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Coluna Vitor Vogas

O pós-Casagrande: quem pode, na eleição 2024, ganhar força para 2026

Arnaldinho, Euclério, Vidigal, Ricardo Ferraço, Da Vitória, Gilson Daniel, Marcelo Santos… Saiba como cada um está se movimentando nestas eleições municipais visando ao próprio fortalecimento rumo à sucessão estadual

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No sentido da leitura: Marcelo Santos, Josias da Vitória, Ricardo Ferraço e Gilson Daniel

O pós-Casagrande, a partir de 2027, cria no meio político capixaba uma expectativa de poder que há muito tempo não se via – e, com ela, uma tensão velada dentro do grupo político do governador. O encerramento do ciclo do socialista no poder estadual representa, para todos os players no jogo, uma oportunidade sem igual de renovação no Palácio Anchieta.

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Se o ex-governador Paulo Hartung (sem partido) não se animar a tentar voltar ao Governo do Estado – e não há sinal algum de que o fará –, será a primeira vez, desde 1994, que nem Casagrande (PSB) nem Hartung estarão na disputa pelo comando do Executivo Estadual. Mais que isso: pela primeira vez em 28 anos, os capixabas elegerão forçosamente um governador que não seja nem um nem outro (o último foi José Ignácio Ferreira, em 1998). O fim do terceiro mandato de Casagrande no Anchieta significará também o término do ciclo de 24 anos de revezamento entre ele e Hartung no poder estadual, inaugurado em 2002.

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Não sem motivos, portanto, a ausência desses dois protagonistas que dominaram a política local em um quarto de século leva líderes políticos ascendentes a enxergarem no pleito de 2026 uma chance rara, incomparável, de chegar ao Palácio Anchieta, como um cometa que só passa a cada 25 anos, ou um portal que finalmente se abrirá após mais de duas décadas de espera e que depois disso ninguém sabe quando tornará a se abrir. É preciso agarrar essa chance, não perder a passagem do cometa nem o gap de abertura do portal…

Nesse contexto, as eleições municipais de outubro são uma escala obrigatória no caminho rumo ao pote de ouro atrás do arco-íris de 2026. Quem colher excelentes resultados das urnas – seja com a própria vitória eleitoral, seja com uma soma de triunfos de um bom número de aliados pelo Estado, seja com o fortalecimento do partido sob seu controle no mapa político estadual – certamente se colocará em ótimas condições para viabilizar uma candidatura competitiva ao Palácio Anchieta em 2026, mirando no pós-Casagrande.

Fora e, principalmente, dentro do grupo político de Casagrande, é grande o número de potenciais candidatos, com movimentos em pleno curso, no pleito municipal deste ano, visando ao próprio fortalecimento e viabilização desse projeto com o foco na sucessão estadual. É preciso monitorar tais movimentos e os resultados das urnas para todos eles em outubro, a ver quem sairá mais forte para pavimentar a partir daí candidatura ao Palácio Anchieta.

Alguns potenciais concorrentes ao Governo do Estado em 2026 não pertencem ao movimento político liderado por Casagrande e alguns podem tranquilamente ser considerados adversários dele (leia abaixo). Porém, o mais interessante a observar no momento é a nervosa concorrência interna, bem como a corrida já deflagrada entre aliados do próprio Casagrande que almejam ser seu sucessor.

Em novembro de 2022, logo após a reeleição de Casagrande em 2º turno contra Manato (PL), publiquei aqui uma lista de 11 aliados essenciais para a vitória do governador. Estavam nessa relação: o vice-governador Ricardo Ferraço (então no PSDB, agora no MDB), o deputado federal Gilson Daniel (presidente estadual do Podemos), o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo (Podemos), o de Cariacica, Euclério Sampaio (então no União Brasil, agora no MDB), e o da Serra, Sergio Vidigal (PDT).

