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Dia a dia

Para PF, execução de Marielle e Anderson está esclarecida

Agora a justiça já sabe quem atirou contra a vereadora. Mas os mandantes do crime ainda são um mistério

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A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos no dia 14 de março de 2018 no centro do Rio. Foto: Mário Vasconcellos / CMRJ

Em depoimento dado como parte de uma delação premiada, o ex-policial militar Élcio de Queiroz confessou sua participação no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. De acordo com Queiroz, o ex-policial reformado Ronnie Lessa foi o autor dos disparos que levaram à morte da vereadora e de seu motorista.

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Queiroz, que está detido desde 2019 junto a Lessa, informou que dirigiu o Chevrolet Cobalt prata usado no ataque. Ainda de acordo com o depoimento de Queiroz, Lessa fez os disparos com uma submetralhadora. Além disso, Queiroz afirmou que o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, tinha sido designado para fazer a vigilância de Marielle Franco e participar da emboscada, mas acabou sendo substituído por Queiroz. Os mandantes do crime ainda não foram identificados.

> Ministro diz que investigações sobre o caso Marielle continuam

Suel foi preso nesta segunda-feira durante a Operação Élpis, que corresponde à primeira fase da investigação dos assassinatos ocorridos em março de 2018. Ele já havia sido condenado em 2021 a quatro anos de prisão por obstruir as investigações, mas estava cumprindo sua pena em regime aberto.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmou que Suel era o proprietário do veículo utilizado para ocultar as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa, apontado como um dos autores do homicídio e amigo de Suel. Acredita-se também que Suel tenha ajudado a descartar as armas no oceano.

Suel foi detido em sua residência no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e levado para a sede da Polícia Federal, localizada na Zona Portuária. Sua prisão ocorreu na mesma casa em que foi detido anteriormente e um veículo de sua propriedade foi apreendido durante a operação.

Os detalhes dados por Queiroz em sua delação premiada, já homologada pela justiça, poderão fornecer informações valiosas para o avanço das investigações do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Por enquanto, ainda não há uma data definida para o julgamento de Queiroz e Lessa pelo Tribunal do Júri.


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