Coluna Vitor Vogas
Exclusivo: o balanço de Renato Casagrande sobre as eleições no ES
Governador avalia, em entrevista à coluna, o saldo do processo eleitoral para ele mesmo, para seu partido e para seu grupo político no Espírito Santo
Falando em profundidade com a coluna, o governador Renato Casagrande (PSB) avalia, na entrevista abaixo, o saldo do processo eleitoral para ele mesmo, para seu partido e para seu grupo político no Espírito Santo. Comenta, detidamente, derrotas e vitórias importantes para ele nas urnas – enfatizando as últimas.
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Casagrande também compartilha a própria interpretação sobre o “recado das urnas” aos brasileiros, à classe política e, principalmente, às forças de esquerda no país, que estão perdendo feio a batalha da comunicação no terreno das redes sociais.
O governador analisa o fenômeno da onda conservadora no Brasil e no Espírito Santo, com o irrefutável fortalecimento de partidos de centro-direita e da direita moderada, em contraste com o enfraquecimento da esquerda e da extrema-direita. Também projeta como essa tendência vai influenciar a próxima disputa presidencial e repercutir no próximo pleito estadual, em 2026.
Ele defende a manutenção da “história” e da “cultura política”, presente no Estado desde o primeiro governo Paulo Hartung (2003-2006), de construção de “alianças amplas”, unindo partidos de centro-esquerda (como o PSB) a outros mais conservadores e de centro-direita. “Já temos feito isso antes dessa expressiva maioria de votos dos partidos conservadores. Está claro que tem de ser esse o caminho para o futuro. […] Aqui no Espírito Santo, temos que manter a nossa história, que são alianças amplas.”
Casagrande também “dá uma dica” para o presidente Lula (PT) e elenca os três pontos que todo candidato a presidente ou governador não poderá negligenciar se quiser ter sucesso em 2026.
O governador aponta quem é, a seu ver, o maior vencedor destas eleições no Espírito Santo. Comenta especificamente a reeleição de Lorenzo Pazolini (Republicanos) e não lhe tira méritos, mas faz questão de enaltecer aliados eleitos ou reeleitos com seu apoio na Grande Vitória, lembrando que tiveram votação em patamar mais expressivo que o prefeito da Capital.
Por fim, comenta as possibilidades de mudanças no secretariado e a participação do governo na próxima eleição da Mesa Diretora da Assembleia: “Na hora certa, em janeiro, o governo terá posição e terá opinião”.
A seguir, a entrevista completa. Boa leitura!
Entre vitórias e derrotas, como o senhor avalia seu saldo político pessoal nessas eleições municipais no Espírito Santo?
Fazer uma avaliação de nós mesmos é difícil. É melhor a gente ler sua coluna do que fazer… Mas, primeiramente, não posso deixar de fazer uma avaliação da eleição. Foi uma eleição muito tranquila e madura no estado do Espírito Santo. E, para o líder político Renato Casagrande, considero também uma eleição de resultado muito positivo. Mesmo onde, por alguma razão, eu tive de me expressar e me manifestei em favor do candidato que saiu vitorioso, isso não significa que do outro lado terei uma oposição. Da mesma forma, considerando que em alguns locais expressei minha opinião e meu candidato não ganhou, isso não quer dizer que terei oposição por parte do prefeito eleito. Terei capacidade de relacionamento com todos os prefeitos. É preciso dizer que, em cidades onde expressei minhas posições, as vitórias são muito expressivas. Então, para o processo, para nós e para o comando do governo nos próximos anos, é uma situação muito confortável. Avalio de forma muito positiva os resultados que tivemos. São resultados diversos, que não estão concentrados em um partido. Partidos da minha base tiveram vitórias importantes: o PSB, o MDB, o PP, o Podemos, o União… O próprio Republicanos, que tem projeto político diferente em algum outro local, mas posso dizer que praticamente todos eles são aliados.
Isso inclui o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos), reeleito em Vitória?
