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Du quer ensinar criança a empreender desde a creche em Vitória

Candidato foi entrevistado no EStúdio 360 e apresentou as principais propostas que fazem parte do plano de governo municipal

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Du Kawasaki falou sobre as principais propostas. Foto: Fernanda Côgo

Du Kawasaki falou sobre as principais propostas. Foto: Fernanda Côgo

O candidato à Prefeitura de Vitória Du (Avante) foi o entrevistado desta sexta-feira (05) da série de entrevistas do Programa EStúdio 360, da TV Capixaba/Band. Na conversa, conduzida por Antonio Carlos Leite, Andressa Missio e Vitor Vogas, Du disse que uma das propostas de seu plano de governo está a de ensinar a criança a empreender desde a creche em Vitória.

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Confira a entrevista completa!

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Confira

Vitor Vogas: Na sua propaganda eleitoral de rádio e TV, candidato, o senhor tem anunciado, que se eleito for, Vitória terá dois prefeitos: o senhor e o seu candidato a vice-prefeito Coronel Wagner Borges do Corpo de Bombeiros. Eu gostaria de lhe pedir para explicar, até porque essa proposta é anunciado por vocês como algo inédito, gostaria de lhe pedir para nos explicar melhor como é que isso se dará na prática? Essa é, digamos, equiparação, digamos assim, será apenas simbólica ou o senhor realmente pretende terceirizar pro seu vice-prefeito metade das responsabilidades do senhor como prefeito?

Du:  Vitor, Boa tarde, Andressa. Boa tarde, KK. Antes de mais eu quero pedir voto. Eu quero pedir para votar no número 70, que eu sou um candidato pouco conhecido em relação aos outros candidatos, que eu sou diferente de todos eles. O interesse meu são as pessoas, são os eleitores. O meu candidato que eu escolhi, o Wagner…Coronel Wagner, ele era candidato a prefeito de Vitória. Fiz o convite a ele para ele ser meu vice, ele aceitou no dia seguinte e a gente tendo o projeto muito parecido, projeto do Du e o projeto do coronel Wagner, a gente resolveu incorporar isso e se unir e transformar isso nessa nova gestão de dois prefeitos. Pretendo, sim, dividir o trabalho, talvez ele trabalhar até mais do que eu. Eu como empresário a gente contrata pessoas para fazer o trabalho para a gente e eu acredito que o vice tem que ter o seu lugar e tem que ter seu trabalho.

Vitor Vogas: Mas na prática, no dia a dia da gestão, por exemplo, se vocês discordarem, quem vai dar a palavra final? E o senhor tá ciente de que se eleito for só o senhor será diplomado prefeito, assinará os atos oficiais, os decretos, terá julgadas as contas do município, inclusive, poderá ser responsabilizado…

Antonio Carlos: Eu quero complementar e eu queria perguntar já que Vitor tocou nesse assunto. Como é que seria essa divisão na prática, no operacional?

Du:  É ele.. Acredito que, por exemplo, na parte financeira, eu acredito, que eu sou é mais apto do que ele. Ele na parte de segurança é mais rápido. Então, a gente vai dividir realmente as áreas e a palavra final vai ser dessa pessoa. Como eu citei aqui agora segurança e financeiro.

Vitor Vogas: Ele será secretária de segurança?

Du: Não, não, será meu vice-prefeito.

Vitor Vogas:  Poderia acumular, né?

Du: Poderia, mas não vai ser.

Vitor Vogas: Ok.

Du: Nós teremos outros secretários.

Antonio Carlos: Eu queria…Tem uma questão que eu queria tirar uma dúvida com o senhor. O senhor fala no seu plano de governo que serão criadas incubadoras e aceleradoras de startups. Nós temos aqui um programa, um quadro dentro do EStúdio 360 segunda edição, que trata justamente de inovação e posso garantir ao senhor que eu tenho recebido aqui muitas iniciativas relacionadas a startups e incubadoras. O senhor acha que existe uma falha nisso, o senhor acha que nós não temos um número suficiente. Como é que isso aconteceria na gestão do Senhor?

Du: Existe, sim! Só que muito devagar, né? Eu criando as startups, que tá até no meu plano de governo, a gente vai acelerar. Eu quero acelerar mais isso, entendeu?

Antonio Carlos: Mas como?  

Du: Criando órgãos e colocando pessoas capacitadas para tais horas para acelerar isso. Fazer jus até da minha propaganda que é acelerar Vitória.

Andressa Missio: Em relação à saúde, o senhor diz que quer investir na construção e modernização de hospitais e centros de especialidade. Assim mesmo no plural? Mais de um hospital?

