TV Capixaba
FestCria: laboratórios de cultura, tecnologia e arte no Centro de Vitória
A quarta edição da FestCria promove no Centro de Vitória uma programação de workshops, palestras, shows e exposições com foco na economia criativa e transformação urbana
Em entrevista ao EStúdio 360, a subsecretária de Políticas Culturais do Estado, Carol Ruas, e a gerente de Economia Criativa da Secretaria de Estado da Cultura, Lorena Louzada, contaram sobre o evento que começou nesta semana no Centro de Vitória. A quarta edição da FestCria reúne mais de 70 atividades culturais, com o objetivo de impulsionar a economia criativa no Espírito Santo. A programação gratuita inclui palestras, workshops, shows, exposições e uma feira criativa, promovendo uma imersão na inovação e na cultura.
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O evento se espalha por diversos espaços culturais, como o Hub S+, a Casa Caipora e a Casa da Gruta, transformando o Centro de Vitória em um laboratório de ideias. Com o tema “Hackear a cidade”, a FestCria busca refletir sobre como a criatividade pode ser utilizada para resolver os problemas urbanos, ao mesmo tempo em que explora as potencialidades da cidade.
Uma programação que ocupa e transforma a cidade
O conceito de “hackear a cidade” é uma proposta para repensar os desafios urbanos por meio de soluções criativas. Carol Ruas explicou que a ideia do evento é utilizar o Centro de Vitória como um ponto de reflexão e ação. A programação se espalha por diversos locais, envolvendo a comunidade e destacando o território como um polo de criatividade e inovação.
Os espaços culturais escolhidos, como o Hub ES+ e outros pontos de referência, têm sido fundamentais para promover a economia criativa. Lorena Louzada, sobre essa integração, destacou que o evento articula todo o território para criar uma atmosfera criativa e inclusiva. A proposta é envolver artistas, empreendedores e o público em atividades colaborativas, transformando o Centro da cidade em um epicentro de criação.
Atividades para todos os gostos e interesses
A FestCria oferece uma programação eclética, com mais de 70 atividades para os participantes. Entre elas estão oficinas, workshops e bate-papos que abordam desde a música capixaba até a tecnologia. O evento também conta com apresentações artísticas, como shows de André Prando e Imperatriz do Forte. As apresentações começam na quinta-feira e prometem diversificar os ritmos, com opções para todos os gostos.
Além disso, o evento vai explorar outras formas de arte, como animação e design. A equipe da TV Quase, que foi indicada ao Emmy, vai compartilhar suas experiências no campo da animação, enquanto exposições como “Favela é Giro” abordam a arte das periferias. A ideia é apresentar a diversidade cultural do Espírito Santo em várias formas de expressão.
A economia criativa como motor de desenvolvimento
A economia criativa também é tema central da FestCria, com destaque para novos modelos de negócios. Como destacou Lorena Louzada, a proposta é mostrar como práticas tradicionais, como o crochê, podem ser repensadas com o uso de novas tecnologias. Além disso, a FestCria está abrindo espaço para discussões sobre como as atividades culturais podem gerar renda e desenvolver territórios urbanos.
Carol Ruas enfatizou que a festa é também uma forma de requalificar o Centro de Vitória e outras áreas da cidade, discutindo a importância de eventos culturais como o Carnaval de Rua para a revitalização dos espaços urbanos. A economia gerada por eventos culturais movimenta uma rede de fornecedores e artistas, criando uma cadeia produtiva que beneficia a cidade de diversas formas.
Programação acessível a todos
As pessoas interessadas em participar da FestCria podem acessar a programação completa no site oficial (esmaiscriativo.es.gov.br) e acompanhar as novidades nas redes sociais do evento. Algumas atividades exigem inscrição prévia, como as oficinas e bate-papos, mas muitas outras, como os shows e exposições, são abertas ao público.
A FestCria é uma excelente oportunidade para se conectar com a cena criativa capixaba, aprender sobre novos modelos de negócio e celebrar a cultura de forma colaborativa. Como destacou Lorena Louzada, o evento representa a união entre a arte, a inovação e o desenvolvimento urbano, além de ser uma vitrine para as novas gerações de criadores do estado.
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