TV Capixaba
Dezembro Laranja: saiba como prevenir o câncer de pele
Durante o Dezembro Laranja, oncologista alerta sobre os riscos do câncer de pele e como se proteger com segurança
O câncer de pele é o tipo de tumor mais frequente no Brasil, representando cerca de 30% de todos os diagnósticos oncológicos no país. Com a chegada do verão e o aumento da exposição solar, os cuidados com a pele se tornam ainda mais essenciais. Em entrevista ao EStúdio 360, a oncologista Virgínia Altoé Sessa explicou a importância da prevenção. Segundo ela, o diagnóstico precoce é a chave para a cura, pois a maioria dos casos tratados nas fases iniciais apresenta excelente prognóstico.
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Sol: aliado ou vilão da vitamina D?
A deficiência de vitamina D, comum em pessoas que passam longos períodos em ambientes fechados, muitas vezes motiva a exposição ao sol. Entretanto, como destacou a dra. Virgínia, a radiação ultravioleta pode causar danos irreversíveis à pele se os cuidados adequados não forem adotados.
“É importante buscar horários seguros para se expor ao sol, como antes das 10h ou após as 16h. Mesmo assim, o uso de protetor solar é indispensável. A reposição de vitamina D por meio de suplementos é uma alternativa segura e eficaz para quem não consegue exposição suficiente”, afirmou.
Regras de ouro: protetor solar e horários seguros
Para aqueles que desejam aproveitar os dias ensolarados, principalmente na praia, é essencial observar algumas recomendações. A dra. Virgínia lembra que a reaplicação do protetor solar deve ser feita a cada duas horas, ou sempre que houver contato com água ou suor.
Ela também destacou que, apesar de muitos produtos indicarem resistência à água, eles não garantem proteção completa após mergulhos prolongados. Chapéus, guarda-sóis de lona e roupas com proteção UV são aliados importantes para reforçar a proteção.
Identificando sinais de alerta para o câncer de pele
Entre os tipos de câncer de pele, o melanoma é o mais grave, mas também o menos frequente. Ele costuma aparecer como pintas assimétricas, que mudam de tamanho, forma ou cor, podendo sangrar. Já os carcinomas basocelular e espinocelular são menos agressivos e frequentemente tratáveis com cirurgias simples.
“Lesões que não cicatrizam ou mudanças em pintas devem ser avaliadas por um dermatologista. O câncer de pele pode levar a complicações graves, incluindo metástases, se não for tratado adequadamente”, alertou a especialista.
Câncer de pele em crianças e cuidados com a exposição solar
A oncologista também destacou a importância de proteger as crianças, já que a exposição solar durante a infância tem grande impacto na saúde da pele ao longo da vida. Blusas com proteção UV e protetores solares adequados à faixa etária são essenciais para minimizar os danos causados pela radiação.
Por fim, hábitos como bronzeamento artificial ou o uso de óleos para acelerar o bronzeado foram classificados como extremamente perigosos. “Essas práticas expõem a pele a níveis elevados de radiação ultravioleta, aumentando significativamente o risco de desenvolver câncer de pele”, concluiu a Dra. Virgínia.
Adotar medidas preventivas e buscar orientação médica ao notar alterações na pele são passos fundamentais para a saúde e bem-estar.
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