Du: Acredito que sim! Eu tenho um que já é projeto que é o Cais das Artes. Eu quero transformar ali em um Hospital do Cais, que será um Centro de Referência para Vitória e para o Estado.

Antonio Carlos: Mas…desculpe essa não é uma obra do Estado? Como é que o senhor faria isso?

Du: Sim, eu terminaria junto com o Governo do Estado que já está caminhando, já está sendo conversado. Ele acatou com bons olhos porque eu quero trabalhar junto com o Governo do Estado porque não tem como trabalhar igual a atual administração está trabalhando sem estar incorporado ao Governo do Estado. Então, esse Cais das Artes, a gente tem até uma pesquisa interna que saiu ontem, que 81% da população de Vitória concorda com transformar o Cais das Artes em Hospital do Cais.

Vitor Vogas: Mas candidato… ah pois não, conclui.

Du: E a arte a gente vai levar para onde ela não deveria nunca ter saído que é pro Centro.

Vitor Vogas:  Não eu só queria emendar ou completar a pergunta da Andressa. Porque além dessa ideia relacionada ao Cais das Artes, que como bem lembrou o KK, é um equipamento do Governo do Estado. O senhor registrou no seu plano de governo: “Investiremos na construção e modernização de hospitais e Centros de Especialidades”. Serão hospitais municipais que o senhor pretende construir?

Du: Sim, serão hospitais municipais.

Vitor Vogas: Quantos? Onde?

Du: Seria um. Esse primeiro já do hospital e, também, levar um para Jardim da Penha.

Vitor Vogas: Um Hospital Municipal em Jardim da Penha?

Du: Jardim da Penha, não, me desculpe, em Jardim Camburi.

Andressa Missio: O senhor já tem local?

Du: Não, o local não tem em Jardim Camburi.

Antonio Carlos: Ok! Eu queria perguntar para o senhor a respeito de um aplicativo que o senhor falou que criaria para que as pessoas pudessem acompanhar o transporte coletivo, mas já não existe isso. Hoje as pessoas já tem esse acesso a um aplicativo que orienta sobre o transporte coletivo, qual é a diferença? Eu não consegui entender.

Du: É a criação seria uma modernização. A criação sei que ele já existe, mas nós vamos modernizar e fazer funcionar realmente. O nosso transporte porque transporte deixa a desejar principalmente nas periferias tem muita reclamação e tem andado por aí, pelos bairros e as pessoas têm reclamado. Então, é modernizar e fazer funcionar realmente.

Antonio Carlos: Agora, como é que o senhor… Vamos ampliar então. Já que o senhor acha que o aplicativo não funciona bem, mas como é que o senhor pretende melhorar essas linhas de ônibus, as municipais, é bom a gente deixar claro, nas periferias da capital.

Du: Colocando mais ônibus confortáveis para a população.

Vitor Vogas: É sobre educação e, então, a gente fala de saúde. Uma proposta importante do seu plano, a respeito do Eixo Educação, é fazer com que as creches, escolas municipais agreguem ensino gastronômico, tecnológico e turístico. O senhor diz: “Essa abordagem busca estimular o interesse dos jovens nessas áreas preparando-os para oportunidades futuras e fomentando a valorização da cultura local. Oportunidades futuras visando a  preparação para o ingresso no mercado de trabalho”, porém,  a Educação Municipal é muito voltada para ensino Ensino Infantil e Municipal: creches e escolas de Ensino Fundamental. Então, a ideia realmente é preparar crianças para o mercado de trabalho, assim tão precocemente?

Du: Sim. A minha ideia é prepará-las, inclusive, para serem empreendedoras. Eu acredito que o emprego é importante a gente gerar emprego, mas o meu principal objetivo é gerar renda, fazer com que essas crianças já aprendam a ser empreendedores. Assim como eu tive que aprender, aprendi sozinho. Comecei do nada… comecei do zero, cresci, comecei a trabalhar aos 11 anos de idade, com 13 fui office boy e fui crescendo na minha vida e fui empregado e tive um patrão que assinou minha carteira. Hoje eu que assino carteira de outras pessoas.

Vitor Vogas: Então, na prática as crianças, os alunos da rede terão aulas de gastronomia, turismo etc…

Du: Sim!

Vitor Vogas: Já nas CEMEI’s, nas EMEF’s?

Du:  Sim, sim, a minha ideia é essa.

Vitor Vogas: Desde a creche.

Antonio Carlos: Desde a creche?