Não é por minha iniciativa. Foi o Pazolini quem tomou uma decisão política de ficar mais afastado administrativa e politicamente do Governo do Estado. Mas eu não tenho nenhuma dificuldade de relacionamento institucional com ele. Algumas coisas a gente faz juntos. Mas estou totalmente aberto em fazer cada vez mais parcerias na Capital. Quero dizer que vou atender os prefeitos de todos os partidos. E tenho plena convicção de que, do jeito que sou municipalista, nunca teve neste estado um governo que transfira tanto investimentos para os municípios como eu transfiro. Vinte e cinco por cento dos investimentos feitos pelo Estado são feitos através dos municípios, seja por meio de convênios, seja por transferências fundo a fundo. Veja como o índice de reeleição foi altíssimo. Isso tem a ver com o desempenho dos prefeitos, não quero tirar mérito de ninguém, mas também tem muito a ver com resultados.
E esses bons resultados dos prefeitos que buscaram a reeleição estão calçados, em grande parte, nos investimentos realizados pelo Governo do Estado nos municípios?
Nos municípios pequenos e médios, posso dizer que fazemos quase a totalidade dos investimentos. O alto índice de reeleição e o percentual de votos dos reeleitos se deve muito a essas parcerias, independentemente de matiz ideológico e de partido político. Majoritariamente, os reeleitos se reelegeram com percentual muto elevado de votos. Essa eleição foi a eleição dos resultados. Não foi a eleição da polarização, aqui mesmo e também no Brasil. Foi uma eleição muito de resultado e de busca de equilíbrio. Quem teve resultado conseguiu se reeleger com mais facilidade, e o Governo do Estado é responsável por boa parte dos resultados dos municípios.
Voltando aos candidatos a prefeito que receberam seu apoio pessoal, o senhor entende que, matematicamente, seu saldo então é positivo? Teve muito mais vitórias que derrotas?
Se você for fazer essa avaliação, sim, é a esmagadora maioria. Essa avaliação pode ser feita assim, mas é incompleta, porque, mesmo onde não manifestei minha posição, certamente a minha capacidade de governar institucionalmente permitirá que esse prefeito não eleito com meu apoio seja um prefeito que me dará sustentação.
O senhor quer dizer que nenhum prefeito eleito no Espírito Santo, com ou sem o seu apoio, será adversário do senhor e do seu governo nos próximos dois anos?
Se depender de mim, não.
De novo: nem Pazolini?
Nem Pazolini. Se depender de mim, não. É lógico que o ímpeto de cada um é o que determina. Quando um não quer, dois não brigam. Eu não quero e não vou brigar com ninguém. Modéstia à parte, você viu: em todos os municípios, meu governo está bem avaliado. E quero que isso se mantenha até o fim do meu governo.
De fato, o senhor acumulou algumas vitórias importantes nas urnas, e algumas delas foram numericamente expressivas. Cito aqui Vila Velha, Cariacica, Viana e Serra… Por outro lado, colheu algumas derrotas importantes de aliados apoiados pelo senhor em grandes cidades. Refiro-me, especificamente, a Colatina, Guarapari e, principalmente, Vitória.
Em Vitória, não me expressei pessoalmente. Minha equipe se dividiu entre João [Coser, do PT] e Luiz Paulo [Vellozo Lucas, do PSDB]. Em Colatina e Guarapari, eu gravei um vídeo [respectivamente, para Guerino Balestrassi e Zé Preto]. Você tem diversas formas de apoiar uma candidatura. O que fiz foi o que pude fazer. Veja, por exemplo, o que o Sérgio Vidigal fez com o Weverson na Serra: todo dia atividade de campanha com o candidato. Mas não posso fazer isso, porque tenho minhas tarefas de governador. O que fiz em Guarapari e Colatina foi marcar minha posição e comunicá-la à população.
Então o senhor avalia que as derrotas de Guerino e de Zé Preto não podem ser consideradas derrotas pessoais para o senhor, uma vez que sua participação em ambas as campanhas foi discreta?
