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Covid já afastou mais de 1,1 mil servidores de Vitória e Vila Velha em 2022

Cenário é reflexo da expansão da variante ômicron no Espírito Santo. Apenas nessa quarta-feira mais de 18 mil casos foram registrados

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Casos de Síndrome Covid afastou mais de 1,1 mil servidores de Vitória e Vila Velha em 2022. Foto: Pexels

Casos de Síndrome Covid afastou mais de 1,1 mil servidores de Vitória e Vila Velha em 2022. Foto: Pexels

Mais de 1,1 mil servidores públicos de Vitória e Vila Velha foram afastados pela covid-19 nas primeiras semanas de janeiro de 2022. Assim como no setor privado, as prefeituras da Grande Vitória também enfrentam com dificuldade o avanço da variante ômicron no Espírito Santo.

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Os números, inclusive, são bem maiores do que foi registrado pelo governo do Estado. Na última terça-feira (25), a pedido do Portal ES360, a Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger) informou que dos mais de 52 mil servidores públicos ativos do Executivo capixaba, apenas 39 foram afastados em decorrência da covid-19.

Em Vila Velha, por exemplo, dos 9.068 servidores ativos, 617 foram afastados (6,80%) entre o dia 1º e 26 de janeiro. Destes, 200 são profissionais da Saúde que atuam nas 20 Unidades de Saúde do município. Apesar do cenário, o município garante que nenhuma consulta eletiva foi suspensa.

“Neste momento, a Secretaria Municipal de Saúde vem absorvendo as demandas nas Unidades que podem dar suporte (que estão com as equipes mais completas), reagendando os atendimentos que podem aguardar (eletivas) e os casos com maior necessidade vão ser atendidos pelas UPAS. A priorização neste momento é de atendimento aos sintomáticos respiratórios”, frisou o município.

Já em Vitória, nos 23 primeiros dias do mês, 504 funcionários públicos requereram afastamento médico em decorrência da covid-19. O número representa 4,62% dos 10.904 servidores ativos. Em nota, o município destaca que parte dessas pessoas já retornaram aos seus postos e que avalia diariamente o cenário pandêmico e epidêmico, podendo adotar medidas adicionais em caso de agravamento da atual situação.

Na Serra, a prefeitura disse apenas que dos 9 mil servidores ativos, 1.102 estão afastados por motivos de saúde. Diferentemente dos demais municípios, a administração municipal se limitou a dizer que não é possível saber a causa do afastamento, “tendo em vista a ética médica que impede o registro do CID”.

A nota esclarece que a prefeitura publicou nessa terça-feira (25), o decreto 2.288/2022, sobre o dever de vacinação contra a covid-19 dos servidores da administração direta e indireta, empregados públicos e estagiários. Na resolução, considera-se imunizado quem possuir e comprovar que está com o esquema vacinal primário completo, primeira e segunda doses. A recusa, sem justa causa, pode caracterizar falta disciplinar, passível das sanções dispostas no Estatuto do Servidor na Lei 2.360/2001 e normas equivalentes.

A prefeitura de Cariacica também foi procurada pela reportagem. Porém, até o fechamento desta matéria, não respondeu aos questionamentos.

81% das indústrias registraram afastamentos no ES

Uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), por meio do Instituto de Desenvolvimento Industrial do Espírito Santo (Ideies), revelou nesta terça-feira (25) que 81% das empresas que participaram do levantamento tiveram algum colaborador afastado pela covid-19 ou Influenza.

A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 20 de janeiro e ouviu 152 indústrias capixabas. Dos casos registrados, 53% foram contabilizados na primeira quinzena de janeiro e 28% há mais de duas semanas.

Das empresas que registraram afastamentos entre 1º e 15 de janeiro, 47% informaram que a ausência dos colaboradores não impactou na atividade do negócio; enquanto 30% informaram ter impactado, mas com redução não significativa das atividades; e 22% disseram ter impactado, com redução significativa das atividades da empresa.

Ja entre as empresas que tiveram colaboradores afastados nas últimas duas semanas e que apresentaram redução de atividade, 40% informaram que, para lidar com os efeitos dos afastamentos, reduziram a produção; 36% atrasaram o prazo de entrega e 31% não realizaram ações neste sentido.

Confira aqui a pesquisa completa.


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