Ao darem contribuição pessoal decisiva para a vitória de Casagrande em 2022, todos eles fortaleceram também as próprias aspirações com vistas a 2026, não apenas por se manterem, com Casagrande, integrados à estrutura de poder estadual, como também para acelerarem, em próprio benefício, o andamento da fila – se Manato tivesse vencido, poderia se candidatar à reeleição em 2026.

Os prefeitos da Grande Vitória: Arnaldinho e Euclério

Os casos de Euclério e Arnaldinho são mais evidentes. Os dois são pré-candidatíssimos à reeleição (Euclério já o anunciou, enquanto Arnaldinho adia ao máximo o anúncio). Se mantidos à frente dos respectivos municípios da Grande Vitória, tanto um como o outro se habilitam politicamente a alçar pré-candidatura ao Governo do Estado, renunciando ao mandato em abril de 2026. Mais ainda se obtiverem votação esmagadora, particularmente em duas cidades onde isso pode ser considerado muito raro.

Vila Velha teve 2º turno em todas as eleições municipais realizadas após 2004 – justamente a única ocasião em que um prefeito (Max Filho) conseguiu reeleger-se na cidade. Cariacica teve 2º turno em todas após 2008. Uma votação consagradora, tanto para Euclério como para Arnaldinho, pode corresponder à passagem carimbada para um voo mais alto.

A questão partidária pode ser um momentâneo entrave – já que ambos estão em partidos controlados por potenciais adversários nessa concorrência interna rumo ao Anchieta, como já veremos. Mas o óbice é facilmente removível: prefeitos podem trocar de sigla sem perder o mandato a qualquer tempo. Uma vez reeleitos, poderão buscar se reacomodar onde for melhor para eles tendo em vista 2026.

Os prefeitos da Grande Vitória: Sergio Vidigal

Ainda na categoria “prefeitos aliados de Casagrande”, eu não descartaria de plano a possibilidade de Vidigal se animar a lançar candidatura ao Palácio Anchieta novamente em 2026, 20 anos depois de ter desafiado Paulo Hartung e perdido para ele em 1º turno. Primeiro porque não descarto nem sequer que Vidigal ainda possa ser candidato à reeleição este ano. Segundo porque, ainda que o candidato dele seja mesmo Weverson Meireles (PDT), eventual vitória do pupilo pode deixá-lo muito à vontade para voltar a sonhar com algo maior para si em 2026.

Sem mandato e sem o desgaste de estar na máquina, livre das cobranças e dos deveres inerentes ao cargo de prefeito da maior cidade capixaba, o líder máximo do PDT-ES pode encontrar tempo para se dedicar ao fortalecimento do partido e à construção de uma candidatura majoritária estadual, ao mesmo tempo em que mantém sua influência sobre o governo do maior colégio eleitoral do Estado e tem a garantia de que terá ali, no prefeito da cidade, seu melhor cabo em 2026.

Assim como Max Filho, Luciano Rezende e tantos outros, Vidigal é membro de uma geração de líderes políticos capixabas da idade de Hartung e Casagrande ou cerca de 10 anos mais jovens que foram simplesmente “engolidos” pela polarização entre os dois na última década. Vidigal bem que tentou em 2006… Mas a verdade é que, quando estavam no auge, ele, Max Filho, Luciano e outros mais não tiveram chance real de chegar lá, jamais viram o cavalo passar arreado… O apogeu político deles coincidiu com o dessa polarização entre Hartung e Casagrande.

Agora, sem nenhum dos dois no páreo, acredito que Vidigal ainda tenha condições de sonhar com uma nova (e derradeira) tentativa, pelo seu PDT.

Os presidentes de grandes partidos

Enquanto isso, em paralelo à corrida particular dos prefeitos, movimentos silenciosos são travados em outro âmbito, o partidário, por potenciais candidatos à sucessão de Casagrande unidos por um fato em comum: o de terem o controle das respectivas legendas no Espírito Santo. Nessa categoria, destaco três aliados do governador, embora o terceiro esteja paulatinamente se afastando desde o ano passado: o vice-governador Ricardo Ferraço e os deputados federais Gilson Daniel e Josias da Vitória.