Não foi discreta, foi o possível. Mas não, não considero derrotas, até porque tenho plena convicção de que, naquilo que depender de mim, vou trabalhar com o prefeito Rodrigo Borges em Guarapari e com o prefeito Renzo Vasconcelos em Colatina. Depende deles, efetivamente. Minha manifestação política foi para o candidato que não ganhou a eleição, mas não sou adversário nem de Renzo nem de Rodrigo. Minha posição nos dois casos foi tomada por circunstâncias políticas que envolveram essas disputas. Guerino é do MDB, um partido muito aliado, e Zé Preto é um deputado da minha base na Assembleia.
E quanto ao PSB? Quando paramos para observar o desempenho do seu partido no Espírito Santo, parece que nos vemos diante daquela típica situação do copo pela metade, “meio cheio” ou “meio vazio”. Considerando o número de prefeitos eleitos, o partido é disparadamente o primeiro colocado no Estado: vai governar 21 dos 78 municípios. Em contrapartida, considerando a população governada, essas 21 cidades não perfazem 400 mil habitantes (nem 10% da população capixaba). Dá uma Cariacica, mais ou menos. A cidade mais populosa é Nova Venécia, que mesmo assim é pequena… Qual avaliação o senhor faz desse resultado?
Não gosto de avaliar PSB, porque não sou dirigente partidário. Em respeito a você, faço uma avaliação muito superficial. Na verdade, gosto de avaliar eleição municipal pelo resultado de vereadores. Isso diz muito mais sobre o partido e sobre a construção e a organização partidária. O PSB, é bom lembrar, não teve candidatos em cidades grandes. Entre as maiores, o partido só teve em Cachoeiro [Lorena Vasques, timidamente votada]…
A propósito, por que o partido do governador abriu mão de lançar candidatos próprios nas maiores cidades? A estratégia foi privilegiar aliados fundamentais já visando à preservação da coalizão governista, liderada pelo senhor, nas eleições de 2026?
Sim, privilegiar os aliados. Chegamos a considerar, por exemplo, lançar o deputado Tyago Hoffmann [do PSB] em Vitória, mas depois achamos melhor que ele tivesse uma presença estadual, e ele de fato teve uma presença muito forte. Adotamos essa estratégia visando ao conjunto de forças políticas deste governo que ainda está na metade e também olhando para o futuro, pois acho que isso é fundamental para mantermos a estabilidade do Estado. Agora, quando você faz a análise do número de votos do prefeito como votos só do partido dele, isso não é muito justo, porque ele também é eleito com os votos dos aliados partidários. É uma avaliação também incompleta. Quando você considera o número de vereadores eleitos, aí você tem um retrato mais fiel da força dos partidos políticos, do tamanho de cada um e da construção partidária. Numericamente, o PSB também foi o partido que mais elegeu vereadores no Espírito Santo. Então considero que foi um trabalho muito bom. O PSB foi o partido que mais elegeu prefeitos, foi o que mais elegeu vereadores e ainda se aliou a candidatos vencedores em cidades grandes como Serra, Vila Velha e Cariacica.
Essa eleição municipal, definitivamente, não foi determinada pela polarização ideológica entre extremos nem regida por um debate ideológico entre forças populistas da esquerda e da extrema-direita… Isso não influenciou o eleitor, e quem apostou nessa estratégia se deu mal. Parece-me que esse cenário, observado no país inteiro, ficou ainda mais marcado aqui…
Ficou mais marcado aqui. Os extremos perderam força no Brasil e aqui no estado do Espírito Santo. É lógico que os partidos de direita conservadores mais equilibrados tiveram um resultado expressivo, mais que a extrema-direita. E a extrema-esquerda também perdeu força no Brasil. Quem ganhou foram os partidos conservadores. Entre os de centro-esquerda, o PSB foi o que teve o melhor resultado no país. Ficou claro que esse enfrentamento de extremos perdeu força. Onde se buscou uma polarização e um debate muito falso com temas identitários, isso acabou não dando resultado. A disputa em Belo Horizonte, por exemplo, foi uma eleição muito agressiva, em que a pessoa mais equilibrada e mais racional acabou ganhando a eleição [o prefeito Fuad Noman, reele to pelo PSD]. Existe a necessidade de os partidos progressistas fazerem uma avaliação do que precisam fazer em termos de comunicação. Hoje, os conservadores conseguem se comunicar com muito mais eficácia que os partidos de centro-esquerda.
