Renova já pagou R$ 5,7 bi em indenização no Espírito Santo

A lama de rejeitos da barragem de Mariana (MG) atingiu o rio Doce. Foto: Chico Guedes

Até junho de 2022, a Fundação Renova, entidade constituída para gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão já pagou R$ 5,7 bilhões em indenização e auxílios financeiros emergenciais (AFE) só no Espírito Santo. Em geral foram pagos R$ 10,89 bilhões em indenizações incluindo os atingidos de Minas Gerais.

Segundo a Renova, em maio de 2021, os pagamentos no Estado contabilizavam R$ 1,3 bilhão, o que significa um aumento de 338,4% em relação aos pagamentos feitos até agora. Receberam indenização por dano geral 5 mil pessoas. Outras 94,8 mil pessoas receberam valores por dano de água, outras 34,9 mil estão no sistema indenizatório da Renova. E outras 1 mil pessoas são recebem auxílio financeiro emergencial (AFE).

O aumento no pagamento se deve, de acordo com a fundação, à implementação do Sistema Indenizatório Simplificado, a partir de decisão judicial, quando as indenizações ganharam novo impulso, destravando pagamentos.

Em junho deste ano, o Sistema Indenizatório Simplificado fez o maior desembolso em um mês e pagou quase R$ 1 bilhão aos atingidos. Desde que foi implementado, em agosto de 2020, foram pagos R$ 7,09 bilhões por esse fluxo para mais de 66 mil pessoas.

O Sistema Indenizatório Simplificado permite a indenização de categorias muitas vezes informais como artesãos, carroceiros, lavadeiras, pescadores de subsistência e informais, areeiros e outros. O sistema também indeniza categorias formais como pescadores profissionais, proprietários de embarcações e empresas como hotéis, pousadas e restaurantes.

Cerca de R$ 23,06 bilhões foram desembolsados nas ações de reparação e compensação pela Fundação Renova até junho de 2022.

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