TV Capixaba
Mais da metade dos divórcios têm guarda compartilhada no ES
Guarda compartilhada envolve compartilhar responsabilidades, como acompanhar consultas médicas e participar da vida escolar
Mais da metade dos divórcios no Espírito Santo resultaram em guarda compartilhada dos filhos menores, de acordo com dados do registro civil divulgados pelo IBGE. Essa prática aumentou de 45% em 2021 para 51% em 2022 no estado, superando a média nacional. Mas por que esse fenômeno está acontecendo? Como funciona a guarda compartilhada e é melhor para as crianças? A advogada especialista em direito de família Rayane Vaz Rangel tira as dúvidas.
A guarda compartilhada envolve compartilhar responsabilidades, como acompanhar consultas médicas, participar da vida escolar e tomar decisões conjuntas em relação aos filhos. Esse modelo exige um nível maior de diálogo entre os pais e busca equilibrar a convivência familiar.
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É importante esclarecer que, mesmo na guarda compartilhada, a criança tem um lar de referência, mas a lei busca garantir uma convivência equilibrada com ambos os pais. No entanto, ainda há desafios na prática desse modelo, como a falta de esclarecimento sobre as responsabilidades compartilhadas e a necessidade de um diálogo contínuo entre os pais.
Apesar dos desafios, a expectativa é de que o crescimento da guarda compartilhada se mantenha, impulsionado pela mudança de mentalidade dos pais, que estão mais participativos na criação dos filhos. A guarda compartilhada surge como uma alternativa que visa priorizar o bem-estar e o desenvolvimento saudável das crianças, mesmo em meio às adversidades do divórcio.
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