Dia a dia
Censo vai traçar perfil de 30 mil advogados no Espírito Santo
O Censo realizado pela OAB vai ser uma raio-x dos profissionais que atuam em todo o país

A advogada Érica Neves, diretora da Associação Brasileira de Advogados (ABA).Foto: Divulgação (Assessoria)
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) está realizando um censo nacional para traçar o perfil de 1,3 milhão de advogados em todo o país. Só no Espírito Santo são 30 mil profissionais que devem responder ao questionário.
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O formulário tem 42 perguntas e será aplicado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), por meio de uma plataforma digital. Além do perfil sociodemográfico e do foco na atuação profissional, também foram incluídas perguntas sobre saúde, uso da tecnologia e prerrogativas e honorários.
Essa é a primeira vez que a OAB realiza um estudo demográfico e que pretende apontar também as dificuldades e oportunidades em todas as 27 seccionais do Brasil.
Para a diretora estadual da Associação Brasileira dos Advogados (ABA), Érica Neves, é preciso entender a advocacia e estar sintonizada com a classe.
“A OAB trabalha às cegas há muitos anos. E sem dados da real situação da advocacia, a instituição se tornou ineficiente e desconectada da advocacia”, diz. Ela ressalta que, pelo fato de não conhecer a situação dos profissionais, a Ordem investe em projetos e ações que não contemplam todos os associados.
Para ela, o censo precisa mostrar o estágio de desenvolvimento social e financeiro da classe, para que a Ordem execute ações e projetos mais assertivos. “A OAB precisa entender a advocacia. Hoje, nada se faz sem conhecimento e planejamento, e o Censo precisa mostrar em que patamar o advogado está na cadeia social. O que nós pedimos é uma Ordem sintonizada com a classe”, afirma.
