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Mordida divina: o bolinho de aipim de Meaípe que encanta a todos

Tradição de fazer bolinhos de aipim, começou na família há mais de 40 anos, no início com Dona Zezé

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Tradição do bolinho de Meaípe já é algo familiar. Foto: Arquivo pessoal

Tradição do bolinho de Meaípe virou algo familiar. Foto: Arquivo pessoal

Meaípe atrai turistas o ano inteiro com viajantes de toda parte do mundo, especialmente no verão e uma parada obrigatória é no famoso bolinho de aipim da Zezé.

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A tradição de fazer bolinhos de aipim, começou na família há mais de 40 anos, no início a cozinheira Maria José Vieira Aragão, a Dona Zezé, vendia o bolinho de aipim no carrinho, com aumento das vendas abriu o Recanto da Zezé, de frente pra praia, e hoje honrando a memória da matriarca, o filho Eduardo é quem administra o local, reproduzindo e aprimorando o bolinho que já conta com 16 tipos de recheios que misturam sabor de aipim com carne, camarão, queijo, e tantos outros sabores. Na alta temporada, são vendidos em torno de mil unidades por dia, para isso cerca de quatro toneladas de aipim são usados.

A receita tradicional que se popularizou é feita com massa de aipim fresca, o recheio é bastante generoso e, depois de frito, forma uma casquinha crocante deliciosa, que dá um up no sabor. Não é à toa que é um patrimônio gastronômico da cidade, reconhecido internacionalmente e premiado nacionalmente.

O diminutivo bolinho fica só no nome porque o bolinho é bem grande, ele pesa 500 gramas, e dependendo da fome equivale a uma refeição. Segundo Eduardo o tamanho GG do bolinho foi ao acaso, uma vez que Dona Zezé tinha dificuldade em fazer em proporção menor, com isso, veio a fama que permanece até dias atuais.

Ficou com água na boca? Bora pegar a estrada e curtir Meaípe que fica apenas 67km da capital e se deliciar com o bolinho de aipim da Dona Zezé!

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Geylla Sall

Geila Salomão Santos ou Geylla Sall. Mineira de certidão, capixaba de coração. Publicitária, jornalista e apaixonada por viagens. Sempre que posso fujo de casa e vou daquiprali, dalipralá, daquidali... Conheço as 78 cidades do estado onde moro, o Espírito Santo, quero conhecer todos os "27" estados brasileiros e o máximo de países que eu puder. Meu sonho de consumo sempre foi ter rodar o mundo num motorhome. Como diz Amyr Klink "um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir".

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