Projetos sobre Escola sem Partido são derrotados na Câmara de Vitória

Plenário da Câmara de Vitória. Foto: CMV

Em clima de Fla-Flu político, o projeto Escola sem Partido foi derrotado na Câmara de Vitória, em sessão extraordinária realizada na tarde desta quarta-feira (15). Após uma longa e conturbada discussão iniciada na sessão ordinária às 9h30, os vereadores rejeitaram o projeto apresentado pelo vereador Davi Esmael (PSD) em 2017, por 8 votos a 4, além de uma abstenção.

Em seguida, foi votado o projeto de Leonardo Monjardim (Patriota), apresentado em dezembro de 2022 e com objetivo semelhante. A proposta também foi rejeitada pelo plenário, por 8 votos a 3.

As sessões foram presididas pelo vereador Duda Brasil (União Brasil), vice-presidente da Mesa Diretora e também líder do prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos). O presidente, Leandro Piquet (Republicanos), faltou à sessão por motivo pessoal: o falecimento de um avô.

Votaram contra o projeto de Davi (8)

• Aloísio Varejão (PSB)
• Anderson Goggi (PP)
• André Moreira (PSol)
• Chico Rosken (Podemos)
• Karla Coser (PT)
• Luiz Paulo Amorim (Solidariedade)
• Maurício Leite (Cidadania)
• Vinicius Simões (Cidadania)

Votaram a favor do projeto de Davi (4)

• André Brandino (PSC)
• Davi Esmael (PSD)
• Leonardo Monjardim (Patriota)
• Luiz Emanuel Zouain (Cidadania)

Obs: O vereador Dalto Neves (PDT) se absteve. Duda Brasil não votou, por presidir a sessão.

Votaram contra o projeto de Monjardim (8)

• Aloísio Varejão (PSB)
• Anderson Goggi (PP)
• André Moreira (PSol)
• Chico Rosken (Podemos)
• Karla Coser (PT)
• Luiz Paulo Amorim (Solidariedade)
• Maurício Leite (Cidadania)
• Vinicius Simões (Cidadania)

Votaram a favor do projeto de Monjardim (3)

• Davi Esmael (PSD)
• Leonardo Monjardim (Patriota)
• Luiz Emanuel Zouain (Cidadania)

Obs: Dalto Neves e André Brandino preferiram não votar. Duda Brasil não votou, por presidir a sessão.

Atmosfera

Acaloradas e tumultuadas, as sessões foram assistidas in loco por apoiadores e críticos do projeto, que lotaram as galerias do plenário. O clima de acirramento e de paixão política foi tão intenso que as duas “torcidas” precisaram ser separadas: de um lado das galerias, ficaram os defensores do projeto; o outro foi reservado para aqueles contrários à matéria.

Antes do debate entre os vereadores, durante a Tribuna Popular, houve uma sucessão de discursos, também acalorados, feitos pelos representantes dos dois lados, incluindo professores e representantes do movimento Escola sem Partido.

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