Nacionalmente, a onda conservadora que vem se avolumando nos últimos anos desaguou nas urnas nesse pleito. No Espírito Santo, deu-se o mesmo, com significativa vitória de partidos de centro-direita ou da direita conservadora (mas não extremista). O que isso projeta para 2026? O senhor acredita que a onda conservadora será ainda mais intensa na próxima eleição estadual?
Os partidos conservadores se fortaleceram no Brasil e no Espírito Santo. Isso é uma realidade. Aqui no Espírito Santo, nós já temos uma cultura de amplas alianças formadas por partidos de centro-esquerda, de centro-direita e até conservadores. Isso já tem se mostrado uma estratégia eficiente
e tem dado certo na política capixaba. Já temos feito isso antes dessa expressiva maioria de votos dos partidos conservadores. Está claro que tem de ser esse o caminho para o futuro. Temos de ter capacidade de dialogar com todas as forças, para que possamos fazer alianças mais amplas.
Inserindo sua observação no plano estadual, o senhor quer dizer que o PSB e outras forças do centro para a esquerda, agrupadas no seu governo, terão de preservar a atual aliança com partidos conservadores de direita, ou até expandi-las, para poderem ser competitivos nas próximas eleições majoritárias, para o Governo do Estado e o Senado?
Aqui no Espírito Santo, temos que manter a nossa história, que são alianças amplas. Veja que todas as minhas eleições, as que eu ganhei e as que eu perdi, com Paulo Hartung quando fazíamos política juntos e quando a gente se separou, todas elas foram alianças amplas. Aqui, em nenhum momento, foram alianças estreitas. Aqui, no Espírito Santo, temos uma cultura de alianças bem amplas.
E como esse seu comentário se aplica à próxima eleição presidencial?
No Brasil, um líder como o presidente Lula não pode perder sua essência, mas tem de construir pontes com os partidos conservadores, no primeiro turno e no segundo. Precisa dar sinais de alianças com forças conservadoras que hoje ganharam muito peso no eleitorado brasileiro. Na verdade, destaco três pontos: tem que ter aliança ampla, tem que ter resultado e tem que saber comunicar. No passado, os partidos progressistas tinham mais capacidade de se comunicarem. As redes sociais vieram, e os partidos mais conservadores, mas sobretudo a extrema-direita, conseguiram dominar bem as redes sociais. Para 2026, é preciso ter aliança ampla, resultado de governo e capacidade de comunicação com as pessoas.
Em junho, o senhor me deu uma entrevista destacando, com a mesma “intensidade”, dois possíveis caminhos políticos para si em 2026: ou se candidatar ao Senado, renunciando ao governo em abril daquele ano, ou não concorrer a nada, permanecendo no cargo e concluindo seu governo no fim de 2026. Conforme me disse então, o senhor pode seguir a segunda opção se julgar que sua permanência no governo é importante para liderar o seu processo sucessório e conter a eventual ameaça de chegada de algum aventureiro ao Palácio Anchieta… O senhor mantém isso?
Valem as mesmas palavras que eu disse a você naquele momento. Tenho estes dois caminhos: um caminho de candidatura ao Parlamento e um caminho de permanecer no governo. A possibilidade de uma ou de outra é a mesma. Não tem hoje uma tendência maior para lá ou para cá. Considero os dois na mesma intensidade.
E o que pode levá-lo a ficar no governo até o fim é…
De fato, a necessidade de permanecer e conduzir o processo eleitoral, se não conseguirmos um entendimento suficiente até lá. Tenho que analisar. Se for preciso eu permanecer para conduzir o processo e de forma adequada, eu permaneço.
