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Dinheiro

Guedes admite dificuldade para fechar proposta

Em 2019, o então secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, foi demitido em meio às discussões sobre a criação de um imposto nos moldes da extinta CPMF. Agora, o governo estuda criar um “imposto digital”

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Em reunião reservada com a cúpula do Congresso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu um atraso e uma falta de coordenação política do governo Jair Bolsonaro no envio da reforma tributária.

Na sala da Presidência do Senado, antes das declarações públicas à imprensa, Guedes defendeu o avanço de marcos regulatórios para estimular investimentos. Ao falar sobre essas propostas, afirmou que o próprio governo dificultou o avanço da reforma tributária, que ficou parada no Congresso à espera do texto do Executivo.

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“E, da mesma forma, um atraso nosso na articulação política, quase fizemos essa reforma lá atrás. Ainda bem, deu tempo e melhoramos bastante, mas a verdade é que nós nos atrasamos na reforma tributária”, disse Guedes na reunião.

Em setembro de 2019, o ministro demitiu o então secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, em meio às discussões sobre a criação de um imposto nos moldes da extinta CPMF. Agora, o governo estuda criar um “imposto digital”.

“Nós estávamos praticamente entusiasmados ali pela metade do ano, poderíamos ter quase aprovado ali, mas, por uma descoordenação política nossa, de governo, do Executivo, nós acabamos dificultando um pouco a coisa toda”, admitiu o ministro da Economia.

Estadão Conteúdo