Médico ou candidato ao governo? Saiba qual o destino de Vidigal

Weverson Meireles ao lado do atual prefeito da Serra, Sérgio Vidigal. Foto: Reprodução/Instagram

Sérgio Vidigal, prefeito da Serra (PDT), falou sobre seus planos após o fim de seu mandato, que se encerra no dia 31 de dezembro, em entrevista à BandNews no quadro “Fala Aí, Prefeito”, nesta sexta-feira (13). Médico psiquiatra de formação, Vidigal afirmou que não tem intenções de disputar cargos que já ocupou, mas não descartou a possibilidade de uma futura candidatura.

Questionado sobre uma possível disputa pelo Governo do Estado em 2026, ele destacou que seu grupo político está focado em viabilizar a eleição do atual vice-governador, Ricardo Ferraço.

“Não está no meu radar. O governador Renato Casagrande me convidou para fazer parte da sua gestão, mas declinei, apesar de ser uma honra muito grande. E nesse grupo já temos um pré-candidato, que é o vice Ricardo Ferraço. Nosso empenho agora é unir forças nesse projeto”, declarou.

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Vidigal também ressaltou: “Não tenho interesse em disputar nenhuma eleição da qual já tive mandato. Mas, como todo bom soldado, se porventura vier a ser convocado, e se for a minha altura, irei analisar”.

Embora tenha afirmado desde o início que não disputaria a reeleição, ele optou por ser discreto sobre isso para não desmotivar sua equipe.

“Meu limite de contribuição já estava estabelecido, e esse era um bom momento para eu colaborar para fazer a virada de chave na renovação”, explicou.

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Após o término de seu mandato, Vidigal não pretende se aposentar, apesar de já ser aposentado como médico pela Prefeitura da Serra e pelo Governo do Estado. Ele confirmou que voltará a atuar na medicina.

“Vou voltar. Na verdade, nunca parei de trabalhar como médico. Vou continuar exercendo minha atividade profissional, que eu gosto muito e que está em carência no mercado.”

Campeão nas urnas

Em sua análise política das últimas eleições municipais, o jornalista Vitor Vogas apontou Vidigal como o grande vencedor das urnas, mesmo sem ter disputado a reeleição.

“Ao assistir à consagração nas urnas de seu pupilo, Weverson Meireles (PDT)Vidigal deu um “chapelão” em todo mundo – imprensa, meio político e, acima de tudo, adversários – e logrou um feito único, nunca antes alcançado por nenhum líder político na história deste estado, em uma cidade de grande porte: podendo disputar mais um mandato, simplesmente abriu mão de fazê-lo, para, em vez disso, tentar eleger um sucessor tirado da sua cartola política… E, contra todas as expectativas, conseguiu!”, avaliou Vogas.