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Wifala Harmony Hotel: onde a criatividade arquitetônica encontra o Vale Sagrado

O Wifala Harmony Hotel une arte, natureza e hospitalidade no Vale Sagrado, destacando-se como um ícone de arquitetura orgânica e turismo sustentável no Peru

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Se você considera a acomodação como parte da experiência de viajar, te apresento o Wifala Harmony Hotel, um hotel com arquitetura diferenciada, cheio de criatividade feito especialmente para você!

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Acordar no Vale Sagrado com as montanhas do Peru como moldura e atravessar jardins onde pequenas cúpulas e janelas circulares revelam quartos que mais parecem esculturas habitáveis. Esse cenário é o Wifala Harmony Hotel, pousado em Urubamba, que vem chamando atenção tanto por sua localização estratégica quanto por um projeto arquitetônico orgânico e pouco convencional – curvas, cúpulas e volumes que lembram um vilarejo de conto moderno, integrando-se à paisagem andina.

O hotel funciona como um refúgio criativo: quartos com pátios e vista para o jardim, áreas comuns desenhadas para relaxar depois das trilhas, restaurante com pratos locais e um terraço onde o pôr do sol pinta as montanhas ao redor. Para viajantes que buscam algo além do quarto padronizado, a experiência aqui é sensorial — arquitetura, comida e natureza conversam em vários tons.

Por que a arquitetura do Wifala merece destaque

Ao contrário das fachadas tradicionais coloniais ou dos hotéis-boutique encravados em antiguidades, o Wifala aposta numa estética orgânica e minimalista, com formas arredondadas que fluem como se tivessem nascido do próprio terreno. Esse tipo de arquitetura — que prioriza formas curvas, integração com o entorno e soluções pouco convencionais — transforma a estadia numa espécie de passeio artístico: cada canto é um detalhe a ser descoberto. Visitantes e guias locais frequentemente citam o caráter singular do projeto como um dos motivos para se hospedar na região.

Tudo é obra dele!

Ernesto Sánchez é engenheiro civil, idealizador, designer e proprietário do Wifala Harmony Hotel, um belíssimo exemplo de arquitetura orgânica no Vale Sagrado, no Peru.

Ele não apenas fundou o hotel, como também teve participação ativa no projeto e na execução da construção. Após participar de um workshop em bioarquitetura e técnicas como o ferrocimento — inclusive em um curso na Bolívia — ele levou esse conhecimento para desenhar cada detalhe do hotel, com inspiração na natureza e na filosofia de Gaudí.

Além disso, além da criação arquitetônica, Ernesto se envolveu pessoalmente no desenvolvimento dos ambientes sensoriais do hotel — cada um dos 13 quartos (incluindo duas suítes) foi cuidadosamente idealizado, muitos com nomeações e referências à cosmovisão andina. Ele explica o conceito do lugar como algo que respeita e se integra à natureza, transformando a estadia em uma experiência viva e sensorial.

Os quartos são equipados com escritório, vistas fabulosas para os jardins internos e externos, banheiro privativo, TV, wi-fi, roupa de cama e toalhas. Também oferece um restaurante neoandino, que serve café da manhã, almoço e jantar, um bar com drinks e um spa relaxante. Além de terraços, sala acústica multiuso, lounges e uma relaxante piscina aquecida.

Labirinto humanizado

Uma obra na parede do Wifala chamou minha atenção: um labirinto, feito diretamente na parede, cercado por quinze mãos que formam um círculo perfeito. O desenho do labirinto representa os desafios e obstáculos enfrentados durante a construção do hotel. As mãos são dos trabalhadores que ergueram o Wifala, registradas como um tributo à sua dedicação. Mais abaixo, discretamente, está a marca da mão do próprio Sr. Ernesto Sánchez. Um gesto simples, mas profundamente humano, que eterniza o valor de cada pessoa que contribuiu para tornar esse sonho realidade.

O Wifala no roteiro: o que fazer por perto

Urubamba é porta de entrada para as ricas experiências do Vale Sagrado: mercados artesanais, salinas de Maras, os terraços de Moray e a viagem rumo a Machu Picchu. Inclusive, os terraços de Moray estão retratados em uma das salas sociais do Wifala

Depois de um dia de passeios, voltar a um hotel com arquitetura tão singular é uma terapia: jardins, lareira, restaurante e espaços pensados para socializar como a piscina completam o pacote.

O Wifala Harmony faz parte do programa Viagens Sustentáveis, o que significa que toma medidas adicionais para que a estada dos hóspedes seja mais sustentável e, portanto, gere menos impacto na natureza.

Dicas práticas para aproveitar o Wifala

  • Reserve com antecedência: acomodações de caráter único costumam ter poucas unidades e esgotam rápido na alta temporada.
  • Leve roupas em camadas: as noites andinas podem ser frias, mesmo em hotéis aconchegantes.
  • Aproveite para fotografar com calma: fachadas curvas, janelas redondas e jardins compõem fotos únicas — porém respeite áreas privadas e a tranquilidade dos outros hóspedes.
  • Combine a estadia com visitas a sítios arqueológicos do Vale para entender a fusão entre arquitetura contemporânea e patrimônio ancestral que o Peru oferece.

Geylla Sall

Geila Salomão Santos ou Geylla Sall. Mineira de certidão, capixaba de coração. Publicitária, jornalista e apaixonada por viagens. Sempre que posso fujo de casa e vou daquiprali, dalipralá, daquidali... Conheço as 78 cidades do estado onde moro, o Espírito Santo, quero conhecer todos os "27" estados brasileiros e o máximo de países que eu puder. Meu sonho de consumo sempre foi ter rodar o mundo num motorhome. Como diz Amyr Klink "um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir".

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