Motoristas de app analisam projeto de lei que regulamenta profissão

O presidente Lula enviou ao Congresso na última segunda-feira (04) o projeto de lei que regulamenta a profissão dos motoristas de aplicativo. Entre as propostas, estão a jornada de trabalho diária de oito horas, podendo chegar a 12h, e a criação da categoria “trabalhador autônomo por plataforma”. A hora trabalhada deverá ter o valor de R$ 32,09.

Essa é a primeira vez que existe uma proposta para os motoristas, que têm avaliado a regulamentação com cautela. O sindicato pediu até uma audiência pública na Assembleia Legislativa, para discutir o assunto. O motorista e membro da associação dos motoristas de aplicativos, Luiz Fernando Muller, explica como os profissionais enxergam essa proposta.

O principal ponto positivo é a criação da categoria específica para os motoristas de aplicativo, algo de extrema importância para a categoria. No entanto, ele expressa preocupações com outros aspectos do projeto. Um dos principais pontos de preocupação é o valor mínimo garantido por hora trabalhada, que pode não ser suficiente para muitos motoristas.

Outra preocupação é a questão da representatividade da categoria, uma vez que os sindicatos serão responsáveis por representar os trabalhadores, mas muitos motoristas não se sentem representados por essas entidades. Além disso, há uma divisão na categoria, com alguns motoristas dependendo exclusivamente do trabalho por aplicativo, enquanto outros o utilizam apenas para complementar a renda.

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