Nos três casos, o fortalecimento pessoal tendo em vista a sucessão em 2026 passa direta e incontornavelmente pela gestão partidária. Ou seja, fortalecer a si mesmo e aumentar as próprias chances de viabilizar candidatura está condicionado a fortalecer a sigla sob seu comando e levá-la a alcançar o melhor resultado possível no pleito municipal de outubro.

Ricardo, Gilson e Da Vitória presidem, respectivamente, o MDB, o Podemos e o PP. Com um detalhe: os três comandam órgãos provisórios, não eleitos em convenção; estão ali porque foram indicados a dedo pelos respectivos caciques nacionais. Os três partidos, sobretudo PP e MDB, são grandes nacionalmente. No Espírito Santo, hoje, proporcionalmente, os três são ainda maiores, figurando no top five das maiores forças políticas do Espírito Santo, em alguns critérios e recortes.

Um deles é o número de prefeituras hoje sob seu comando. PP (14 prefeituras), MDB (11) e Podemos (9) só perdem hoje para o PSB de Casagrande (21) no ranking dos partidos que governam mais municípios capixabas. Para os próximos anos querem mais, lançando um número altíssimo de candidatos a prefeito no Estado e apostando em resultados estrondosos nas urnas em outubro.

Ricardo Ferraço

Diretamente saído do PSDB, Ricardo assumiu a presidência do MDB em outubro de 2023, por designação da direção nacional, como o nome de salvação e conciliação após os anos de imbróglio entre os grupos de Lelo Coimbra e Rose de Freitas. Pelas suas mãos, o partido já recuperou tamanho.

Hoje, segundo o próprio Ricardo, o MDB pretende lançar 23 candidatos a prefeito e 33 a vice-prefeito no Espírito Santo – com destaque para as reeleições de Euclério Sampaio em Cariacica e Guerino Balestrassi em Colatina e para a tentativa de retorno de Amadeu Boroto em São Mateus (caso consiga reverter na Justiça sua inelegibilidade).

Em abril de 2026, Casagrande renunciará ao cargo de governador para se habilitar a disputar uma das duas vagas do Espírito Santo em disputa no Senado. Como vice-governador, Ricardo assumirá no lugar dele; como governador por nove meses, estará apto e legitimado a disputar a reeleição, se assim quiser. Mas não necessariamente será o candidato com apoio declarado de Casagrande (nenhum dos dois jamais declarou qualquer tipo de compromisso nesse sentido).

É evidente que, para Ricardo, estar à frente de um partido forte, com o maior número de prefeitos e vereadores eleitos pelo Estado em 2024, será importante para turbinar a própria musculatura eleitoral daqui a dois anos.

Gilson Daniel

No caso de Gilson Daniel, os nove prefeitos que o partido tem hoje no Estado, com destaque para Arnaldinho e Wanderson Bueno em Viana, são pré-candidatos à reeleição. Mas a meta de Gilson é muito mais ousada: com sua intensa movimentação, o partido do ex-prefeito de Viana e ex-presidente da Amunes obteve um expressivo número de novas filiações na última janela partidária para vereadores (encerrada em 5 de abril) e no final do prazo de filiações de pré-candidatos (expirado em 6 de abril).

Hoje, por todo o Espírito Santo, o Podemos já tem mais de 100 vereadores com mandato (para se ter uma ideia, o PT tem 13). Além disso, Gilson lançará cerca de 35 candidatos a prefeito, inclusive em São Mateus e Linhares, além dos já citados municípios. Ele quer atingir a meta de eleger mais de 100 vereadores e pelo menos 15 prefeitos. Se conseguir alcançá-la, o Podemos se firmará como uma das três maiores legendas do Espírito Santo e, naturalmente, na condição de seu presidente estadual, o deputado se credenciará a pleitear algum cargo majoritário em 2026 (governador ou senador).

Em conversa recente com a coluna, Gilson afirmou que sua candidatura natural é a deputado federal novamente, renovou os votos de incondicional lealdade a Casagrande e enfatizou que não dará nenhum passo até lá em descompasso com o movimento político liderado pelo governador do Estado.

