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Câncer de mama: 5 verdades pouco conhecidas sobre a doença

Em entrevista ao Estúdio 360, especialista fala sobre câncer de mama, destacando fatores pouco conhecidos e a importância da prevenção

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A médica oncologista Virgínia Altoé aponta 5 verdades pouco conhecidas sobre o câncer de mama. Foto: Fernanda Côgo

A médica oncologista Virgínia Altoé aponta 5 verdades pouco conhecidas sobre o câncer de mama. Foto: Fernanda Côgo

Em entrevista ao Estúdio 360, a oncologista Virgínia Altoé discutiu os principais fatores de risco associados ao câncer de mama, destacando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. A campanha Outubro Rosa, lançada anualmente, visa conscientizar as mulheres sobre a necessidade de se atentar aos sinais da doença.

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O câncer de mama é um dos tipos mais comuns entre as mulheres. Estima-se que 73 mil novos casos surjam no Brasil a cada ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Embora seja uma doença grave, as chances de cura superam os 80% quando detectada precocemente.

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Histórico familiar não é determinante

Um dos primeiros mitos desfeitos pela oncologista durante a entrevista foi a ideia de que o câncer de mama está necessariamente ligado ao histórico familiar. “Mais de 90% dos tumores são esporádicos, ou seja, não têm ligação direta com a genética”, esclareceu Virgínia Altoé.

Ainda assim, é importante estar atento aos casos familiares. Pessoas com histórico de câncer na família têm um risco relativo maior de desenvolver a doença, embora isso não signifique que o diagnóstico seja certo. “A convivência, hábitos e exposição a fatores ambientais comuns podem aumentar as chances de desenvolver câncer”, reforçou a especialista.

Consumo de álcool e obesidade aumentam o risco de câncer de mama

Outro ponto abordado pela oncologista foi o impacto do consumo de álcool na saúde das mulheres. Segundo ela, o consumo de bebidas alcoólicas, mesmo em pequenas quantidades, está relacionado ao aumento do risco de desenvolver câncer de mama. “Infelizmente, não existe uma quantidade segura de álcool que podemos consumir sem elevar esse risco”, destacou.

Além do álcool, a obesidade também é um fator de risco considerável. A doutora Virgínia explicou que o sobrepeso está fortemente associado ao câncer de mama. “Muitas vezes, as pessoas não fazem essa conexão, mas a relação entre obesidade e câncer de mama já é bem documentada”, afirmou.

Sedentarismo e periodicidade de exames

A falta de atividade física é outro ponto que merece atenção. Pacientes sedentárias estão mais propensas a desenvolver câncer de mama, uma vez que a prática regular de exercícios é um fator protetor. “A atividade física diminui consideravelmente os riscos. Uma vida ativa faz diferença”, enfatizou a oncologista.

Sobre a periodicidade dos exames de rastreamento, Virgínia Altoé aproveitou para desmistificar a crença de que a mamografia realizada anualmente pode causar câncer. “Essa é uma fake news que precisamos combater. Pelo contrário, a mamografia é crucial para detectar a doença em estágios iniciais”, afirmou, destacando a importância de fazer o exame anualmente.

Autoexame e a importância da prevenção contínua do câncer de mama

Durante a entrevista ao Estúdio 360, a doutora também ressaltou a importância do autoexame, apesar de ele não substituir os exames clínicos. “Embora o autoexame não diminua a mortalidade, ele ajuda as mulheres a se conhecerem melhor e notarem alterações no corpo”, comentou.

O Outubro Rosa, além de chamar atenção para a importância da prevenção, ajuda a reforçar hábitos saudáveis. Segundo a oncologista, esse é o momento do ano em que mais pacientes procuram consultórios devido à campanha de conscientização. Entretanto, ela reforça que a atenção à saúde deve ocorrer durante todo o ano, não apenas em outubro.

“Procurar ajuda logo que perceber algo diferente no corpo é essencial. O câncer não tem hora para aparecer”, finalizou a especialista, reiterando que, além dos exames, práticas como a atividade física, alimentação saudável e evitar o consumo de álcool e cigarro são fundamentais para reduzir o risco da doença.

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