Quero lhe perguntar especificamente sobre a ascensão, no Espírito Santo, de uma força política que está fora da órbita do senhor e do seu governo… É o grupo que tem Pazolini, Erick Musso e companhia, reunido no partido Republicanos, uma das siglas conservadoras que saem fortalecidas dessas eleições municipais no país e no Espírito Santo, com projeto alternativo ao seu. O senhor acredita que esse grupo se fortalece para as próximas eleições estaduais, inclusive como potenciais concorrentes do seu grupo para o Senado e o Palácio Anchieta?
Não sei se serão concorrentes, mas têm toda a legitimidade para conduzirem o processo do jeito que considerarem adequado. O Pazolini ganhou bem a eleição. Mas não ganhou no mesmo patamar que outros prefeitos reeleitos ganharam. Teve mais dificuldade, teve um questionamento e um debate sobre o processo de Vitória. Mesmo que a gente tenha tido candidaturas de ex-prefeitos [Coser e Luiz Paulo] que já não representam novidades, a reeleição dele foi em patamar inferior ao de outros prefeitos da Grande Vitória. Não teve propriamente uma novidade ali, mas a repetição do espaço: era prefeito, continua prefeito. Mas sem dúvida o partido Republicanos sai forte, teve um bom resultado e eles têm legitimidade para construir o projeto deles do jeito que julgarem adequado.
E qual foi, na sua avaliação, a grande notícia dessa eleição no Espírito Santo?
O que teve de novidade, efetivamente, foram os resultados expressivos dos prefeitos de Vila Velha, Viana e Cariacica, resultados que nunca tínhamos tido nessas cidades, e os respectivos prefeitos alcançaram, mostrando bons resultados de gestão e boa comunicação. Mas a novidade maior foi a decisão do Sérgio Vidigal de não disputar a eleição e fazer a transferência dos votos para um jovem que se mostrou muito preparado [Weverson Meireles], na Serra.
O senhor considera Vidigal o maior vencedor dessa eleição no Espírito Santo?
Eu o considero o maior vencedor. Fez um movimento arriscado, corajoso, e teve resultado positivo. Teve sucesso no projeto que liderou. Contou com nossa ajuda, mas o maior responsável foi ele.
O senhor concorda com a avaliação do ex-governador Paulo Hartung, publicada por ele no Instagram logo após a vitória de Pazolini no 1º turno no dia 6 de outubro, de que o prefeito de Vitória “se consolida como novo líder político no Espírito Santo”?
Pazolini é um líder político. É o prefeito da Capital. Naturalmente, é preciso considerá-lo como um líder político no Espírito Santo. Agora, é preciso que essa análise seja feita de maneira mais ampla. Não se pode desconsiderar essas pessoas que governam cidades até maiores, reeleitas com votação bem mais expressiva. Hoje você tem líderes importantes que em algum momento representam renovação política para o Espírito Santo e que têm condições de continuar debatendo o nosso estado.
Virada essa densa página das eleições municipais, chegamos praticamente à metade do seu segundo mandato seguido. O senhor pretende mexer na sua equipe de governo? Tem reforma do secretariado à vista, ou mudança planejada em alguma pasta?
Agora não. Não há nenhum sinal de necessidade de mudança neste momento. Não estou nessa agenda. Se eu entrar, será… não sei nem se será preciso entrar nessa agenda… Veja, o governo está com muito bons resultados. É difícil a gente mexer num time que está apresentando tantos resultados. Então não teremos mudanças amplas. Pode haver mudanças pontuais.
Encerradas as eleições municipais, os agentes políticos do Estado já voltam suas atenções para a próxima disputa importante no calendário eleitoral: a da Mesa Diretora da Assembleia, no dia 1º de fevereiro. O senhor pretende chancelar a reeleição do presidente Marcelo Santos (União), ou dessa vez o governo lançará um candidato próprio para derrotar Marcelo?
O governo terá posição e terá opinião. Vamos nos expressar na hora certa, em janeiro.
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