Peixe poderá ser exportado direto da Prainha com novo mercado

A obra do novo Mercado de Peixes, na Prainha, deve ser concluída em 12 meses. Foto: Divulgação

Com projeto pronto e aguardando apenas a licitação, o novo mercado de peixe da Prainha, em Vila Velha, está mais perto de sair do papel e se tornar um novo ponto turístico da cidade. Além de atrair visitantes, o espaço promete oferecer melhor infraestrutura para quem trabalha com pescado na região.

Em entrevista à rádio Novabrasil ES nesta terça-feira (5), o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo, reafirmou o compromisso de construir o mercado, que incluirá espaço gastronômico, estrutura para embarcações pesqueiras e possibilidade de exportação direta do pescado.

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Segundo o prefeito, a obra está orçada em mais de R$ 25 milhões e já conta com recursos assegurados. No entanto, a prefeitura avalia a possibilidade de um chamamento público para que a iniciativa privada assuma a operação do espaço. O prazo de conclusão, após a ordem de serviço, é de até 12 meses.

A proposta é construir uma peixaria moderna, com toda a infraestrutura necessária para receber grandes barcos, beneficiar o pescado localmente e oferecer um ambiente atrativo para visitação e compras, tanto para moradores quanto para turistas.

Veja como vai ficar o novo mercado de peixe

“Hoje o pescado chega, entra no caminhão e vai para uma empresa lá em Itaipava. A gente vai dar a oportunidade de esse pescado ser beneficiado em Vila Velha para depois ser exportado. Estamos falando de um píer, de requalificação total, de jogar aquele mausoléu no chão e começar tudo do zero”, afirmou.

Arnaldinho também destacou a importância de tornar o projeto economicamente viável para investidores. “Estamos tentando economizar R$ 25 milhões do município para viabilizar a entrada da iniciativa privada, para que a gente possa construir e dar à cidade um local mais acessível e agradável, tanto para o turista quanto para os moradores”.

Quando as obras forem iniciadas, o prefeito afirmou que haverá esforço para que os comerciantes não precisem deixar o local onde funcionam as atuais peixarias. Segundo ele, “só vai sair o que for necessário”.