de maneira mais ágil.
• A AEVO viu a necessidade de ir além da tecnologia e incorporar a consultoria para apoiar seus clientes na implementação das melhores práticas de inovação.
• O futuro da inovação na AEVO está atrelado à inteligência artificial (IA), com investimentos contínuos que promete transformar a forma como as empresas conduzem a inovação.

Gestão de mudanças

• As empresas que estão obtendo resultados significativos com IA não estão apenas investindo em tecnologia, mas principalmente nas pessoas, por meio da gestão de mudança.
• Luís Felipe compartilha uma prática comum no mercado: “Para cada real investido em tecnologia, invista dois nas pessoas.”
• A IA, por si só, não garante o sucesso. É essencial que a equipe esteja bem treinada e capacitada para fazer a tecnologia funcionar de maneira eficaz.
• Luís acredita que, ao invés de substituir profissionais, a IA será uma ferramenta para que os trabalhadores possam melhorar sua produtividade e se tornarem mais eficientes.
• Muitos colaboradores têm receio de usar a IA, muitas vezes por desconhecimento da ferramenta, o que gera um bloqueio.
• A resistência se intensifica quando as pessoas veem notícias diárias dizendo que a IA vai acabar com seus empregos.
• O futuro do trabalho será de profissionais que usam IA para potencializar suas habilidades e melhorar o desempenho nas suas funções.

Visão de floresta e árvore

• A alta direção possui a visão da floresta, ou seja, entende as grandes questões e o que move os ponteiros da organização.
• O colaborador, com seu conhecimento diário do processo, tem a visão da árvore, ou seja, ele sabe exatamente o que precisa ser feito para gerar inovação e resultados.
• Quando a visão da floresta é bem comunicada para todos, o colaborador se torna mais capaz de identificar e entregar soluções inovadoras no seu trabalho diário.
• Para gerar retorno, a inovação precisa ser escalada. A ideia começa pequena, é validada e implementada em um processo específico, mas, para realmente gerar valor, ela precisa ser expandida para toda a organização.
• O verdadeiro valor da inovação geralmente está na sua capacidade de ser replicada em grande escala dentro da empresa.