Dia a dia
Daniel Alves pode ser solto ainda nesta quarta. Entenda o motivo
Jogador está preso desde janeiro de 2023 e foi condenado a quatro anos e meio de prisão por estupro de uma jovem de 23 anos
Fiança para liberdade de Daniel Alves é de 1 milhão de euros. Foto: Reprodução
O ex-jogador da seleção brasileira, Daniel Alves, que foi condenado a quatro anos e meio de prisão por estupro de uma jovem de 23 anos em uma discoteca de Barcelona, poderá ser libertado nesta quarta-feira (20) mediante o pagamento de uma fiança de um milhão de euros (aproximadamente R$ 5,5 milhões).
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Essa foi a determinação da Audiência Provincial de Barcelona, que concedeu ao jogador a liberdade provisória enquanto aguarda a análise de todos os recursos interpostos e a pronúncia de uma sentença definitiva.
Para deixar a prisão, Alves deverá efetuar o depósito da quantia estipulada na conta do tribunal e aguardar a emissão de um alvará de soltura. Apesar de ter deferido a solicitação apresentada pela defesa do jogador, o tribunal impôs uma série de medidas cautelares.
Desta forma, além da fiança de um milhão de euros, o jogador é obrigado a se apresentar ao tribunal uma vez por semana, e não pode deixar a Espanha. Por isso, ele ainda teve o passaporte retido. Outra decisão foi de que ele não pode se aproximar a menos de um quilômetro da vítima nem se comunicar com ela.
A decisão chega apenas um dia depois de a defesa de Daniel Alves pedir a liberdade provisória. Os juízes, por uma decisão de dois votos a favor e um contra (sendo que um dos magistrados emitiu um voto dissidente contra a libertação de Alves), concluíram que o risco de fuga “diminuiu” e que pode ser “neutralizado com outras medidas”.
“Infelizmente, a prática forense mostra-nos frequentemente quão facilmente qualquer pessoa pode escapar aos controles fronteiriços e colocar-se numa situação de paradeiro desconhecido. Ainda mais se tiver capacidade econômica e círculo de amigos com elevado potencial econômico para facilitar essa fuga, como é o caso de Daniel Alves”, dizia o texto.
“O sr. Alves da Silva manifestou a sua firme intenção de permanecer sempre à disposição do tribunal, como tem feito desde o início do procedimento. A este respeito, devemos lembrar que ele veio voluntariamente ao nosso país quando soube que estava sendo acusado dos atos pelos quais foi finalmente condenado”, escreveram os magistrados.
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