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Anvisa proíbe venda de duas marcas de azeite no país

Agência também anunciou a suspensão e recolhimento de um lote de coco ralado da marca Coco $ Cia.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, nesta terça-feira (24), uma resolução que suspende a comercialização de duas marcas de azeite: Serrano e Cordilheira. De acordo com a agência, a decisão foi tomada porque esses produtos foram importados e distribuídos por empresas desconhecidas no Brasil. Como a origem dos azeites não pôde ser confirmada, não há garantias sobre sua segurança e qualidade.

A medida proíbe não apenas a venda, mas também a fabricação, divulgação e uso desses produtos.

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Azeite Cordilheira, que teve comercialização vetada pela Anvisa

O azeite Cordilheira, uma das marcas vetadas hoje pela Anvisa. Foto: Divulgação

Na mesma resolução, publicada no Diário Oficial da União, a Anvisa também suspendeu e recolheu o lote 030424158 de coco ralado da marca Coco & Cia. A agência informou que o lote apresentou um nível de dióxido de enxofre acima do permitido nos testes realizados.

Com isso, a Anvisa determinou a retirada do produto do mercado, proibindo sua distribuição, publicidade e uso.

Crise eleva o preço no mundo

A crise no mercado global do azeite está sendo causada principalmente por uma combinação de fatores climáticos e econômicos. O aumento dos preços se deve, em grande parte, às intensas secas que atingiram as principais regiões produtoras, especialmente na Espanha, maior exportador mundial de azeite. A redução nas colheitas gerou uma oferta limitada do produto, enquanto a demanda permanece alta, pressionando os preços.

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Além disso, a inflação global e os custos de energia e transporte também contribuíram para o aumento dos preços. Com menos oferta e custos mais elevados, o azeite está se tornando mais caro em todo o mundo.

Produção de azeite cresce no Brasil

A produção de azeite no Brasil ainda é incipiente, mas tem mostrado crescimento nos últimos anos, especialmente em regiões como o sul de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo, que apresentam clima adequado para o cultivo de oliveiras. Apesar de não competir em volume com grandes produtores globais, como Espanha e Itália, o Brasil tem investido em tecnologia e qualidade, resultando em azeites premiados internacionalmente. A produção nacional, no entanto, ainda é limitada e não consegue suprir a demanda interna, levando o país a continuar sendo um grande importador do produto.


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