Du:  Desde a creche! As pessoas têm que aprender a ser empreendedores, porque eu desde criança, eu já me sentia que era empreendedor. O empreendedorismo já estava em mim, só que de onde eu nasci, que eu nasci na zona rural,  não tinha.. Onde eu nasci não tinha nem água encanada, não tinha luz, não tinha telefone, não tinha nem banheiro dentro de casa. Então, quer dizer, mais o meu espírito de empreendedor já fazia com que eu colhesse as frutas ali e fosse vender na cidade, então, isso eu quero colocar para as crianças logo. Se as crianças quiserem realmente serem empreendedoras, tem que começar do início, começar dentro de casa, começar nas escolas.

Antonio Carlos: Até aí candidato, acho que nós não discordamos nessa questão, só é imaginar que isso possa ser aplicado desde a creche. Acho que essa é estranheza, entendeu?

Du: Tá!

Andressa Missio: Eu gostaria já de fazer a primeira pergunta deste segundo bloco, a respeito de educação para complementar aquilo que a gente vinha falando. O senhor fala que: “[…] na Educação Infantil, gostaria que as crianças tivessem um aprendizado “precoce”, por quê?

Du: O aprendizado ele tem que acontecer desde o início, quando a gente nasce, a gente já tem que aprender as coisas boas da vida. E a gente ensinar as pessoas a serem empreendedoras, colocando na cabeça dela, desde o início, que empreender é uma arte, que empreender a correr riscos, que prender é bom para todo uma sociedade. Não sufocar a criança com o empreendedorismo, mas dizer a ela logo desde o início que empreender é possível para todos e ela vai aprender ao longo da vida dela ser uma empreendedora se ela quiser.

Andressa Missio: Não é ser alfabetizada antes. É sobre empreendedorismo que o senhor quer destacar esse aprendizado?

Du:  Sim, caminhar junto. O empreendedorismo com a alfabetização.

Antonio Carlos: O senhor fala na revisão do plano diretor, o quê que significa isso? Como é que o senhor mudaria? Qual é a proposta do senhor para revisar o plano diretor de Vitória? É complexo, hein.

Du:  É complexo. Eu tenho é uma equipe, né? Inclusive a equipe que montou um plano de governo, ela está empenhada nisso. Isso é um trabalho que está sendo feito a várias mãos e que ele será implantado e nós iremos fazer.

Antonio Carlos: Sim, mas o que o senhor mudaria hoje. Olhando a cidade, qual é a noção que o senhor tem?

Du: Eu tenho esse projeto, mas no momento não posso dizer ainda, o quê que a gente mudaria exatamente, se não já viraria um compromisso.

Vitor Vogas: Uma pergunta a título de curiosidade, candidato, porque o senhor tem enfatizado tanto a questão do empreendedorismo. O senhor notadamente é um empresário, que vem sua experiência profissional inteira, vem da iniciativa privada. Pode ser considerado um empresário bem-sucedido na sua área. E na sua prestação de contas a gente viu que até agora o senhor não recebeu nenhum centavo, nem um centavo sequer do seu partido via Fundo Eleitoral, mas já investiu 300.000 reais do próprio bolso na sua campanha. Bem, o senhor espera receber algum recurso de financiamento público de campanha do seu partido, o Avante, e outra quanto dinheiro mais o senhor pretende investir do próprio bolso na campanha?

Du: Eu tenho, legalmente… Eu posso investir 10% do meu lucro, da minha pessoa física do ano passado, da minha declaração de imposto de renda e também posso doar 10% do valor que é estipulado para cada candidato poder investir e isso eu tenho esse recurso e havendo necessidade eu colocarei mais. Quanto ao Fundo Partidário, realmente não tem promessa, o presidente não prometeu recurso nenhum e tudo que eu estou colocando são recursos próprios é um dinheiro de Eduardo Barretos e divisão de lucros das minhas empresas e café, gado que eu vendo.

Vitor Vogas: E me deixa só emendar. Já que estamos nesse tema da sua experiência como empreendedor, repito, o seu currículo sua experiência profissional vem todas da iniciativa privada. O senhor, porém, não tem nenhuma experiência até hoje em matéria de Administração Pública, na Gestão Pública. O senhor considera que seja suficiente a sua experiência como empreendedor, empresário, etc, seja suficiente para governar a capital do Espírito Santo?

