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Política Nacional de Resíduos Sólidos completa 14 anos: o que mudou?

Política Nacional de Resíduos Sólidos completa 14 anos, destacando avanços na organização e profissionalização dos catadores de materiais recicláveis

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O procurador-chefe do MPT-ES Estanislau Tallon detalhou sobre as mudanças na Política Nacional de Resíduos Sólidos.

O procurador-chefe do MPT-ES Estanislau Tallon detalhou sobre as mudanças na Política Nacional de Resíduos Sólidos.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos celebra 14 anos de implementação, marcando uma jornada de luta e reconhecimento para catadores de materiais recicláveis e progressos na sustentabilidade ambiental.

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Em entrevista ao EStúdio 360, o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho, Estanislau Tallon Bozi, explica que, desde a criação da política, houve uma transformação significativa na organização e formalização da categoria.

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A profissionalização dos catadores trouxe benefícios como a diminuição dos acidentes de trabalho e a inserção no Seguro Social. Hoje, muitos catadores fazem parte de associações e cooperativas, o que proporciona acesso à proteção do INSS, seja como empregados ou autônomos.

Conscientização e mudança cultural

Embora ainda existam desafios, a conscientização da população sobre a importância da separação de resíduos tem crescido gradualmente. A educação sobre a correta destinação dos resíduos é essencial para apoiar o trabalho dos catadores.

A mudança cultural em relação ao lixo é lenta, mas necessária para melhorar a qualidade de vida nas cidades e proteger o meio ambiente. A distinção entre resíduos recicláveis e não recicláveis é crucial para facilitar o trabalho dos catadores.

Muitas prefeituras e empresas privadas colaboram com associações de catadores, entregando resíduos já separados, o que torna o processo mais eficiente e seguro. Essa prática evita que os catadores precisem revirar sacolas nas ruas, minimizando riscos de acidentes com materiais perigosos.

Lixões e aterros sanitários

Um dos grandes desafios da Política Nacional de Resíduos Sólidos é a erradicação dos lixões. No Espírito Santo, o número de municípios com lixões reduziu significativamente, mas ainda existem pontos críticos a serem tratados.

O procurador-chefe ainda pontua que a diferença entre lixões e aterros sanitários é grande: enquanto os lixões são locais sem controle, os aterros são espaços gerenciados que minimizam impactos ambientais e sanitários.

A região da Grande Vitória apresenta um bom quadro geral, mas a coleta seletiva ainda precisa ser ampliada. Guarapari, por exemplo, é um município que ainda enfrenta desafios com lixões. A erradicação desses locais é fundamental para a dignidade dos catadores e para a saúde pública.

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