Da Vitória

Quanto a Josias da Vitória, tão logo tomou de Marcus Vicente a presidência do PP no Espírito Santo, em abril do ano passado, o deputado federal deu início a um processo de gradativo distanciamento em relação a Casagrande, de quem até então sempre fora muito próximo politicamente. Desde então, vem se desprendendo da órbita do governador.

Esse movimento não tem outro motivo senão o exposto até aqui: ao desligar-se cada vez mais do sistema político-planetário cuja estrela central é Casagrande, Da Vitória busca justamente construir o seu próprio caminho tendo em mente o pós-Casagrande, levando o poderoso PP para um movimento independente do Palácio Anchieta e conduzido por ele.

Prova maior disso é que, sob sua liderança, o partido já tem feito acordos e articulações que não apenas estão à margem das “diretrizes” do Palácio Anchieta como as contrariam. Na mais emblemática evidência, Da Vitória conduziu o PP desde o ano passado para o governo e o palanque de Pazolini em Vitória, em total desalinhamento com “o movimento político liderado por Casagrande”, cujo objetivo é derrotar o prefeito da Capital.

Ao mesmo tempo, assim como Ricardo e Gilson Daniel, Da Vitória não brincou em serviço nos primeiros meses deste ano – período crucial de pré-campanha, de filiações de vereadores e de potenciais pré-candidatos a prefeito e vice-prefeito. Para compor chapa com Pazolini em Vitória, filiou a agora presidente licenciada da Findes, Cris Samorini, para ficar em apenas um exemplo.

Em todo o Espírito Santo, o PP terá candidato a prefeito em 34 municípios, incluindo na Serra, com Audifax Barcelos (também filiado por Da Vitória, no fim do ano passado), em Guarapari, com Zé Preto (idem, no começo do ano), possivelmente em Cachoeiro, com Theodorico Ferraço, e talvez também em Vila Velha, com Neucimar Fraga.

Vale o mesmo raciocínio: um resultado maiúsculo em outubro dá ainda mais musculatura política para o marombeiro deputado com vistas a uma disputa majoritária em 2026. Enquanto isso, o PP vai ficando ali, no governo Casagrande, mas vamos ver até quando…

Marcelo Santos

Finalmente, como mais um aliado de Casagrande pode entrar nessa brincadeira, não se pode jamais perder de vista o caminhar sinuoso de Marcelo Santos (de saída do Podemos). Declarando-se sempre aliado do governador – e, de fato, tendo dado algumas provas disso nos últimos anos –, o presidente da Assembleia Legislativa tem dito, desde o fim de 2022, que o próximo degrau em sua ascensão política é ser candidato a deputado federal em 2026. Já há quem comece a duvidar.

Assim como o Podemos ficou pequeno para as aspirações de Marcelo, uma candidatura à Câmara pode ficar pequena para o tamanho do poder e da influência política que ele vem acumulando no tabuleiro capixaba, os quais vão muito além das paredes do Palácio Domingos Martins.

Em acordo com Gilson Daniel, Marcelo já recebeu a carta de anuência dos dirigentes do Podemos e moveu, na última segunda-feira (3), ação junto ao TRE-ES pedindo reconhecimento de justa causa para se desfiliar do partido sem perder o mandato na Assembleia. Vai conseguir.

Uma vez legalmente liberado, Marcelo estará em condições de concretizar uma articulação que pode ou não vingar, mas tenho informações seguras de que está realmente em curso: tomar para si a presidência do União Brasil no Espírito Santo por designação dos dirigentes nacionais da sigla, imensa em nível nacional, mas pequena no Estado – enquanto o atual ocupante do cargo, Felipe Rigoni, e o próprio Casagrande procuram brecar tal movimento.

Se o pulo do gato não der certo para Marcelo, opções não lhe faltarão: no início do ano, muito antes de sair do Podemos, ele tomou, por intermédio de aliados, o controle de outras duas siglas, se bem que ambas de pequeno porte: o Solidariedade e o PRD.

