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Dia a dia

Assassinato na Mata da Praia: advogado passa fim de semana preso

Neste sábado (27) completa uma semana em que o advogado Luis Homindo matou o aposentado na Mata da Praia

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Luis Hormindo França da Costa

O advogado Luis Hormindo França da Costa é acusado de matar um aposentado na Mata da Praia. Foto: Divulgação (Redes Sociais)

Mesmo com o pedido de liberdade, apresentado pela defesa, o advogado Luis Hormindo França da Costa deve passar o fim de semana preso. Ele é acusado de matar o aposentado Manoel de Oliveira Pepino durante uma troca de tiros na Mata da Praia, em Vitória, no último fim de semana.

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Nesta sábado (27) vai completar uma semana do crime, que foi causado por uma briga de vizinhos por causa de um cachorro. Segundo o advogado Luciano Gagno, que defende o acusado, o pedido de liberdade foi feito, mas ainda não tem novidades sobre o caso.

“O juiz já despachou o inquérito para cumprir as diligências. Nosso pedido de liberdade está lá e ele deve despachar mandando para o Ministério Público para dar o parecer. Mas só devemos ter movimentação na semana que vem”, acredita Gagno, que sustenta que seu cliente agiu em legítima defesa. 

Na última quinta-feira, a viúva da vítima, Marília Pepino, prestou novo depoimento à polícia  Segundo o advogado contratado pela família do aposentado, Victor Magno, ela ratificou o que já tinha dito anteriormente sobre a dinâmica do crime. 

“Ela contou aquilo que a gente já tem uma noção do que aconteceu. Que o autor teve a oportunidade de ir embora e não foi. Que o autor possuía um carregador extra. Que ofendeu e xingou o sr. Manoel. Ela apenas deu mais detalhes dos fatos para a delegada”, revelou. 

Um dia após o assassinato do aposentado, Marília revelou, em entrevista coletiva à imprensa, que estava acompanhada do marido e o cachorro da família quando o advogado se aproximou fazendo ameaças. A briga entre os dois teria sido motivada por que o animal estava solto e sem focinheira. 

Magno já declarou que contesta a tese de legítima defesa alegada pelo acusado do crime. Ele diz que, antes do tiroteio, a vítima já tinha sido ameaçada pelo advogado, inclusive, ele ignorou o pedido da viúva para ele ir embora. “Ele disse: vou ficar e vamos ver que vai morrer primeiro, quem vai ficar com a boca cheia de formiga. Isso não é uma atitude de quem foi surpreendido”. 

Investigadores da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) estiveram, na última terça-feira (23), no local onde o advogado matou com um tiro na cabeça. O caso segue sob investigação e outros detalhes da investigação não estão sendo divulgados. 


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