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Dia do Empreendedorismo Feminino: desafios e desigualdades

O empreendedorismo feminino cresce com resiliência, enfrentando desafios estruturais e destacando-se pela gestão humanizada

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A presidente do Cindes Jovem, Larissa Calegário, explica que a capacitação e a liderança transformam o cenário do empreendedorismo feminino, apesar dos desafios enfrentados. Foto: Fernanda Côgo

A presidente do Cindes Jovem, Larissa Calegário, explica que a capacitação e a liderança transformam o cenário do empreendedorismo feminino, apesar dos desafios enfrentados. Foto: Fernanda Côgo

No Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, o programa EStúdio 360 recebeu Larissa Calegário, presidente do Cindes Jovem. Larissa compartilhou insights sobre os desafios enfrentados por mulheres empreendedoras no Brasil. Apesar dos avanços, o cenário ainda é de desigualdade.

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Larissa destacou que apenas 6% dos CEOs globais são mulheres, enquanto no Brasil esse número sobe para 38% em cargos de liderança geral. No entanto, o caminho para a equidade é longo, especialmente em posições de alta gestão. Para mudar esse panorama, iniciativas como a do Cindes Jovem capacitam lideranças em gestão, cidadania e autoconhecimento.

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Desafios estruturais e a busca por soluções

Em sua fala ao EStúdio 360, Larissa abordou a sobrecarga enfrentada por mulheres, que lidam com dupla ou tripla jornada, muitas vezes sem uma rede de apoio. A falta de creches, escolas acessíveis e políticas públicas amplia as dificuldades para mulheres que desejam empreender ou assumir cargos de liderança.

Outro ponto crucial é a dificuldade de acesso ao crédito. Pesquisas apontam que negócios liderados por mulheres enfrentam mais barreiras nesse quesito. Apesar disso, muitas empreendedoras conseguem driblar os desafios ao iniciar pequenos negócios em casa, mostrando criatividade e determinação.

Mulheres líderes se destacam no mercado

Larissa ressaltou que, mesmo enfrentando obstáculos, mulheres em cargos de liderança se destacam por sua gestão humanizada. Estudos indicam que líderes femininas recebem avaliações mais positivas de seus liderados, devido à empatia, compreensão e habilidade de apoiar equipes.

Ainda durante a entrevista, Larissa definiu a resiliência como a principal qualidade de mulheres empreendedoras. Ela destacou que é preciso planejamento para lidar com as dificuldades de empreender, especialmente em um mercado onde as mulheres ainda enfrentam desigualdade.

O cenário está mudando, ainda que lentamente. Com políticas públicas, redes de apoio e iniciativas de capacitação, o empreendedorismo feminino pode alcançar novos patamares no Brasil.

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