Tudo é parte desse projeto, em plena marcha, de expansão do poder político e da influência de Marcelo, hoje líder de um exército de vereadores, prefeitos e pré-candidatos em Cariacica e pelo interior do Estado, para não falar das centenas de comissionados subordinados à Mesa Diretora da Assembleia (no caso, ele). É um exército de potenciais cabos eleitorais.

E ainda tem o PT…

Por último, mas não menos importante, temos ainda o PT nesse jogo do pós-Casagrande entre seus aliados. Se o partido recuperar, ao menos em parte, o porte e o poder que gozou outrora no Espírito Santo, fica em condições reais de brigar por algo maior em nível estadual em 2026.

Bem, voltar a crescer não será tarefa difícil: o partido bateu no fundo do poço e, hoje, além de apenas 13 vereadores, só tem um vice-prefeito (Águia Branca) e nenhum prefeito no Espírito Santo. Então, partindo daí, só há para onde crescer… No horizonte, está uma possível candidatura do deputado federal Helder Salomão ou do senador Fabiano Contarato ao governo. O projeto será potencializado caso o PT volte com João Coser à maior vitrine política do Estado: a Prefeitura de Vitória.

Conclusão

Colhidos e proclamados os resultados das eleições municipais de outubro, não digo que Casagrande passará a servir cafezinho frio no Palácio Anchieta. Mas passará a servir café morno. A tendência é que, gradualmente, deixe de ser um fator de aglutinação do seu imenso rol de aliados com ambições próprias e legítimas.

É provável que, a partir de 2025, o tão falado “movimento político liderado por Casagrande” se dissolva em vários, com dois, três ou até mais de seus hoje aliados buscando, cada um a seu modo, cada um em sua raia, cada um à frente do próprio movimento, viabilizar candidatura a governador do Estado para ser o sucessor de Casagrande (com ou sem o apoio dele).

Os adversários de Casagrande também colocam as asas de fora

Enquanto isso, adversários de Casagrande também arregaçam as mangas.

Um exemplo disso é o deputado federal Evair de Melo, que desde 2023 confirma a intenção de concorrer ao Palácio Anchieta. Hoje no PP, o opositor de Casagrande pode migrar para o PL, segundo especulações, a fim de viabilizar esse plano – até por ser altamente bolsonarista.

O próprio PL, presidido no Estado por Magno Malta e opositor do governo Casagrande, tende a ter candidato próprio ao governo. Pode ser Evair, se ele migrar, mas ainda não está claro quem será – clara mesmo no PL, por enquanto, só a pré-candidatura de Gilvan da Federal a uma das duas vagas no Senado em 2026. Igualmente com o foco em 2026, o PL pretende concorrer com candidato próprio à prefeitura de todas as maiores cidades capixabas, sem exceção.

Um outro exemplo nessa categoria é Lorenzo Pazolini. Também não alinhado a Casagrande, ele se credencia a se lançar ao Governo do Estado por seu partido, o Republicanos, caso reeleito na Capital em outubro. Nesse contexto, até para ampliar as bases de lançamento e apoio a Pazolini pelo Estado, é fundamental o trabalho de expansão partidária conduzido pelo presidente da sigla e articulador político de Pazolini, Erick Musso.

Hoje, graças a um trabalho iniciado há alguns anos por Roberto Carneiro, o partido conservador está bem enraizado de norte a sul do Espírito Santo. No momento, com sete prefeitos, é o 5º partido à frente de mais municípios no Estado. Nesta eleição municipal, segundo o ex-presidente da Assembleia, o Republicanos terá candidato próprio a prefeito de 24 cidades capixabas, com chances reais de vitória em muitas delas.

A meta de Erick é eleger pelo menos 10 prefeitos, com prioridade, é claro, para Pazolini. Se este se reeleger e o partido se fortalecer na Grande Vitória e no interior, o delegado já terá, na largada, condições muito sólidas para concretizar candidatura ao Governo do Estado.


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