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Dia a dia

Justiça manda prender acusados de lavar dinheiro do jogo do bicho 

Na investigação, os suspeitos tiveram bens como imóveis, avião, helicópteros e iates bloqueados

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Ministério Público Federal no Espírito Santo. Foto: Reprodução

Ministério Público Federal no Espírito Santo. Foto: Reprodução

O Ministério Público do Espírito Santo cumpre, nesta terça-feira (13), seis mandados de prisão contra uma organização criminosa que realiza lavagem de dinheiro arrecadado no “jogo do bicho”. Os suspeitos tiveram os patrimônios bloqueados pela Justiça. São 51 imóveis, avião, helicóptero, iates e outros veículos. O prejuízo calculado pelo Ministério Público chega a mais de R$ 60 milhões. 

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Os mandados foram expedidos pela 6ª Vara Criminal de Vila Velha, atendendo requerimentos do Ministério Público na denúncia criminal oferecida contra oito pessoas envolvidas no esquema. 

A investigação teve início em setembro de 2021 e identificou que os suspeitos ocultavam os bens, direitos e valores obtidos com a exploração do jogo do bicho durante décadas com lavagem de dinheiro. Eles utilizavam do próprio trabalho e outras atividades legais para justificar os valores ilícitos.

A investigação também constatou que pessoas jurídicas foram usadas pelos denunciados ao longo dos anos para garantir a ocultação de valores, além de simulações transacionais de bens móveis e imóveis, com reinserção financeira dos valores em nome próprio ou de terceiros laranjas.  

De acordo com o Ministério Público, o grupo adquiriu bens de alto valor e se serve da agiotagem para mascarar a origem ilícita dos valores. Além disso, as evidências confirmam que os denunciados misturam os valores de fontes diversas para confundir os órgãos de controle.   

A investigação do Ministério Público, com o apoio da Polícia Federal e Receita Federal, é denominada de Operação Frisson.