Alexandre Brito
Nem sempre precisamos responder na hora: aprenda a dar limites
Nem sempre precisamos responder de imediato. Aprender a impor limites e respeitar o próprio tempo é essencial para uma comunicação mais saudável
Precisamos normalizar o fato de que nem sempre daremos respostas imediatas, principalmente por mensagens, pois nem sempre estamos disponíveis ou dispostos ao diálogo.
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Vivemos em uma sociedade em que a velocidade da comunicação e a quantidade de mensagens aumentaram, mas isso não significa que a qualidade tenha seguido o mesmo ritmo. Uma comunicação de qualidade exige tempo e espaço. Além disso, o respeito é essencial para uma comunicação não violenta e saudável.
Você não precisa responder às pessoas se não estiver em um bom momento ou em uma situação adequada para conversar. Afinal, ninguém deve ser escravo da expectativa alheia por uma resposta instantânea.
Para lidar com essa situação, você pode sinalizar que não pode responder naquele momento. Isso pode ajudar o outro a entender limites — e é ainda melhor se for feito de maneira educada e gentil. E, claro, vale lembrar que a ausência de uma resposta também pode ser uma resposta!
No entanto, isso não significa adotar uma postura esnobe ou mal-educada, muito menos ignorar compromissos. Trata-se de compreender que um pouco mais de calma e paciência pode fazer a diferença entre viver e adoecer em um mundo que espera que estejamos sempre disponíveis 24 horas por dia.
Vivemos em um mundo onde somos consumidos na mesma proporção em que consumimos.
Antes de responder, respire! Termine o que estava fazendo! Cuidado com distrações que podem gerar ansiedades desnecessárias. Ainda que você sinta a obrigação de responder imediatamente, é importante saber qual é o seu melhor momento para isso.
Essa lição não vale apenas para os outros.
Aprenda também a lidar com a espera por uma resposta. Saiba administrar os dois lados da comunicação e entenda que isso faz parte da convivência. Nem tudo deve ser levado para o lado pessoal!
E lembre-se: o cuidado consigo mesmo é um ato revolucionário! Muitas vezes, a psicoterapia pode ser uma grande aliada nesse processo.
Faz sentido?
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