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Coluna Vitor Vogas

Agora é oficial: Vidigal anuncia o caminho do PDT na eleição da Serra

A própria convenção do PDT alimentou até o último momento o suspense sobre quem será o candidato do PDT: Weverson ou Vidigal. Prefeito deu a resposta

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Sergio Vidigal e Weverson Meireles. Crédito: Reprodução Facebook

Sergio Vidigal e Weverson Meireles. Crédito: Reprodução Facebook

Agora é oficial. Na convenção do PDT na Serra, realizada na noite desta segunda-feira (5), o prefeito Sergio Vidigal confirmou em definitivo aquilo que havia anunciado no dia 16 de março: ele não será candidato à reeleição. O candidato dele e do PDT à Prefeitura da Serra é mesmo Weverson Meireles, afilhado político e ex-chefe de gabinete do prefeito.

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“Estamos fazendo um novo ciclo na política”, justificou Vidigal.

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A própria convenção do PDT alimentou até o último momento o suspense sobre uma possível reviravolta. A dúvida de que Vidigal poderia assumir a candidatura foi mantida no ar pela equipe de marketing do prefeito em cada detalhe da organização do evento, do convite para a convenção às falas dos mestres de cerimônia e de quase todos que subiram ao palanque para discursar antes dos dois.

Vidigal justificou a estratégia como uma forma de proteger o projeto e a candidatura de Weverson de investidas de adversários, inclusive no campo jurídico: “Não houve suspense. Foi uma medida para que a gente pudesse proteger o nosso projeto”.

Sem citar diretamente seu arqui-inimigo político – o ex-prefeito Audifax Barcelos (PP), adversário agora de Weverson –, mas fazendo pontaria nele, Vidigal fez menção a várias ações movidas contra ele. Segundo o prefeito, alimentar a dúvida foi uma forma de impedir que Weverson começasse a ser vítima de ataques inclusive na Justiça por parte do adversário. “Antes fosse meu inimigo, mas [isso é feito] por aquele que ceava comigo e dormia comigo na minha casa. Então, quis fazer essa proteção.”

Apesar da estratégia de manter o suspense até o limite a fim de confundir os adversários, Vidigal afirmou que “não poderia, em hipótese alguma, tomar uma decisão que não fosse essa”, até por uma questão de coerência e manutenção da própria palavra, algo que, segundo ele, falta mesmo a grande parte dos políticos, mas é uma marca do PDT:

“Muitos diziam: ‘Ele é político. Está fazendo uma coisa agora e vai fazer outra depois’. É verdade: algumas dessas pessoas denegriram a classe das pessoas que estão na vida pública. Mas o PDT tem uma qualidade: o PDT diz uma coisa de manhã e, de noite, diz a mesma coisa. Não importa se a caminhada será mais dura. O importante é a certeza da vitória no final da caminhada”.

Vidigal defendeu que é preciso renovar a política da Serra e iniciar um novo ciclo, mas de modo seguro e responsável, fundindo juventude e inovação com experiência, sabedoria e competência:

“A qualquer momento era preciso isso acontecer. E antes acontecer com alguém capaz, qualificado, em condições de governar, do que algum desses que aparecem aí querendo governar sem a menor qualificação”, disse o prefeito, emendando que a Serra não pode cair nas mãos de “aventureiros”. Aí a indireta foi para outro grande adversário de Weverson, o deputado estadual Pablo Muribeca (Republicanos).

Vidigal chamou Weverson de “filho do coração”. Dirigindo-se ao pai do seu pupilo, falou: “Ele não é meu filho biológico. Mas pode ter certeza que, de coração, ele é meu terceiro filho”.

Realizada em um grande cerimonial no bairro Chácara Parreiral, a convenção do PDT na Serra atraiu um público enorme. Os organizadores falaram em 12 mil pessoas (número certamente superestimado). Mas tinha muita gente mesmo.


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