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Coluna Vitor Vogas

Câmara de Vitória convoca suplente de Gilvan a tomar posse em seu lugar

Em sessão plenária na manhã desta terça-feira (20), presidente da Casa convocou formalmente Leonardo Monjardim (Patriota) para ser empossado amanhã. Gilvan foi cassado pelo TRE por infidelidade partidária, mas recorre da decisão

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Painel da Câmara de Vitória, já incluindo o nome de Leonardo Monjardim. Foto: fonte da coluna

Em cumprimento a decisão judicial, a Câmara de Vitória convocou o suplente de Gilvan da Federal (PL), Leonardo Monjardim (Patriota), para tomar posse no cargo de vereador.

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A convocação foi formalizada pelo presidente da Câmara, Davi Esmael (PSD), no início da sessão plenária desta terça-feira (20). Se não houver nenhuma outra decisão da Justiça em contrário até lá, Monjardim será empossado no lugar de Gilvan na sessão de amanhã (21).

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Monjardim não esteve pessoalmente na sessão. Gilvan passou pelo plenário, cumprimentou colegas, fez uma breve fala e se retirou.

O nome de Monjardim inclusive já consta no painel de votações do plenário, no lugar do nome de Gilvan, mas em vermelho. Após a concretização do ato de posse amanhã, o nome passará a constar em verde, como os demais.

Eleito deputado federal pelo PL em outubro, Gilvan foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no último dia 12, à perda do mandato de vereador por infidelidade partidária. A decisão foi tomada por unanimidade (7 a 0), em julgamento de ação de perda de mandato ajuizada por Monjardim e pelo partido Patriota.

Na última quinta-feira (15), o presidente do TRE, desembargador José Paulo Calmon Nogueira da Gama, notificou Davi Esmael para que a Câmara desse “execução imediata ao acórdão”.

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Entenda

Na virada de março para abril, em movimento altamente arriscado, Gilvan trocou o Patriota pelo PL para concorrer a deputado federal, mas fez isso fora do prazo legal para vereadores mudarem de partido sem correrem o risco de terem o mandato cassado.

O Patriota e Monjardim, então, reclamaram o mandato à Justiça Eleitoral. No processo, Gilvan argumentou que teve justa causa para trocar de agremiação. Alegou que o Patriota teria se desviado do programa partidário, por ter apoiado o governo de Renato Casagrande, inclusive na Assembleia.

O partido, no entanto, não apoiou a reeleição de Casagrande este ano e, no segundo turno, declarou apoio formal a Manato (PL), o candidato do novo partido de Gilvan. O presidente estadual do patriota, Rafael Favatto, subiu no palanque de Manato.

Nesta segunda-feira (19), o advogado de Gilvan no caso, Felipe Osório, ingressou com embargo de declaração no próprio TRE. O recurso inclui um pedido liminar de suspensão dos efeitos da sentença do tribunal, a fim de que Gilvan possa ser reconduzido ao cargo e nele permanecer até a análise do mérito do recurso.

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Vitor Vogas

Nascido no Rio de Janeiro e criado no Espírito Santo, Vitor Vogas tem 39 anos. Formado em Comunicação Social pela Ufes (2007), dedicou toda a sua carreira ao jornalismo político e já cobriu várias eleições. Trabalhou na Rede Gazeta de 2008 a 2011 e de 2014 a 2021, como repórter e colunista da editoria de Política do jornal A Gazeta, além de participações como comentarista na rádio CBN Vitória. Desde março de 2022, atua nos veículos da Rede Capixaba: a TV Capixaba, a Rádio BandNews FM e o Portal ES360. E-mail do colunista: [email protected]

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