TV Capixaba
Pesquisadores desenvolvem prótese robótica em projeto da Ufes
Projetada para ajudar pessoas amputadas a realizarem tarefas simples, a prótese promete ser um avanço significativo em acessibilidade
Pesquisadores do laboratório de telecomunicações da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) estão desenvolvendo uma prótese de mão revolucionária. Projetada para ajudar pessoas amputadas a realizarem tarefas simples do cotidiano, essa prótese promete ser um avanço significativo em acessibilidade. O professor de engenharia elétrica Camilo Arturo e o diretor-geral da Fapes, Rodrigo Varejão, deram detalhes dessa inovação no EStúdio360, programa da TV Capixaba/Band.
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A primeira versão do dispositivo foi criada na Colômbia e possui. O dispositivo dispõe de 14 graus de liberdade, acionados por um único motor. A prótese é única por utilizar tendões flexíveis e rígidos, imitando a estrutura natural da mão humana. Isso permite um controle eficiente com consumo energético reduzido. O dispositivo possui movimentos de flexão, extensão, abdução e adução dos dedos.
Uma das principais vantagens dessa prótese é o seu custo. Utilizando tecnologia de impressão 3D e sistemas de atuação simples, a prótese está sendo desenvolvida com um custo entre R$ 2.000 e R$ 3.000. Em comparação, próteses comerciais mais avançadas podem custar até R$ 70.000. Essa acessibilidade financeira é crucial para tornar a tecnologia disponível para populações vulneráveis.
Testes
O projeto está avançando para a fase de testes com usuários reais. A parceria com o Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (CREFES) permitirá que pessoas entre 20 e 50 anos utilizem e avaliem a prótese. Os pesquisadores coletarão dados para aprimorar o dispositivo, focando em melhorias mecânicas e participativas.
Interessados em participar dos testes podem entrar em contato com a Ufes. O projeto contempla um comitê de ética para garantir a segurança e o bem-estar dos participantes. Além disso, o laboratório de telecomunicações está aberto para colaborações.
Prótese
A prótese utiliza sinais de eletromiografia e sensores de pressão para identificar e executar os movimentos desejados pelo usuário. O uso de machine learning está sendo explorado para melhorar o controle do dispositivo. O treinamento dos usuários é essencial para garantir a eficácia da prótese, com protocolos de validação sendo desenvolvidos em parceria com o CREFES.
O projeto tem um horizonte de desenvolvimento de três a quatro anos, período em que se espera alcançar um protótipo comercialmente viável. A meta é criar um dispositivo que possa ser transferido para startups ou empresas interessadas em sua comercialização, ampliando o impacto positivo na vida das pessoas amputadas.
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