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Coluna Vitor Vogas

Quem são os deputados que disputarão as eleições e seus suplentes

Oito deputados estaduais concorrerão à prefeitura em cinco municípios. Os eleitos serão substituídos na Ales, em janeiro, pelos respectivos suplentes

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Plenário da Assembleia durante sessão. Foto: Ellen Campagnaro

A partir da próxima sexta-feira (16), oito dos 30 deputados estaduais do Espírito Santo estarão oficialmente em campanha pelo cargo de prefeito dos respectivos municípios. Quem for eleito em outubro tomará posse no dia 1º de janeiro, precisando, assim, renunciar ao mandato na Assembleia Legislativa na metade da legislatura. O mandato, então, será assumido pelo 1º suplente da chapa do partido ou federação pala qual aquele deputado se elegeu em 2022.

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Em teoria, até cinco deputados estaduais poderão ser substituídos, já que os oito candidatos disputam as prefeituras de cinco municípios: Cachoeiro de Itapemirim, Guarapari, Linhares, Serra e Vitória.

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Portanto, até 16% do plenário poderão ser renovados em janeiro (5/30 = 1/6 = 16%).

Abaixo, apresentamos a relação dos oito deputados que serão candidatos nestas eleições municipais, as respectivas cidades e os respectivos suplentes que podem ser alçados à Assembleia em caso de vitória do titular do mandato em outubro:

. Camila Valadão (PSol), candidata a prefeita de Vitória

Suplente: Fabio Duarte (Rede)

. Capitão Assumção (PL), candidato a prefeito de Vitória

Suplente: Rafael Monteiro (PL)

. Delegado Danilo Bahiense (PL), candidato a prefeito de Guarapari

Suplente: Rafael Monteiro (PL)

. João Coser (PT), candidato a prefeito de Vitória

Suplente: Julinho da Fetaes (PT)

Obs: Desde julho, Julinho está exercendo o mandato no lugar de Coser, pois este tirou uma licença não remunerada de 120 dias para se dedicar à campanha. A licença termina no começo de novembro, após o período eleitoral.

. Lucas Scaramussa (Podemos), candidato a prefeito de Linhares

Suplente: Anadelso Pereira (Podemos)

. Pablo Muribeca (Republicanos), candidato a prefeito da Serra

Suplente: Doutor Hércules Silveira (PP)

Obs: Muribeca elegeu-se deputado em 2022 pelo Patriota. Em 2023, migrou para o Republicanos. O primeiro suplente do Patriota é o Doutor Hércules. O partido não superou a cláusula de desempenho e se fundiu com o PTB, dando origem a uma terceira agremiação: o PRD. Após a fusão, Hércules migrou para o PP.

Segundo o advogado Luciano Ceotto, especialista em Direito Eleitoral ouvido pela coluna, em primeira análise, Hércules permanece com direito à vaga na Assembleia em caso de eleição de Muribeca, já que fusão de partido configura inclusive uma das “justas causas” para desfiliação partidária, à luz da legislação eleitoral.

. Theodorico Ferraço (PP), candidato a prefeito de Cachoeiro de Itapemirim

Suplente: Marcos Madureira (PP)

. Zé Preto (PP), candidato a prefeito de Guarapari

Suplente: Rafael Monteiro (PL)

Obs: O deputado se elegeu pelo PL em 2022. No início deste ano, migrou para o PP, com anuência do PL e da Justiça Eleitoral. Mas o suplente com direito à vaga segue sendo o do PL.

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QUEM FICOU PELO CAMINHO

Ao longo dos meses que antecederam a largada oficial da campanha, na próxima sexta-feira (16), outros deputados estaduais ensaiaram concorrer às eleições, mas ficaram pelo meio do caminho.

Em Vitória, desde agosto do ano passado, o deputado Tyago Hoffmann (PSB) se dizia pré-candidato a prefeito. Em maio, tirou o time de campo para apoiar Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB).

Logo depois que Hoffmann recuou, quem passou a se declarar pré-candidato a prefeito de Vitória foi Fabrício Gandini (PSD). Mas, no início de junho, ele recuou para também apoiar Luiz Paulo. O partido de Gandini, contudo, decidiu apoiar o atual prefeito, Lorenzo Pazolini. Impedido de fazer campanha para Luiz Paulo, Gandini deve se manter afastado do processo eleitoral em Vitória. Em vez disso, vai se dedicar a ajudar candidatos do PSD a se elegerem no interior do Estado.

Em Cachoeiro, no ano passado, os deputados Bruno Resende (União Brasil) e Allan Ferreira (Podemos) firmaram uma aliança com o advogado Diego Libardi (Republicanos), dizendo que só um dos três seria candidato a prefeito, com o apoio dos outros dois. Em maio, o escolhido foi Libardi, e os dois deputados de fato o estão apoiando.

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Em Colatina, o deputado Sergio Meneguelli chegou a declarar que poderia ser novamente candidato a prefeito da cidade governada por ele por um mandato, de 2017 a 2020. Mas não passou de um balão de ensaio. Seu partido, o Republicanos, confirmou o apoio à candidatura do ex-deputado estadual Renzo Vasconcelos (PSD), uma pedra cantada desde o início.

Em Aracruz, o deputado Alcântaro Filho (Republicanos) era cotado para disputar novamente a prefeitura (foi candidato em 2020), até que, em abril, filiou e declarou apoio ao Delegado Leandro Sperandio. Este, porém, desistiu da candidatura em julho, o que levou Alcântaro a considerar a possibilidade de assumir a missão. No fim das contas, ele decidiu não concorrer.

Já o deputado Adilson Espindula, o único da Região Serrana, ficou seriamente tentado a disputar a prefeitura do seu município, Santa Maria de Jetibá. Para isso, chegou a trocar de partido, migrando do PDT para o PSD em abril. No dia 5 de agosto, o deputado comunicou, em seu Instagram, a decisão de não disputar e seguir tocando o mandato na Assembleia.

O CASO ESPECÍFICO DO PL

Como se extrai da nossa lista acima, três deputados que são candidatos a prefeito foram eleitos em 2022 pela chapa do PL: Assumção, agora postulante a prefeito de Vitória; Bahiense e Zé Preto, candidatos ao mesmo cargo em Guarapari. Em tese, isso pode gerar a ascensão de até dois suplentes do PL à Assembleia em janeiro (incluindo o 3º suplente). Explico.

Se um desses três deputados se eleger em seu município, quem assumirá é o 1º suplente do PL, Rafael Monteiro. Se dois deles se elegerem, em Vitória e em Guarapari, assumirão Rafael Monteiro e também o 2º suplente do PL, o vereador da Serra Igor Elson.

Ocorre que o vereador é candidato a prefeito da Serra. Se ele não se eleger prefeito, chegará à Assembleia no caso acima: se dois desses três deputados se elegerem em suas cidades.

No entanto, se Igor Elson se eleger prefeito e dois dos três atuais deputados também tiverem êxito nas urnas em outubro, os dois serão substituídos pelo 1º suplente do PL, Rafael Monteiro, e pelo 3º suplente do PL, Bira Nobre.


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