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Eleições: ‘Quem ganhar leva’, afirma o Alto-Comando do Exército
Segundo reportagem do Estadão, após sofrer pressão internacional, os militares decidiram não intervir nas eleições
O Alto-Comando do Exército Brasileiro informou que independente do resultado das eleições deste domingo, ‘quem ganhar leva’ o cargo de chefe do executivo. Ao todo, 16 oficiais-generais da cúpula das forças armadas indicaram que vão reconhecer o anúncio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a respeito do ganhador nas urnas. Ou seja, o exército não vai intervir no resultado das eleições. As informações foram publicada no site do Estadão.
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A afirmação vem após pressão internacional do exército americano que recomendou ao exército brasileiro que se afaste de qualquer confusão eleitoral. A posição da elite das forças armadas também é uma resposta aos apoiadores do presidente. Isso porque semanas atrás, eleitores de Jair Bolsonaro indicaram que existe fraude nas urnas e o resultado pode ser diferente. A eleição acontece neste domingo (02) em todos os colégios eleitorais do Brasil.
O Estadão aponta um certo afastamento dos militares da cúpula das forças armadas da auditoria das urnas pedida por Bolsonaro. Essa posição dos militares enfraquece o impacto da auditoria das urnas. O exército não deve entrar no mérito de atestar ou reprovar a confiança nas eleições.
No entanto, a auditoria acontecerá mesmo assim, em uma sala do Ministério da Defesa. Os militares vão monitorar os testes de integridade das urnas, em 641 aparelhos. A auditoria foi autorizada pelo TSE.
Caso haja alguma dúvida a respeito das eleições sobre a sua legitimidade, os oficiais do Alto Comando não irão se manifestar. Caso haja qualquer questionamento a respeito das eleições, os militares avisam que terá de ser feito por meios legais e jurídicos.
A preocupação internacional com o resultado das eleições brasileiras é tanta que até o presidente dos EUA, Joe Biden, já se prepara para reconhecer publicamente o ganhador nas urnas. No entanto, Biden foi recomendado pelo senado americano a rever a relação com o Brasil caso haja atos antidemocráticos no país.
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