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Pet empalhado? Taxidermia de bichos de estimação cresce nas redes

Embora a prática de empalhar animais seja antiga, ela tem se popularizado entre tutores que desejam preservar a memória de seus companheiros após a morte

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Mulher compartilhou nas redes sociais cachorro do namorado após processo de taxidermia

Mulher compartilhou nas redes sociais cachorro do namorado após processo de taxidermia

Em entrevista à BandNews FM Espírito Santo, a médica veterinária Thaís de Deco abordou um tema curioso e, para alguns, polêmico: a taxidermia de animais de estimação. Embora a prática de empalhar animais seja antiga, ela tem ganhado espaço entre tutores de pets que desejam preservar a memória de seus companheiros, mesmo após a morte.

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Nos últimos anos, vídeos de animais empalhados começaram a circular nas redes sociais, despertando diferentes reações. Thaís explica que, no Brasil, a taxidermia de pets ainda é relativamente recente, mas já é comum em outros países. “Em outros lugares, isso já se tornou quase rotina. No Brasil, está começando a ganhar força nas famílias”, comentou a veterinária.

Mulher compartilhou nas redes sociais cachorro do namorado após processo de taxidermia

Mulher compartilhou nas redes sociais cachorro do namorado após processo de taxidermia

Prática é permitida por lei

No Brasil, a taxidermia de animais de estimação é permitida por lei, mas o mesmo não acontece com animais silvestres, que exigem autorização do Ibama. Thaís esclareceu que o processo envolve a retirada de todos os órgãos internos do animal, que são substituídos por materiais como espumas ou algodão. “A técnica preserva basicamente a pele do animal”, afirmou. A veterinária mencionou que, embora o serviço seja oferecido por alguns profissionais especializados, ainda não é tão comum.

Processo de luto

Quando questionada sobre o impacto psicológico da taxidermia para os tutores, Thaís de Deco destacou que cada pessoa lida de forma diferente com o luto. Para alguns, manter o pet fisicamente presente pode ser uma forma de conforto. “É uma escolha muito individual. Algumas pessoas precisam dessa presença material para lidar com a perda”, disse.

Ela também comentou que a prática pode ser comparada a outras formas de lidar com o luto, como a cremação e a guarda das cinzas em urnas. No entanto, Thaís reforça que a taxidermia não transforma o pet em um “bicho de pelúcia”. Após o processo, o animal empalhado torna-se uma peça decorativa que requer cuidados específicos para evitar a deterioração.

Cuidados com o animal empalhado

O processo de taxidermia não apenas transforma o pet em uma lembrança física, mas também exige manutenção contínua. Thaís explicou que, dependendo da técnica utilizada, algumas partes do animal podem ter consistência mais macia, enquanto outras são reforçadas com ferragens para sustentar o corpo. “A consistência varia de acordo com a parte do corpo, especialmente em animais maiores, como onças, em comparação a menores, como hamsters”, detalhou.

Embora a prática de empalhar animais de estimação ainda gere controvérsia, ela ganha espaço nas redes sociais e entre donos de pets que veem nela uma forma de manter a lembrança de seus amigos fiéis viva por mais tempo.


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