As melhores vinícolas para você visitar na América do Sul

A vinícola VIK conquistou o segundo lugar do ranking das melhores vinícolas para se visitar no mundo. Foto: Divulgação

Como explicamos dias atrás, há uma certa confusão envolvendo a premiação da World’s Best Vineyards, a lista das melhores vinícolas do mundo para se visitar. A relação é definida por 500 especialistas em vinho, turismo e turismo de vinho de todo o planeta. Quando o ranking é divulgado, muitos textos atribuem à vencedora o título de “melhor vinícola do mundo”. Não é isso. O prêmio distingue quem se destacou ao longo do ano por conta da beleza, da estrutura e dos cuidados com os visitantes. O vinho é importante, mas é secundário nessa avaliação. De qualquer forma, o ranking é uma grande referência para quem quer ter a experiência de provar um bom vinho num local especial.

Na lista deste ano apareceram 20 casas da América do Sul. Um número considerável, se levarmos em conta o fato de terem sido citadas vinícolas de países com enorme tradição tanto na produção quanto no recebimento de visitantes, como Portugal, Espanha, França, Itália, Estados Unidos… uma lista grande. Há questões curiosas. Por exemplo: primeira colocada no ano passado, a Catena Zapata não aparece na relação deste ano. Isso acontece, no entanto, porque os organizadores do prêmio decidiram criar um Hall da Fama, com vinícolas vencedoras em outros anos. Antes da criação dessa lista de vencedores, a Zuccardi, ótima casa argentina, havia vencido o prêmio por três anos consecutivos.

Valduga aparece na relação

Um dos ambientes da Casa Valduga. A vinícola gaúcha entrou na premiação das melhores casas para se visitar no mundo. foto: Divulgação

Entre os sul-americanos, o destaque fica por conta da VIK. A vinícola chilena, produtora de grandes tintos, ficou em segundo lugar geral, atrás apenas da espanhola Marquês de Riscal. Entre as 18 casas da América do Sul citadas no ranking aparece, pela primeira vez, uma vinícola brasileira, a Casa Valduga, em um honroso 58º lugar. A Valduga ficou à frente de casas tradicionais, como a Esporão (Portugal, 61ª posição), a Cloud Bay (Nova Zelândia, 68ª) e a Veuve Clicquot (França, 81ª). É uma colocação merecida, porque a visita à Valduga é realmente especial, por conta da variedade de visitas oferecidas, a qualidade dos vinhos servidos e o nível do seu restaurante. Um conjunto realmente digno de aparecer numa lista com as exigências da World’s Best Vineyards.

A lista das vinícolas sul-americanas

01. VIK – Milahue, Chile (2ª colocada na lista).
02. Finca Victoria – Durigutti Family – Luján de Cuyo, Argentina (10ª colocada)
03. Bodega Garzón – Maldonado, Uruguai (11ª colocada)
04. Montes – Vale do Colchagua, Chile (17ª colocada)
05. Bodegas Salentein – Vale do Uco, Argentina (18ª colocada)
06. Viu Manent – Vale do Colchagua, Chile (19ª colocada)
07. Matias Riccitelli – Lujan de Cuyo, Argentina (26ª colocada)
08. El Enemigo – Mendoza, Argentina (29ª colocada)
09. Bodega Bouza – Montevideo, Uruguai (38ª colocada)
10. Bodega DiamAndes – Vale do Uco, Argentina (39ª colocada)
11. Bodega Colomé – Salta, Argentina (40ª colocada).
12. Viña Casas del Bosque – Las Dichas, Chile (49ª colocada)
13. Bodega Lagarde – Mendoza, Argentina (51ª colocada)
14. Casa Valduga – Serra Gaúcha, Brasil (58ª colocada)
15. Kaiken Wines – Mendoza – Argentina (66ª colocada)
16. Viña Errázuriz – Vale do Aconcagua, Chile (76ª colocada)
17. Clos Apalta – Vale do Colchagua, Chile (79ª colocada)
18. Finca El Paraíso – Luigi Bosca – Mendoza, Argentina (87ª colocada)
19. Cheval des Andes – Mendoza, Argentina (88ª colocada)
20. Finca Decero – Mendoza, Argentina (95ª colocada)
21. Huentala Wines – La Isabel Estate – Mendoza, Argentina (97ª colocada)

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