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Autismo: pesquisadores buscam voluntários para testar probiótico

No mínimo são necessários 270 voluntários para conseguir aplicar a pesquisa com o produto que promete ser 100% natural e sem efeitos colaterais

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Para participar, as crianças com autismo devem ter entre três e onze anos. Foto: Reprodução

Um grupo de pesquisadores está buscando crianças entre três e 11 anos para participarem de um estudo para melhorar a qualidade de vida de quem é portador do transtorno do espectro autista (TEA). A pesquisa quer analisar os efeitos de um probiótico na alimentação.

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Para participar do estudo, os pais devem fazer a inscrição da criança até o dia 1º de março pelo site da Gon1, empresa que desenvolve a pesquisa. Podem se inscrever crianças de todos os níveis de autismo que não possuam restrição médica quanto ao uso de probióticos e/ou comorbidades que coloquem em risco a saúde do voluntário.

O suplemento já está pronto, e agora o objetivo é fazer uma avaliação neuropsiquiátrica e neuropsicopedagógica dos voluntários com TEA após o uso do probiótico que é 100% natural e com pouquíssimos efeitos colaterais.

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“Nós conhecemos vários probióticos no mercado, aqueles que ficam na geladeira. E nós desenvolvemos uma tecnologia inovadora no mundo que é o nanoencapsulamento do probiótico, com isso facilita que as crianças possam receber um sachê com um pózinho e o pai possa dar quanto na comida quanto no suco”, explica o diretor de pesquisa e PDH em desenvolvimento industrial com foco em novos produtos da área da saúde, Deivis Guimarães.

Pesquisa

É uma pesquisa internacional chamada de duplo cego randomizada, ou seja, o laboratório envia o probiótico e o placebo. Os voluntários recebem os produtos sem saber o que estão recebendo para assegurar a veracidade da pesquisa. Os voluntários irão receber probiótico para 90 dias, para que ao longo da pesquisa sejam feitas avaliações do desempenho para entender se houve melhoria significante ou não.

Com o suplemento pronto para ajudar quem tem autismo, o produto deve ser lançado nos Estados Unidos no próximo mês e está sendo regulamentado no Brasil. Em pré-testes, os cientistas conseguiram avaliar resultados positivos e significantes na área de neurologia.

“Algo que vem, que não vai causar nenhum prejuízo para o meu filho, que o máximo que vai conseguir é melhorar o quadro clínico dele, com certeza ele vai fazer parte da pesquisa”, conta a psicóloga mestre em neurologia Rafaela Figueira Amorim, que faz parte do estudo e tem um filho autista.

Os pesquisadores são capixabas, o probiótico foi descoberto e validado no Espírito Santo, e mesmo sendo produzida por uma empresa internacional, foi escolhido o estado para fazer o estudo para valorizar quem está participando.

Confira a entrevista completa


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