TV Capixaba
Pneumonia é uma das principais causas de internação no Sudeste
Médica pneumologista explica como identificar pneumonia em idosos e jovens, os sinais de alerta e as diferenças nos sintomas
No Brasil, a região Sudeste lidera o número de internações por pneumonia, sendo a maioria dos casos composta por idosos acima de 80 anos. No Dia Mundial da Pneumonia, o EStúdio 360 entrevistou a médica pneumologista Jéssica Polese para esclarecer dúvidas sobre os sintomas, riscos e tratamentos da doença. Em entrevista ao Estúdio 360, a doutora Polese ressaltou a gravidade da pneumonia, especialmente em pessoas com imunidade comprometida.
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Segundo a médica, a pneumonia é uma das principais causas de morte entre idosos e jovens com doenças preexistentes. “A gravidade da doença varia conforme as condições de saúde do paciente”, destaca Polese, explicando que idosos e pessoas com problemas imunológicos apresentam maior risco de complicações graves.
Principais sintomas e sinais de alerta da pneumonia
Os sintomas comuns de pneumonia incluem febre, tosse e catarro, mas esses sinais podem não ser tão claros em idosos. Em entrevista ao EStúdio 360, a doutora Polese ressaltou que os idosos costumam apresentar sintomas mais sutis, como perda de apetite, desorientação e sonolência, que podem indicar uma infecção séria. Já em adultos jovens, os sintomas são mais evidentes, como febre alta e dificuldade para respirar, o que facilita a identificação precoce da doença.
Polese alerta que, independentemente da faixa etária, a pneumonia pode evoluir rapidamente, especialmente se houver uma infecção viral inicial, como gripe, que facilita a instalação de bactérias nos pulmões.
Diferença entre pneumonia viral e bacteriana
Segundo a doutora Polese, a pneumonia pode ser causada tanto por vírus quanto por bactérias, e o tratamento muda conforme o tipo de infecção. Em muitos casos, uma infecção viral precede a pneumonia bacteriana, o que aumenta a gravidade e a necessidade de antibióticos. “É comum que um vírus abra caminho para uma infecção bacteriana, especialmente em pacientes já debilitados”, explicou a pneumologista em entrevista ao EStúdio 360. Ela destaca que a pneumonia bacteriana requer tratamento imediato com antibióticos para evitar complicações, como a septicemia.
Diagnóstico e tratamento precoce da pneumonia são essenciais
Para a doutora Polese, um diagnóstico rápido pode evitar internações prolongadas. Em quadros leves, o tratamento domiciliar costuma ser suficiente. No entanto, idosos e pacientes com sintomas mais graves podem precisar de internação. “Em casos críticos, a internação em UTI é indicada para monitoramento intensivo e cuidados especializados”, afirma Polese.
Ela lembra que o uso correto dos antibióticos é fundamental, e o tratamento só deve ser iniciado após a confirmação de uma infecção bacteriana, a fim de evitar a resistência antimicrobiana.
Prevenção com vacinas é fundamental
Para evitar pneumonia, as vacinas contra a gripe e o pneumococo são recomendadas, principalmente para grupos de risco. Em entrevista ao EStúdio 360, a pneumologista lembrou que fumantes também têm maior chance de desenvolver a doença, pois apresentam maior vulnerabilidade pulmonar.
Polese alerta ainda sobre a importância de identificar os sinais de pneumonia em crianças, que também são vulneráveis a infecções respiratórias. Ela reforça que o tratamento infantil é geralmente eficaz, mas requer acompanhamento médico.
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