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Morte na Mata da Praia: viúva de aposentado dará novo depoimento

O aposentado Manoel Pepino foi assassinado na Mata da Praia após uma troca de tiros com o advogado Luis Hormindo da Costa

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tiroteio mata da praia

O tiroteio aconteceu na Mata da Praia e terminou com um aposentado morto. Foto: Reprodução

A viúva do aposentado Manoel de Oliveira Pepino, Marília Pepino, vai prestar um novo depoimento à polícia. No último sábado (20), o marido dela foi morto com um tiro na cabeça pelo advogado Luis Hormindo França da Costa durante uma troca de tiros no bairro Mata da Praia, área nobre de Vitória. 

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O depoimento acontece às 13h30 na sede da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação do caso. O advogado da família do aposentado, Victor Magno, explicou que o teor do novo depoimento não será divulgado. 

Um dia após o assassinato do aposentado, Marília revelou, em entrevista coletiva à imprensa, que estava acompanhada do marido e o cachorro da família quando o advogado se aproximou fazendo ameaças. A briga entre os dois teria sido motivada por que o animal estava solto e sem focinheira. 

Magno já declarou que contesta a tese de legítima defesa alegada pelo acusado do crime. Ele diz que, antes do tiroteio, a vítima já tinha sido ameaçada pelo advogado, inclusive, ele ignorou o pedido da viúva para ele ir embora. “Ele disse: vou ficar e vamos ver que vai morrer primeiro, quem vai ficar com a boca cheia de formiga. Isso não é uma atitude de quem foi surpreendido”. 

Outro ponto abordado por Magno diz que o acusado carregava consigo não só a arma, mas um carregador extra totalmente municiado. “Ele efetuou cerca de 20 disparos. Ele estava pronto para o embate. Quem sai para passear com o cachorro não leva um pente extra. Esse é um dos motivos que vamos lutar contra a tese da legítima defesa”, explicou.

Nesta quarta-feira, o advogado Luciano Gagno, responsável pela defesa de Hormindo, apresentaria à 1ª Vara Criminal de Vitória um pedido de liberdade para seu cliente, que está preso desde o último sábado quando aconteceu o crime. A reportagem do ES360 tentou contato com Gagno, mas não conseguiu retorno para saber se o pedido já tinha sido protocolado. 


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