Dia a dia
Bate-boca esquenta sessão na Câmara de Vitória: “medíocre”
A discussão envolveu os vereadores Karla Coser e Armandinho da Federal durante sessão desta segunda-feira

Armandinho e Karla protagonizaram debate acalorado durante sessão desta segunda-feira na Câmara. Foto: Divulgação
A sessão desta segunda-feira (12) na Câmara Municipal de Vitória foi marcada por ânimos exaltados e bate-boca entre os vereadores Armandinho Fontoura (PL) e Karla Coser (PT). O debate acalorado ocorreu após a Casa manter o veto a um projeto de lei apresentado pela petista, voltado para a população LGBTQIA+ e vetado pelo prefeito Lorenzo Pazolini (Republicano).
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O clima esquentou após a parlamentar citar o deputado federal Gilvan da Federal, que teve o mandato suspenso pela Câmara, e afirmar que o Legislativo Municipal poderia ter evitado sua eleição. “A Câmara tinha a oportunidade de não deixar um vereador ser eleito deputado federal. E a cobrança faço diretamente ao ex-presidente Davi Esmael, que deixou correr solto o vereador que destratava e agia com violência. E agora condenado por isso. Mais uma vergonha para o Espírito Santo.”
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Armandinho, agora conhecido como Armandinho da Federal, que além de defender o colega tem usado a bandeira do Brasil no ombro, utilizou seu tempo para atacar pessoalmente a petista.
“Vereadora, que vergonha do seu mandato, vergonha da sua postura. Você deveria ter vergonha na cara de vir aqui e fazer um discurso tão cretino e medíocre.” Ele ainda acusou Karla de tentar cassá-lo “de forma ilegal e criminosa” enquanto estava preso, e mencionou suspeitas envolvendo o pai da vereadora. “Vergonha é o seu pai com bens bloqueados por suspeita de corrupção. Isso sim é vergonha!”
Na tréplica, Karla relembrou o período em que Armandinho ficou preso. “Que bom que falou tudo na minha cara o que estava no seu coração. Espero que consiga resolver isso na terapia, com Deus e na justiça também.”
Armandinho foi preso por ordem do STF e enfrentou um processo de cassação na legislatura passada, relatado por Karla Coser. Ele foi absolvido pela Justiça e reeleito com o triplo de votos. “Mesmo com tornozeleira e restrição de horário, sigo sendo o parlamentar mais produtivo desta Casa”, afirmou.