Du: Acredito que sim. Eu vou citar só um exemplo, anteontem, nós somos condecorados com uma medalha que chama Platina na Kawasaki. A platina ela é a excelência no mundo de mão de obra, tanto mão de obra na oficina quanto a mão de obra de vendas. Nós chegamos ao máximo. Nós chegamos, eu acho que 98,6% de satisfação de funcionários e clientes. Então, hoje, Vitória tem uma empresa que que é platina. Eu tenho 35 anos que eu comercializo motocicletas, desde 1989, foi quando eu comecei comprando, vendendo moto, depois virei concessionária Yamaha, depois concessionária Honda. E hoje há 15 anos sou Concessionária Kawasaki de motocicletas. Se você me disser que… chegar uma moto lá com um problema de motor que eu sei abrir o motor da motocicleta, sei consertar o motor e fechar o motor e liberar motocicleta para o uso, eu vou estar mentindo, mas agora tenho os melhores mecânicos tanto que a prova tá aí, que  a gente conseguiu para a Vitória a platina que é o máximo em mão de obra e em satisfação de clientes no mundo, não é nem no país, é no mundo.

Antonio Carlos: Falar um pouquinho de segurança, o senhor fala que vai desenvolver um sistema de inteligência para antecipar a ação da criminalidade. Como é que é isso?

Du:  Primeiro, eu quero a integração da prefeitura municipal com o governo do estado. Hoje nós não temos isso. Sai um bandido monitorado das nossas cidades vizinhas para a cidade de Vitória, quando atravessa a ponte ou atravessa o canal ou o mar ou chega aqui pela Serra, pelo aeroporto, ele automaticamente para de ser monitorado pelo Estado porque não tá conectado. E a polícia está no Municipal, que começa monitorar. Então primeiro tem que integralizar. Hoje, uma grande coisa que a gente tem e precisa imediatamente fazer isso e aprimorar é via facial. A gente já vê isso em estádio, já vê isso em outros países, então, isso eu quero aprimorar e fazer!

Vitor Vogas: Reconhecimento facial.

Du: Reconhecimento facial.

Antonio Carlos: E isso o senhor imagina que isso vai possibilitar a antecipação de um crime?

Du: Sim, porque existe até… Segundo o Coronel Wagner, meu parceiro, meu prefeito, é isso! Até as batidas cardíacas de uma pessoa já pode dizer se essa pessoa está intencionada ou mal-intencionada, o jeito das pessoas olharem, se comportarem, entendeu? Então até isso a gente tendo visibilidade dessa pessoa a gente pode monitorar, a pessoa passava…

Vitor Vogas: Enfim, o comportamento do suspeito.

Du: É isso aí. Obrigado, Vitor!

 Andressa Missio: O senhor se considera um empresário de sucesso. Gostaria de saber por que o senhor quer ser prefeito?

Du: Ótimo pergunta. Eu, o Du, simples assim, comecei a vida do nada, empreendi em vários setores da sociedade. Hoje, eu atuo como cafeicultor, como pecuarista, como silvicultor, tenho… Sou gestor imobiliário, formei em gestor público no ano retrasado na Estácio de Sá, sou auxiliar de escritório, sou piloto privado de helicóptero e tenho uma vida saudável, tenho uma vida já satisfeita com ela e vendo tantos problemas sociais que existem tanto nas prefeituras quanto no estado, quanto no país e até no mundo, a única forma de eu realmente ajudar as pessoas é eu entrando na vida pública. Por isso que eu estou entrando na vida pública, para ajudar as pessoas.

Vitor Vogas: Uma outra grande curiosidade que nós temos é que nós vimos nesses dias uma peça publicitária da sua campanha na qual o senhor se compara ou é comparado ao candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal. Qual é a analogia o paralelismo possível?

Antonio Carlos: Além do fato de ser piloto de helicóptero, porque ele gosta de fazer isso.

Vitor Vogas: O KK acabou de mencionar.

Du: O Pablo Marçal, ele é uma pessoa que eu admiro muito e olhando as características dele e os objetivos dele, a gente tem muita coisa em comum, que somos iguais. Ele veio do nada, também vim do nada. Ele gera emprego, gera renda. Eu também. É um pagador de imposto. Eu também sou. Tem boas intenções. Eu também tenho. Então vários perfis dele encaixa comigo isso não fui eu que criei isso chegou até mim e eu gostei. Acabei mandando para algumas pessoas, alguns amigos, entendeu? Algumas pessoas que a gente gosta e agrada na minha lista de transmissão.

Antonio Carlos: A gente tem 30 segundos para o senhor dar um recado final candidato.

Du: Quero dizer que o Du não é igual aos outros candidatos a prefeito de Vitória. O Du é uma pessoa igual a você, por isso que eu coloquei meu nome, estou entrando e vou ser o prefeito de Vitória e vou fazer o melhor para todos! Com o número 70, você pode concretizar isso nas urnas no dia 6 de outubro.

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